Total de visualizações de página

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O Motociclista Padre Armando Cesário Lima  passeia pela Santana de 1950 com sua moto,
uma americana BSA.




Padre Armando também jogava futebol e tinha uma intensa vida social no Município. A preocupação com o progresso de Santana e de Joselândia é vista em documentos onde ele aparece por exemplo como sócio fundador da Cia de Força e Luz de São José do Carrapicho, ou da Cia Viação Santanense. Nesta última empresa, da linha de ônibus Santana-Lafaiete, fundada em 1952 foram sócios entre outros, José Pereira Dutra, ( Zé do Oscar) Antônio Nogueira de Oliveira ( sr Totonho) e dona Cristina de Souza Costa. As contribuições de Padre Armando (nascido e enterrado em Ressaquinha, são tantas para Santana dos Montes que ele é uma pessoa inseparável de nossa história. Padre Armando faz parte nosso PATRIMÔNIO CULTURAL imaterial.

Fonte: Jornal Santana hoje, Morro do Chapéu , ano 9 nº 77, setembro 2009, Editor responsável, sec. cultura José Geraldo(Bolão).



Em visita pastoral feita em 1824, juntou ao provimento de visita a seguinte certidão sobre a capela de Santo Amaro:

"A capela curada de Santo Amaro, distante da Matriz 3 léguas, com 910 almas e 95 fogos. Foi visitada por Comissão e crismaram-se 1.320 pessoas; tem três altares incompletos, com o forro do corpo da capela-mor por forrar; pia-batismal em pedra e sem grades e vasos de Santos Óleos de estanho; o telhado precisa de conserto, tem ornamentos suficientes"101

A igreja, construída de pedra, domina o largo do antigo arraial, imponente com duas torres e pórtico em pedra, encimado por um ostensório, também em pedra. No interior do templo, além do altar-mor no presbitério, junto ao tansepto, na nave, estão dois altares laterais. Todos os altares são de retábulo simples, talvez o ornamento estaria na primitiva pintura, coberta por tinta-a-óleo branca. No camarim do altar-mor está a bela imagem do padroeiro Santo Amaro (São Mauro, beneditino). Apesar da predominância de imagens de gesso, feitas em série, nos altares, ainda encontramos alguma em madeira, provavelmente do século XVIII, como, por exemplo, no altar-mor, além do padroeiro, nos nichos laterais podemos observar um São José de botas, Santo Antônio, crucifixo e castiçais (conjunto da banqueta) em madeira policromada, destacando-se o douramento, muito bem conservados. No altar lateral, do lado da Epístola, uma imagem de vulto Nossa Senhora das Dores, de roca, e um São Sebastião num dos nichos laterais. Na sacristia tem um arcaz, com sete gavetões, também repintado com tinta-a-óleo.

O antigo distrito queluziano de Santo Amaro do Camapuã (atual cidade de Queluzito), foi um dos primeiros povoados que se formaram em torno do antigo arraial do Campo Alegre dos Carijós.
Pela lei provincial n°. 907, de 8 de junho de 1858, criou-se a freguesia, elevada a colativa em 1861. Em 31 de dezembro de 1943, pelo decreto-lei n° 1.058, mudou-se a denominação de Santo Amaro para Queluzito. Com este nome foi criado o município, em 1962.102

Entre muitos, exerceram a capelania de Santo Amaro o Revmos. Srs.:

-1732 - Paulo Moreira -
-1748 - João de Magalhães
-1773 - Vicente lgnácio da Silva, até setembro de 1799.
-1801 - Manoel Júlio Ribeiro
-1821 - Francisco de Paula Pereira, em dezembro de 1821 já se encontrava no cargo.
           - Manoel Vieira da Cruz

Fonte:
AEAM -Livro de registro de batizados da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Queluz - Prat. I n° 15 pp. 57
BARBOSA Waldemar de Almeida - "DICIONÁRIO HISTÓRICO-GEOGRÁF1CO DE MINAS GERAIS" - Belo Horizonte, 1971 - pp. 395.
Padre Achuilles Ronsini, havia sido nomeado para a Paróquia de Santana do Morro do Chapéu, porém a freguesia já estava provida em 3 de janeiro de 1899 foi nomeado para Carandaí- MG


A Primeira Biblioteca


Graças ao Sr. Farmacêutico Elov Evangelista Vaz de Lima, é que bem antes de muitas comunas mineiras, Carandaí teve sua primeira Biblioteca pública, inaugurada sob os auspícios do Sr. Napoleão Reis  fundador da Biblioteca Laminense (famosa Biblioteca em Lamim, MG). A biblioteca receberia do mesmo Sr. Reis as duplicatas disponíveis. O Conselho fiscal teve a seguinte composição: Padre Achilles Ronsini como presidente. Abílio Rodrigues Pereira, vice-presidente, Policarpo Rocha, tesoureiro, e três secretários, primeiro (Elov Evangelista Vaz de Lima). segundo (João Rocha) e terceiro (Sophronimo Augusto de Gouveia).

Fonte: Livro História do Município de Carandaí, autor: professor João Paulo Ferreira de Assis.

Luiz Henriques dos Reis ( Capitão)  X  Maria Joaquinha


Desse consórcio nasceram 8 filhos , seu terceiro filho; Gabriel Henriques dos Reis casou-se com Philomena Augusta de Assis, moradores da Fazenda do Carrapato ela filha de José Lopes de Faria  e Adelaide Cristina de Assis.
Seu 2º Filho, Padre Randolpho Henriques dos Reis, Clérico Secular do Habito de São Pedro


Fonte: Livro ; Caminhos do cerrado, a trajetória da família pereira Brandão, Autor: Dr: Eduardo Carvalho Brandão. 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

COMARCA DE QUELUZ

Fonte: "Almanak. Administrativo, Civil e Industrial da Província de Minas Geraes do anno de 1874 para servir no anno de 1875.Organisado e redigido por Antônio de Assis Martins. Ouro Preto. 
Typographia de J.F. de Paula Castro. 1874."  
Arquivo Público Mineiro


Município de Cidade de Queluz - Sede da Comarca

1-Freguezia e Districto de N. S. da Conceição de Queluz (Atual Conselheiro Lafaiete)
2-Districto de Santa'Anna do Morro do Chapéu (Atual Santana dos Montes)
3-Freguezia e Districto da Capella Nova das Dores (Atual Capela Nova)
4-Districto de N. S. da Glória (Atual Caranaíba)
5-Freguezia e Districto de Santo Amaro (Atual Queluzito)
6-Districto de S. Caetano do Paraopeba (Atual Casa Grande)
7-Freguezia e Districto de Santo Antônio da Itaverava (Atual Itaverava)
8-Districto do Carrapicho (Atual Joselândia)
9-Freguezia e Districto de Cattas Altas de Noruega (Atual Catas Altas da Noruega)
10-Freguezia e Districto de N.S. das Grotas do Brumado, de Suassuhy (Atual Entre Rios de Minas)
11-Freguezia e Districto de S. Braz de Suassuhy (Atual São Braz de Suaçuí)
12-Districto de Redondo (Atual Congonhas)
13-Freguezia e Districto do Lamim (Atual Lamim)
14-Município da Cidade do Bomfim (Atual Bomfim)
15-Districto do Rio Manso (Atual Rio Manso)
16-Freguezia e Districto de S. Sebastião do Itatiaiossui (Atual Itatiaiauçu)
17-Districto de N.S. das Dores da Conquista (Atual Capela Nova)
18-Districto do Brumado (Atual Brumadinho)
19-Freguezia e Districto de N. S. da Piedade dos Geraes (Atual Piedade dos Gerais)
20-Districto da Capella Nova do Desterro (Atual Entre Rios de Minas)
21-Freguezia e Districto de N.S. das Necessidades do Rio do Peixe (Atual Piracema)
22-Districto de N. S. da Conceição do Pará (Atual ?)
23-Freguezia e Districto de S. Gonçalo da Ponte (Atual Belo Vale)
24-Districto de Sant'Anna do Paraopeba (Atual Belo Vale)
25-Districto de N. S. da Boa Morte (Atual Moeda)
26-Freguezia e Districto de Santo Antônio do Morro de Matheos Leme (Atual Mateus Leme)
27-Districto de Bicas (pertenceu ao Município de Mar de Espanha)

sábado, 3 de dezembro de 2016

Família Souza


Francisco Loriano de Souza (Trisavô)
Maria Cândida de Jesus
João Antônio de Souza ( Bisavô)
Vicentina Augusta de Oliveira
Anibal  José de Souza ( Avô)
Maria do Carmo de Magalhães 

A ORIGEM DO NOME DE FAMÍLIA SOUSA EM PORTUGAL



SOUSA, ou SOUZA, é um sobrenome de origem geográfica, originário de um rio e de uma povoação de Portugal. A sua origem, segundo CORTESÃO, com dúvidas, vem da baixa latinidade SOUSA, SAUCIA ou SÓCIA. SOUSA, forma documentada no ano de 924, SOUZA, com a letra z e SÓCIA, documentado em 1088. Segundo LEITE DE VASCONCELOS, a palavra veio do latim SAZA ou SAXA, que significa seixos (ou rocha), o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de SALSA, donde vem Souza e Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. CORTESÃO faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de SAZA e este de SÓCIA. É também o nome de uma espécie de pombo bravo que, no século XI, foi registrado como SAUSA.

(Antenor Nascentes, II, 286)

DOM SUEIRO DE BALFAGUER, o genearca da família Sousa

Souza, ou Sousa, é uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. FELGUEIRAS GAYO, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em DOM SUEIRO BELFAGUER, antigo cavaleiro godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo melhores opiniões, de DON FAYÃO THEODO ou THEODOSIO, que foi bisneto em varonia de FLAVIO EGICA, rei da Espanha, e de sua esposa SONA SOEIRA, filha de D. SOEIRO, príncipe Godo. Informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanha portuguesa, e por automazia, a mais antiga portuguesa.

Solares da família

O primeiro solar que teve esta família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Vai de Nogueiras, em cujas ruínas se encontram descrições com letras romanas.

O segundo solar desta família, de onde se tirou o sobrenome, fica no Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado a terra de Souza, regada do Rio Souza que, nascendo por cima do mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas e corre até se encorporar com o rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da cidade do Porto.


O início do sobrenome Sousa

O sobrenome Sousa não teve princípios senão muito depois do princípio desta família em DOM SUEIRO BALFAGUER, conforme vimos acima, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. MUNIA (ou MENAYA) RIBEIRO, descendente dos condes de Coimbra e, por varonia, descendente de SIZEBUTO, filho de WITISSA, penúltimo rei godo. SUEIRA e MINIA foram quarto avós de DOM GOMES ECHIGUES, que floresceu pelos anos de 1030. Homem de muito valor, combateu em Santarém onde, com sua lança, deteve o rei de Castela D. SANCHO e o venceu. DOM GOMES foi governador de toda a comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do rei D. FERNANDO, pelos anos de 1050. Comprou o lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, no mês de abril de 1039, e fundou o mosteiro de Pombeiro, de religiosos beneditinos, pelos anos de 1040. Próximo das terras de Pombeiro, estava o solar de Souza. DOM GOMES achava-se em Guimarães pelos anos de 1052 e deixou numerosa descendência do seu casamento com D. GONTRODE MONIZ, filha de DOM MUNIO FERNANDES DE TOURO, filho do rei D. FERNANDO DE CASTELA. Por este casamento, a família Souza entrou para o sangue real de Navarra, de quem descendem os reis de Castela e Portugal.
Uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em D. Sueiro Belfaguer, antigo cavaleiro godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo as melhores opiniões, de D. Fayão Theodo ou Theodosio (que foi bisneto em varonia de Flavio Egica, Rei da Espanha) e de sua esposa Sona Soeira, filha de D. Soeiro, Príncipe Godo. Felgueiras Gayo informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanjia Portuguesa. O primeiro Solar que teve esta Família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma Cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Vai de Nogueiras, em cujas ruínas se encontram descrições com letras romanas. O segundo Solar desta Família, de onde se tirou o sobrenome, fica em Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado - a terra de Souza - regada do Rio Souza, que, nascendo por cima do Mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas, e corre até se incorporar com o Rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da Cidade do Porto. O sobrenome Souza não surgiu, senão muito depois de principiar esta família, conforme vimos, em D. Sueiro Balfaguer, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. Munia - ou Menaya - Ribeiro, descendente dos condes de Coimbra, e por varonia, descendente de Sizebuto, filho de Witissa, penúltimo rei godo. Foram quarto avós de D. Gomes Echigues, que floresceu pelos anos de 1030. Homem de muito valor, que combateu em Santarém, onde, com sua lança, deteve o Rei de Castela D. Sancho e o venceu. Foi Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do Rei D. Fernando, pelos anos de 1050.

Comprou o Lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, em 04.1039. Fundou o Mosteiro de Pombeiro, de religiosos beneditinos, pelos anos de 1040. Achava-se em Guimarães pelos anos de 1052. Próximo às terras de Pombeiro, estava o Solar de Souza. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Gontrode Moniz, filha de D. Munio Fernandes de Touro [filho do Rei D. Fernando de Castela]. Por este casamento, a família Souza entrou para o sangue Real de Navarra, de quem descendem os Reis de Castela e Portugal. Entre os filhos deste último nobre cavaleiro, registra-se D. Egas Gomes de Souza, que foi o primeiro que usou este apelido Souza, na forma de nome de família, por ser nascido, criado e, depois, Senhor das terras de Souza, Solar dessa família. Foi, ainda, Senhor de Novella e Felgueiras. Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho. Sendo Capitão-General, venceu em batalha, com muito valor, ao Rei de Tunes, junto a Beja, o que lhe valeu o acrescento aos Bastões de Aragão, antiga composição de suas Armas, as quatro luas crescentes que o rei de Tunes trazia nas suas bandeiras. Deste descendem todos os Souzas, de Portugal e Brasil - salvo para aquelas famílias que em algum tempo adotaram este sobrenome, por apadrinhagem, etc. Deixou numerosa descendência, pela qual corre o sobrenome Souza, por seu cas. com Dona Flamula - ou Gontinha - Góes, filha de D. Gonçalo Trastamires da Maia e de Dona Mécia Roiz. Entre os descendentes deste casal, de interesse para o Brasil, registram-se principalmente:

I - a sexta neta, Ignez Lo_urenço de Souza, que deixou numerosa descendência do seu casamento com Martim Afonso Chichorro, filho bastardo do Rei D. Afonso III [1248-1279], de Portugal.

II - o décimo segundo neto, Martim Affonso de Souz_a [1500 - 21.07.1564, Lisboa], Senhor de Prado e Alcaide-Mor de Bragança. Por ordem do Rei D, João III, veio com uma armada ao Brasil a descobrir o Rio da Prata, deixando ao seu arbítrio as disposições daquela conquista por Carta passada em Lisboa, datada de 28.09.1532. Chegando ao Brasil, bateu de frente com uns navios corsários franceses, que andavam nestes mares, tomando uns, e expulsando outros. Foi o 1.9 Donatário da Capitania de São Vicente.

III - o décimo segundo neto, Tomé de Souza [- 28.01.1579], foi nomeado 1.2 Governador Geral do Brasil, para onde embarcou em 01.02.1549.

Estes três, todos descendentes de Carlos Magno, Hugo Capeto, Fernando I de Aragão e Castela, Guilherme I da Inglaterra e de D. Afonso Henriques.
A ORIGEM DO NOME DE FAMÍLIA SOUSA EM PORTUGAL
O sobrenome Sousa, ou Souza, pertencente a uma das mais antigas e nobres famílias portuguesas, é classificado como sendo de origem habitacional. Este termo se refere aos sobrenomes dos quais a origem se encontra no lugar de residência do progenitor da família, seja uma cidade, vila ou um lugar identificado por uma característica topográfica.
No que diz respeito ao sobrenome Souza, este é variante de Sousa, o qual se originou durante o reinado dos Godos. Um cavaleiro de nome GOMES ECHIGUES, que viveu durante o século XI, foi governador do distrito de Entre Douro e Minho e possuiu o título de SENHOR DE FELGUEIRAS, domínio que adquiriu em 1040. Um de seus filhos, EGAS GOMES DE SOUSA, Senhor de Sousa, Novelas e Felgueiras, foi o primeiro a usar o sobrenome, o que indica que ele residia ou possuía terras no lugar de nome Sousa. Embora Souza e Sousa sejam escritos de forma diferente, considera-se que são apenas grafias distintas para o mesmo nome de família.

A origem da palavra Sousa ou Souza

SOUSA, ou SOUZA, é um sobrenome de origem geográfica, originário de um rio e de uma povoação de Portugal. A sua origem, segundo CORTESÃO, com dúvidas, vem da baixa latinidade SOUSA, SAUCIA ou SÓCIA. SOUSA, forma documentada no ano de 924, SOUZA, com a letra z e SÓCIA, documentado em 1088. Segundo LEITE DE VASCONCELOS, a palavra veio do latim SAZA ou SAXA, que significa seixos (ou rocha), o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de SALSA, donde vem Souza e Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. CORTESÃO faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de SAZA e este de SÓCIA. É também o nome de uma espécie de pombo bravo que, no século XI, foi registrado como SAUSA.

(Antenor Nascentes, II, 286)

DOM SUEIRO DE BALFAGUER, o genearca da família Sousa

Souza, ou Sousa, é uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. FELGUEIRAS GAYO, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em DOM SUEIRO BELFAGUER, antigo cavaleiro godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo melhores opiniões, de DON FAYÃO THEODO ou THEODOSIO, que foi bisneto em varonia de FLAVIO EGICA, rei da Espanha, e de sua esposa SONA SOEIRA, filha de D. SOEIRO, príncipe Godo. Informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanha portuguesa, e por automazia, a mais antiga portuguesa.

Solares da família

O primeiro solar que teve esta família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Vai de Nogueiras, em cujas ruínas se encontram descrições com letras romanas.

O segundo solar desta família, de onde se tirou o sobrenome, fica no Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado a terra de Souza, regada do Rio Souza que, nascendo por cima do mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas e corre até se encorporar com o rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da cidade do Porto.

O início do sobrenome Sousa

O sobrenome Sousa não teve princípios senão muito depois do princípio desta família em DOM SUEIRO BALFAGUER, conforme vimos acima, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. MUNIA (ou MENAYA) RIBEIRO, descendente dos condes de Coimbra e, por varonia, descendente de SIZEBUTO, filho de WITISSA, penúltimo rei godo. SUEIRA e MINIA foram quarto avós de DOM GOMES ECHIGUES, que floresceu pelos anos, de 1030. Homem de muito valor, combateu em Santarém onde, com sua lança, deteve o rei de Castela D. SANCHO e o venceu. DOM GOMES foi governador de toqla a comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do rei D. FERNANDO, pelos anos de 1050. Comprou o lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, no mês de abril de 1039, e fundou o mosteiro de Pombeiro, de religiosos beneditiríos, pelos anos de 1040. Próximo das terras de Pombeiro, estava o solar de Souza. DOM GOMES achava-se em Guimarães pelos anos de 1052 e deixou numerosa descendência do seu casamento com D. GONTRODE MONIZ, filha de DOM MUNIO FERNANDES DE TOURO, filho do rei D. FERNANDO DE CASTELA. Por este casamento, a família Souza entrou para o sangue real de Navarra, de quem descendem os reis de Castela e Portugal.

O Marco Patronímico Original da família Souza

Entre os filhos deste último nobre cavaleiro, registra-se DOM EGAS GOMES DE SOUZA, que foi o primeiro que usou este apelido Souza, na forma de nome de família, por ser nascido, criado e, depois, senhor das terras de Souza, também chamado Solar de Souza. Foi, ainda, senhor de Novella e Felgueiras e governador de toda a comarca de Entre Douro e Minho. Sendo Capitão-General, venceu em batalha, com muito valor, ao rei de Tunes, junto a Beja, o que lhe valeu o acrescento aos Bastões de Aragão, antiga composição de suas Armas, as quatro luas crescentes que o rei de Tunes trazia nas suas bandeiras. Considera-se que o brasão de armas abaixo reproduzido é o original da família Sousa.

Brasão de Armas antigo da família Sousa

DOM EGAS deixou numerosa descendência, por onde passa a corre o sobrenome Souza, por seu casamento com Dona FLAMULA (ou GONTINHA) GÓES, filha de DOM GONÇALO TRASTAMIRES DA MAIA e de DONA MÉCIA ROIZ. De D. EGAS descendem todas os Souzas de Portugal e Brasil, salvo aquelas famílias que, em algum tempo, adotaram este sobrenome por apadrinhagem ou por outro motivo.

Um 12? neto de Dom Egas, MARTIN AFONSO DE SOUSA, foi o comandante da expedição que fundou o primeiro núcleo de colonização no Brasil. MARTIM AFONSO foi o donatário da capitania de São Vicente. Seu primo, TOMÉ_D£ SOUZA, foi o primeiro governador-geral do Brasil. Ambos são descendentes de MARTIM AFONSO CHICHORRO e de AFONSO DINIS, filhos de el-rei D. AFONSO III, que se casaram com duas netas de MEM GARCIA DE SOUSA, neto do conde D. MENDO, o SOUSÃO, em quem veio ficar esta família. É solar desta família a vila de Arrisana de Sousa, fundada por D. FAYÃO SOARES, tronco deste sobrenome.
 ( Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 356)



Magalhães (sobrenome)


Magalhães é um sobrenome de família da onomástica da língua portuguesa. Tem raízes toponímicas, que terá sido tirado do da Torre de Magalhães, na freguesia de São Martinho do Paço Vedro, Ponte da Barca. Em castelhano o nome é escrito Magallanes.
O nome desta família teria se originado em Afonso Rodrigues de Magalhães, senhor daquela torre e que vivia em 1312. Era raçoeiro do Mosteiro de Tibães e do seu casamento com D. Alda Martins de Castelões teve descendência que deu continuidade ao apelido. Dentre aquela, será de salientar o navegador Fernão de Magalhães.
Brasão de Armas: De prata, três faixas xadrezadas de vermelho e prata, de três tiras. Timbre: um abutre de sua cor, estendido e armado de ouro. Outros Magalhães, no entanto, usam: escudo esquartelado, sendo os primeiro e quarto de prata, uma árvore arrancada de verde, e os segundo e terceiro de azul, uma cruz de ouro florenciada e vazia. Timbre: a árvore do escudo.

Joaquim José de Magalhães (Bisavô)
Maria Augusta de Oliveira
Maria do Carmo de Magalhães (AVÒ)
Anibal José de Souza



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Padre Manoel Ribeiro Taborda


Natural de Vila Franco junto ao Minho termo de Barcelos do Arcebispado de Braga Portugal. Filho legítimo de Manoel Ribeiro Taborda e Domingas Ribeiro Taborda. Estudou no seminário do arcebispo de Braga, tomou posse por alvará régio.
16 de janeiro 1752- Itaverava –MG , era proprietário de uma fazenda um pouco retirada do arraial Itaverava- Fazenda da Vassoura, Padre Taborda esboçou as plantas das igrejas do Divino Espirito Santo do Arraial de  Lamim, Nossa senhora da Piedade de Rio espera, São Gonçalo de Catas Altas da Noruega e São José do Carrapicho (Joselândia)
Fonte: Livro Itaverava Núcleo de Bandeirantes


Autor: Antônio Emídio Lana ano - 1980
Ano 1742, Domingos Francisco Campos e sua mulher Maria Pereira de Miranda, em carijós Minas Gerais, batizaram sua filha Antônia, padrinhos  Manoel de Sá Tinoco e Antônia Maria de Jesus.

Fonte: Manuscritos de Joaquim Rodrigues de Almeida, Museu Antônio Perdigão.


Ano  1796: Domingos Ribeiro de Castro, casou-se com Joana Rosa de São José, Glória ( Caranaíba)


Ano 1834:  Ana Custódia de Jesus
Inventariante; Joaquim José de Magalhães 
Filhos; Maria José de Magalhães (14 anos)
Francisca Angêlica de Jesus
José Vitorino de Magalhães
Antônio Simplício de Magalhães
Maria Madalena de Magalhães
Maria Rosa de Magalhães 

Fazenda do Gambá – Itaverava-MG


Fonte: Manuscritos Joaquim Rodrigues de Almeida
Museu Arquivo Antônio Perdigão.
Francisco José de Matos X Joaquina Rosa de Jesus
Pais de Joaquina são Antônio Henriques Pereira X Maria Francisca dos Reis

Desta descendência procedem os sacerdotes de Capela Nova MG, padre; Jairo da Fonseca Matos (Salesiano) Padre; José Antônio de Oliveira.
João Francisco Riberio, nascido em Cristiano Otoni – MG, mas sua mãe da cidade de Capela Nova MG, Dona Joana Henriques, casada com José Ribeiro de Castro.
Texto Extraído do Livro do Padre José Vicente César, Livro: História de Capela Nova – MG (1790-1990)

“EM 1756, havia em Vila Rica – MG, oitenta padres e Sabará- MG quarenta e dois padres. Outras Profissões foram exercidas quase exclusivamente por sacerdotes que acumulavam atividades espirituais e temporais. ”

Fonte: Trecho extraído do livro “ A capitania das minas gerais pág. 94 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Jacob Henriques Pereira ( sobrinho)
casou-se no Glória  (atual Caranaíba – MG)
3 de agosto de 1825, com Maria Luiza da Silva, filha de Antônio da Costa de Faria e Anna Luisa da Silva neta paterna de Francisco Lopes de Faria e bisneta paterna de José Lopes de Faria e de Josefa D’ Assunpção, naturais da Ilha do Faial, Bispado de Angra arquipélago dos Açores, Reino de Portugal
sua filha mais velha ,MARIA  CÂNDIDA  DA GLÓRIA
1º casamento: Manoel Henrigues Pereria, Seu tio paterno.
2º casamento: Maria Cândida da Glória
José Gonçalves Barbosa, Filho de Januário José Barbosa e de Marianna Angélica de São José
sua filha mais nova
Maria Cândida da Glória,
casou-se  Lúcio Ribeiro de Castro, ( meu trisavô)


Fonte: Maria Efigênia da Paixão 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Noturno



Em alguma parte
da gerais
tem poema
canções sentimentos

Noturno caminho
Estrada Real
Amor como Chamas
Madrugada cósmica

Lua cheia
tempo Queluz
corpo dourado
desejos primitivos

Fogueira que queima
Belo sorriso
Palavras discreta
tocarão você

Naturalmente em Minas
Passagens e magia
No  teu olhar
Noturno me encontrei

Geraldo Castro
Diay Nira

Cons. Lafaiete, 21 agosto de 2010 
A exploração das minas trouxe para esta região, mais forte do que nunca, a presença da Coroa portuguesa. O poder político imperialista de além-mar achara-se aqui representado por prepostos numerosos, que exerciam com mão de ferro o controle da produção. Habitada por população que se requintou social e intelectual­mente, Vila Rica teve que aguardar a independência da Nação para deixar de ser área onde imperava a violência mais atroz, manifestada de várias formas.
A cobrança da parte do ouro devida à Metrópole, exercida de maneira cruel, gerou permanente revolta e até mesmo a guerra. A repressão ao desvio do ouro mantinha as estradas em permanente estado de beligerância.
A mão-de-obra escrava, submetida a condições desumanas de trabalho, às vezes com os pés o dia inteiro dentro da água, vivia maltratada e exposta a doenças. Os que se rebelavam, refugiados em quilombos ou não, viviam sob a mira dos capitães-do-mato. De qualquer forma, ainda nas condições normais de convivência, a relação do escravo com o senhor resultava em cotidianos castigos e maus tratos.
A mata virgem, fechada por denso arvoredo que dominava a região, desapare­ceu sem deixar vestígios. Os rios tiveram as margens revolvidas e devastadas, a mineração subterrânea produziu crateras definitivas, a paisagem montanhosa do entorno do povoado, segundo os especialistas, foi descascada em cerca de dois metros na sua espessura, por meio de erosões provocadas para a alimentação dos mundéus, depósitos em que se recolhia a lama a ser trabalhada pela bateia dos mineradores, na separação do ouro.

Tributação

1700 É instituído o imposto de ura quinto sobre a produção do ouro.
1711 A cobrança passa a ser pelo sistema de bateia (escravo em serviço), fixando-se a quantia de 10 oitavas por unidade.
1715 Pelo governador D. Brás Baltasar da Silveira, é estabelecido um im­posto único, global, de 30 arrobas anuais.
1715 Discordando o Rei, retorna o sistema por bateia, fixando-se então o valor de 12 oitavas por unidade. Os mineradores, descontentes, ofe­recem, em contraproposta, 25 arrobas anuais em acréscimo às 30 combinadas.
1715 Irrompendo um motim, por falta de acordo, D. Brás suspende o sistema de bateia e retoma o ajuste das 30 arrobas anuais.
1718 Noutra investida da Coroa, passa a ser exigida a cota global de 25 arrobas anuais mais a renda do contrato de entradas, o que eleva em muito a arrecadação.
1719 Criam-se as Casas de Fundição. Reduzido o ouro a barras, essas ins­tituições fariam antecipadamente a separação dos 20% da Coroa.
1720 Vila Rica se rebela contra a implantação das Casas de Fundição e o movimento é reprimido com extrema violência, sendo sacrificado o líder popular Felipe dos Santos.
1725 São estabelecidas finalmente as Casas de Fundição.
1730 A cobrança dos 20% cai para 12%.
1734 Retorna o teto dos 20%, ficando além do mais estabelecida a exigên­cia de uma arrecadação mínima de 100 arrobas anuais.
1736 Introduz-se o sistema da captação (por pessoa). Todo homem livre, de qualquer ofício e escravo, fica obrigado ao pagamento de 4,75 oitavas duas vezes por ano. O estabelecimento era taxado conforme seu capital. Fechadas as Casas de Fundição, volta a circulação do ouro em pó.          -
1751 É restabelecido o sistema do quinto, com a exigência do mínimo de 100 arrobas anuais.


Fonte: Oficina do Inconfidência / Ouro Preto / MG ano 1- Dezembro 1999

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

DOMINGOS ALVES DE OLIVEIRA MACIEL

[Queluz- Da Assunção]


1793. Sesmaria de meia légua de terras na freguesia de Queluz terras devolutas, confrontando com terras de Maria Joana, de outro lado com terras do Padre Santa Apolonia (fazenda da Água Limpa), com José Ferreira da Costa.
Livro S. G. 256. Fls. 222
1878. Maria José Praxedes de Melo vendeu à José Augusto Moreira de Mendonça a sua fazenda denominada Maciel, distrito da cidade de Queluz, com cento e tantos alqueires de terra.
1815. O dr. Teotônio Alves de Oliveira Maciel e seu irmão capm. Domingos Alves de Oliveira Maciel venderam ao cap. Manuel Pereira Brandão uma fazenda denominada Palmital, nos subúrbios da vila de Queluz, cuja haviam comprada de Antônio Dutra da Costa; e outra fazenda denominada Caramona, unida a fazenda dos herdeiros de Teodósio Alves Cirino. e pelo sul com terras de João Bento Salgado e ao poente com terras do comprador. Preço: Rs$ 2:600$000.
DOMINGOS ALVES DE OLIVEIRA MACIEL. Foi advogado, deputado e constituinte de 1823. Foi casado com...Filhos: Cel. João Severiano Maciel da Costa, Marques de Queluz, natural de Queluz, foi senador c desembargador, faleceu em 1833. Ver Genealogia Paulistana vol. IV fls. 354.
Dr. José Alves Maciel, que foi um dos inconfidentes, era filho do capitão mor José Alves Maciel (nascido em Portugal) e de Juliana Francisca de Oliveira. João Severiano Maciel da Costa, marques de Queluz, natural de Queluz, foi senador e desembargador. Fal. Fm 1833.
1823. O Dr. Teotônio Alves de Oliveira Maciel, com procuração de seu irmão capitão mor Domingos Alves de Oliveira Maciel, moradores em Ouro Preto, vendeu a Silvério José de Almeida Cardoso a fazenda denominada Ribeirão do Melo, da freguesia de Itaverava: cujas terras dividiam com terras do capitão João José da Silva herdeiros de José Moreira de Aliena fazenda S. Lourenço e do alteres José Sebastião de Meio (fazenda do Paraizo).
João Severiano Maciel da Costa, Marques de Queluz, com grandeza. Em 12 de 1826. Nasceu em Mariana em 1769, e falecido em 19 de novembro de 1833. Foi desembargador, deputado, senador, ministro de Estado, presidente da Baia e governador de Goiana Francesa. Filho do cel. Domingos Alves de Oliveira Maciel e Juliana de Oliveira.





JOSÉ FERREIRA DA COSTA

1793. Sesmaria na freguesia de Queluz; terras partindo com as de Eugenia Rosa do Padre Francisco Pereira de S. Apolônia, dos herdeiros de José da Silveira.
L. S. G. 256, fls. 221 v.
1826. José Ferreira da Costa, que foi casado com Antônia de tal, deixou os filhos: Elisa Pinto Ribeiro, Manuel Pinto Ribeiro, Camilo Pinto Ribeiro, Jacinto Pinto Ribeiro, Ana Maria de S. José, Serafins Maria do Amor Divino, esta foi casada com Antônio de Moraes Borges, e Reinaldo Maria de Jesus, que foi casada com Honório José dos Santos.
1837. Manuel Ferreira da Costa. Disse em seu testamento ser filho de José Ferreira da Costa e Rosa Maria da Silva natural de Piedade dos Gerais; casado com Delfina Cândida de Jesus: tendo os filhos: Delfina, Manuel, Maria, Rosa e Maria Euzébia.




HOMEM DA COSTA
1832. Maria Dias de Carvalho. Test0 Custódio Antunes de Siqueira. Disse em seu testamento ser moradora em Morro do Chapéu Sítio do Castelo, viúva de Mateus Homem da Costa, deixando os filhos: Domingos Dias, morador no Rio Novo do Pomba: Josefa, que foi casada com Joaquim José de Govêa; Manuel: Mariana; Mana que foi casada com Domingos Henrique Pereira: Mateus Homem, morador em Mercês do Pomba; Margarida casada com Joaquim Tavares, moradores no Rio Preto; José Dias, que foi casado no Xopotó; Páscoa, casada com José Alves Vieira moradores no Pomba: Rosa Dias, viúva de João Antônio Henriques, e outros filhos menores. Era filha de João Dias de Carvalho e Francisca Ferreira, natural de Barbacena; e avó de Jacob Henriques Pereira.
1759. Mateus Homem da Costa era filho de Domingos Homem da Costa, é natural da Ilha Terceira, Portugal.
1714. Mateus da Costa foi nomeado cap.-do-mato de toda estrada que ia da Paraíba, no caminho Novo até os campos gerais e daí até Pitangui.
1860. Francisco Antônio da Costa, cap. José Inácio Gomes Barbosa. Disse ser filho de Bernardo Homem da Costa e Maria Luisa Antônia; natural da freguesia de Queluz; foi casado com Bárbara Maria de Resende, tendo os filhos: Manuel Antônio de Resende; Maria Elisena; Josefa Maria de Resende; Ana Antônia de Resende; Francisco, então falecido, que deixou um filho de nome Francisco; Umbelina, viúva; Bárbara maria de Resende, casada com José Inácio Gomes Carneiro; Elisena Maria de Resende; José .Antônio de Resende e Francisco da Costa Resende.
1734. Francisco, filho de Mateus Homem da Costa e Maria Dias de Carvalho; neto paterno de Domingos Homem da
de Santana, casada com Manuel de Vasconcelos; Bernardo Homem da Costa: Francisco; Francisco Homem da Costa e Agostinho Homem da Costa.
1753. Pedro Ferreira de Aguiar e Ana Maria da Conceição batizaram sua filha Bárbara; Neta paterna de Manuel Homem da Costa e Margarida Nenes, naturais de S. Miguel, Ilha Terceira; e materna de Henrique Cardoso Leal e de Maria /Antônia, ele da freguesia de São Miguel e ela da freguesia de São Bartolomeu, todos da Ilha Terceira, bispado de .Angra. Batizado feito em Santo Amaro.
MATEUS HOMEM DA COSTA, em 1755, pagava imposto como residente em S. Amaro. Costa e Catarina Nogueira, naturais de Angra, e materno de Jacob Dias de Carvalho, natural de Braga. Foi batizado pelo padre José Coelho Gato de Amorim.
1799. Maria Luisa Antônia. Inv. Bernardo Homem da Costa.
Filhos: Gabriel Francisco da Costa: Ana Joaquina Rosa. casada com Joaquim José Fernandes Malagueta; Maria Antônia
JOÃO HOMEM DA COSTA, em 1752, pagava imposto por Itaverava.
1805. José .Antunes Vieira e sua mulher Francisca da Fonseca Cabral demandaram contra o capitão mor Manuel Francisco de Oliveira.
José Antunes era filho de Manuel Antunes Vieira. Causa: terras compradas a Domingos da Costa Vieira, no Caetitu.



PATRIMÔNIO DA FAZENDA DO ALVARENGA

1792
O Padre Manuel Vaz de Lima por escritura, fez o distrato da compra que havia feito da fazenda do Alvarenga, da freguesia de Queluz; constante de uma sesmaria de meia légua de terras, que havia feito de Domingos Pereira dos Santos e sua mulher Francisca Maria do Espírito Santo. João Pereira de Lima e sua mulher Joaquina Francisca Antunes, e Manuel dos Anjos Lima, todos moradores no Ribeirão do Melo, freguesia de Itaverava.
A fazenda do Alvarenga foi vendida a Domingos Galvão por Domingos Alvarenga que a havia construído, com engenho, etc. E Domingos Galvão é que requereu e alcançou carta de sesmaria da mesma.
1801. Maria da Costa Rodrigues, mãe de Joaquim Dias Ferreira, vendeu ao padre Joaquim Francisco Arruda capelão em Morro do Chapéu, terras que dividem com DISTRITO DE MORRO DO CHAPÉU o capitão José Alves de Oliveira situadas na barra dos rios Piranga e Piranguinha.
Felisberto Virgolino Martins Pereira comprou a fazenda do Alvarenga de sua irmã D. Bernarda Euzebia do Sacramento. Fazendo parte da compra também uma sesmaria no lugar denominado Contrato e buraco chamado Cachêta (ou Pacheco); cuja fazenda confrontava ao nascente com terras de Laureano de Sousa Moreira, herdeiros de dona Floriana ao sul com terras do Morro do Chapéu, ao poente, com terras de Jerônimo José Fernandes e herdeiros de José Cardoso Linia. (de Buarque. que foi o seu fundador) e com as do Zebrai; e ao norte com as de Saco e com as de Caetano Manuel de Meireles. Felisberto Virgolino vendeu essa fazenda em 4 de maio de 1835, ao major Joaquim Rodrigues  Pereira, pelo preço de quatro contos de reis.
1819. Bernarda Euzebia do Sacramento vendeu a Felisberto Virgolino Martins Pereira terras na Fazenda do Alvarenga, que lhe pertencia como meeira do seu falecido marido capitão Joaquim Pinto Ribeiro. Preço 1:1505000. Bernarda era neta de Páscoa Maria da Ressurreição e irmã de Leonor Felistina e Joaquina Sebastiana. 1757. DOMINGOS GALVÃO, alferes, teve sesmaria na freguesia dos Carijós, fazenda com engenho, que havia comprado a Domingos Alvarenga. Livro S.G. 119, fls. 3.
1802. O padre Manuel Vaz de Lima, morador na fazenda do Alvarenga, promoveu libelo contra João Ribeiro dos Santos, morador na fazenda dos Areias, em companhia de sua mãe. Dizendo haver plantado 4 alqueires de milho e l/meio de arroz no lugar denominado São Pedro, da sua fazenda, e um cavalo russo de réu comeu o milho e o arroz, estragando tudo, estimando o milho em 54 carros, avaliando o alqueire de milho a 2 e meia oitava de ouro, somando 135 oitavas e o arroz em 72 oitavas. Demandaram... Joaquim Pinto Ribeiro foi abonador das custas do réu. Foram inquiridas testemunhas e avaliadores.
José Luis da Silva foi testemunha e disse ser natural da freguesia de São Miguel, e morador na aplicação de Santo Amaro. João Ribeiro dos Santos disse ser natural da aplicação de Morro do Chapéu, casado, com 36 anos, homem branco. 1796. O padre Manuel Vaz de Lima, morador na fazenda do Alvarenga, vendeu a Manuel de Melo Costa a fazenda Carandaí. cujas terras dividiam com as do mestre de campo Inácio Corrêa Pamplona, com Domingos da Costa Cunha, com a viúva de José Tavares de Melo e com o alferes Manuel Pereira de Azevedo. Constante de uma sesmaria.
Bento Gomes, casado era 1788 em Atibaia, com Manuela Vaz, filha de Domingos Vaz de Lika e Mariana do Prado Siqueira, neto paterno de Manuel Vaz de Lima e de Luisa Pedroso. Neto materno de João Pinto Guedes e de Sebastiana do Prado. Bento Gomes, casado em 1788, em Atibaia, com Manuela Vaz, da família Domingos Vaz de Lima, e de Mariana do Prado Siqueira. Neto paterno de Manuel Vaz de Lima e de Luisa Pedroso. Neto materno de João Pinto Guedes e de Sebastiana do Prado. Maria Leme foi casada com Gaspar Vaz de Lima, natural de Santos, filho de Manuel Vaz de Lima e Luisa Fernandes de Oliveira. Família natural de Lamego. Moradores em S. Paulo de outrora.
 fonte:texto de cartas de SESMARIAS, de JOAQUIM RODRIGUES  DE ALMEIDA, serviço de digitação biblioteca ANTÔNIO PERDIGÃO MUSEU E ARQUIVO DA CIDADE DE CONSELHEIRO LAFAIETE-MG

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Manoel Rodrigues da Costa (Padre)




Manoel Rodrigues da Costa (Padre) – Nasceu em Queluz (Conselheiro Lafaiete/MG) no dia, 2 de julho de 1754 e faleceu em Barbacena no dia 19 de janeiro de 1844). Estudou no Seminário da cidade de Mariana e ordenou-se padre em 1780. Sempre residiu na sua fazenda do Registro Velho, no atual município de Antônio Carlos, na época ainda parte de Barbacena. Nessa fazenda, hospedou Joaquim José da Silva Xavier, que o convenceu a participar na Inconfidência Mineira. Após a delação de Joaquim Silvério dos Reis, foi condenado a degredo de dez anos em Lisboa, em dependências eclesiásticas. Também foram confiscados muitos de seus bens, dentre os quais metade da fazenda Tapera, um título de terras minerais, sua rica biblioteca, móveis, utensílios domésticos, dois escravos, tabaco e uma batina, que atualmente está exposta no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. A Fazenda do Registro Velho foi preservada por ser meação da sua mãe. Depois de seu retorno ao Brasil, dedicou-se à administração da fazenda Registro Velho. Atuou também como industrial, tendo fundado uma tecelagem e se dedicado à fabricação de vinho e óleo de oliva. Auguste de Saint-Hilaire, em sua viagem por Minas Gerais, visitou-o e escreveu que o padre havia trazido de Portugal máquinas para fazer tecidos, utilizando lã de ovelha e linho, que produzia em suas terras. Estes seus projetos, no entanto, não foram bem-sucedidos. Nesta época também se tornou um dos primeiros sócios do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB. Em sequência à Revolução Liberal do Porto, foi eleito para as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa em 1820. Ao mesmo tempo, participou ativamente nos acontecimentos que levaram ao "Fico" e à Independência do Brasil. Depois da Independência do Brasil, elegeu-se deputado por Minas Gerais à Assembleia Constituinte de 1823 e reelegeu-se para a Legislatura Ordinária de 1826, embora não tenha servido este último mandato. Em 1831, Dom Pedro I, que o admirava, hospedou-se na fazenda do Registro Velho, condecorou-o com as Ordens de Cristo e do Cruzeiro e o nomeou cônego da Capela Imperial. Foi o último dos inconfidentes a falecer. Foi sepultado na igreja matriz de Barbacena, no entanto, seus restos mortais foram perdidos durante a reforma dessa igreja no século XX. Resumindo: foi um sacerdote católico, revolucionário e político brasileiro que participou da Inconfidência Mineira e da Primeira Assembleia Nacional Constituinte do Brasil.



FONTE: Aexam – Associacao dos ex alunos dos Seminarios de Mariana

terça-feira, 25 de outubro de 2016

MANUEL VAZ DE LIMA, Padre[Fazenda do Alvarenga (riscado) -Morro do Chapéu]


Em 1798 promoveu ação contra o capitão Manuel Ribeiro da Rocha. O autor contratou com os oficiais de carpinteiro Alexandre Dias dos Santos e José Luís a construção de uma roda para seu engenho de cana, 7 carros. 2 moinhos e uma casa. E tendo disso notícia o réu, este procurou o autor propondo-se com insistência para fazer essas obras, pelo mesmo preço que já havia contratado, de 110 oitavas de ouro. O autor sabendo que o réu não era bem recomendado, esquivou-se; mas o réu prevalecendo-se de pessoas amigas e até da mãe do autor cedeu a transferir para este as referidas obras, e isso de acordo com contratantes anteriores. O réu não concluiu as obras no tempo marcado e desapareceu da casa do autou (autor), dando este grande prejuízo.
 1869. Jenoveva Rosa de Melo. Suplicantes e suplicados:1º Elói Evangelista Vaz de Lima e sua mulher Maria Augusta de Lima- genro e filha da mesma; 2º Joaquim Floribelo e sua mulher Maria José de Santana; 3º João Florisbelo e sua mulher Carlota Nemesis de Castro; 4º Carolina de Almeida e de cujo consórcio ficaram os filhos: 1º Adelaide Augusta, que casou com José Antônio de Meireles, 2º Lívia que casou com Manuel Ricardo Vieira, 3º Maria Augusta Flores de Lima, que casou com Elói Evangelista Vaz de Lima; 4" Lucas José Pereira Bastos, casado com Marcina Floresbelo.
Casas na fazenda da Lage, Santo Amaro. Faleceu na Faz. Lage.
1851. Jenoveva Rosa de Melo vendeu ao cel. Antônio Rodrigues Pereira terras no lugar chamado Caeté, córrego acima indo dividir com os Macacos e Areião.
1854. João Florisbelo e sua mulher Carlota Nemesis de Castro venderam ao cel. Antonio Rodrigues, terras na fazenda da Paraopeba.
Vaz de Lima. Na Genealogia Paulistana encontra-se registros de família Vaz de Lima, que deve ser tronco de Manuel Vaz de Lima.
1796. O padre Manuel Vaz de Lima, morador na fazenda Alvarenga vendeu a Manuel de Melo Costa a fazenda Carandaí; cujas terras dividiam com as do mestre de campo Inácio Corrêa Pamplona, de Domingos da Cunha, da viúva de José Tavares de Melo, de Manuel Pereira de Azevedo. Constante de uma sesmaria.
1854. Gertrudes Floresbela do nascimento. Test. Cândido Virgílio de Lima, genro da mesma.

Disse ser natural da Piranguinha, filha de João Rodrigues de Aguiar e Gertrudes Felizarda do Nascimento, natural de freguesia de Barbacena. Foi casada com Manuel Antônio Pinto, tendo com esse 5 filhos Constança, Felícia, Maria, Manuel e Cândido; no estado de viúva teve os filhos: Rosa com João da Costa Soares, e que casou com José do Egito; Angélica Anjelina; Severino José da Silva, morador na vila de Queluz, que casou com Joana da Ressurreição; Constança, casada com Placedino José de Marcenes; seu neto Antonio Absalão Getulio, filho dos últimos, foi seu testamenteiro. Então morava na fazenda da Chácara, da vila de Queluz.
Em 1792, o Padre Manuel Vaz de Lima morava no Alvarenga e era advogado em Queluz.






Maria Angélica de São José

Batizada na Matriz de Queluz de Minas a 28 de outubro de 1932, seus pais, Januário José Barbosa e Eufásia Esméria de São José, casada no ano de 1858 com Francisco Ribeiro de Castro ( meu Tetravô) na Fazenda Lagoinha atualmente Violeiros – Conselheiro Lafaiete – Minhas Gerais – Brasil

Fonte: Manuscritos do Jornalista Joaquim Rodrigues de Almeida “Quincas Almeida” “ Sesmarias”
Serviço de digitalização do manuscrito Museu Antônio Perdigão Conselheiro Lafaiete – Minas Gerais

sábado, 22 de outubro de 2016


Primeiro capelão (1795-1800): P. Jacó Henriques Pereira

(1747-1825)



P. Jacó Henriques Pereira, primogênito do casal José Henriques e Rosa Maria de São José, nasceu na Fazenda do Patrimônio, assim apelidada por ser-lhe patrimônio de sacerdócio, ordem clerical que recebeu no Rio de Janeiro por imposição das mãos de Dom Frei Antônio de Guadalupe (O.F.M), desde que corria vacante a Sé Marianense (1771-78). Ignoram-se as datas de seu nascimento e do batizado senão que foram em 1747, o último na Capela de Santana do Morro do Giapéu (hoje dos Montes). Padrinho: Jacó Dias de Carvalho, um dos quatro procuradores encarregados da construção da "Igreja Nova" (1726) de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo, Barbacena em 1791.
P. Jacó exerceu cargo de capelão em Nossa Senhora da Glória (Caranaíba), nas Mercês da paróquia de São Manuel do Rio da Pomba e do Peixe dos índios Coropós e Coroados, de Santana do Morro do Chapéu, Quando cura de Nossa Senhora das Mercês, seu primeiro capelão, instituiu-lhe o patrimônio (10-X-1791). Em 1800 deixou Capela Nova para ser coadjutor, na nova paróquia do Rio Pomba, de seu primeiro vigário, P. Manuel de Jesus Maria, notável evangelizador e impertérrito defensor dos aborígines Coropós e Coroados daquela região de Minas Gerais. Sobre atestado de óbito ou testamento de P. Jacó nada se sabe, nem mesmo a data de sua morte por volta de 1824-25.
O segundo filho do casal José Henriques e Rosa Maria de São José, Manuel Henriques Pereira Brandão casado com Maria Dias de Carvalho (1775 ?), na Fazenda do Patrimônio, sob as bênçãos de P. Jacó, teve um filho de nome Domingos Henriques Gusmão, homem profundamente religioso e dedicado à Igreja. Em Capela Nova ele reorganizou em 1843 a Irmandade do SS. Sacramento que dirigiu por dois mandatos seguidos. Durante o primeiro decênio do século XIX P. Jacó e seu sobrinho Domingos H. Gusmão mais alguns outros membros da família transferiram-se, aos poucos, para a zona da Mata. Em 1865 chegaram a constituir a Fazenda do Rio Pardo, surgindo então o Arraial de Nossa Senhora da Piedade, hoje Piacatuba. Bem antes, Domingos H. de Gusmão, Antônio Dutra Nicácio e Domingos Ferreira Marques levantaram uma ermida sob invocação de São João Nepomuceno, conhecida como Capela do Rio Novo de Baixo. Em 1811 a Capela com orago do mártir (por causa do sigilo da confissão sacramentai) da Tchecoslováquia (Boêmia) fora confirmada canonica-mente, em 1841 foi elevada a vila e paróquia. A imagem de São João Nepomuceno foi levada pelo P. Jacó, da Fazenda do Patrimônio para lá - era o santo de devoção da Família Henriques.

Fontes: Extraída do Livro História de Capela Nova (1970-1990)
Padre José Vicente César, SVDJ; e dos manuscritos do Padre José Duarte de Souza Albuquerque

          


Imagem da internet SÃO JOÃO NEPOMUCENO TCHECOSLOVÁQUIA (BOÊMIA)