PROJETO ENCANTOS DE MINAS
CIDADE DE SANTANA DOS MONTES
GARIMPEIRO DE TESOUROS GENEALÓGICOS E HISTÓRICO,PENEIRADA NAS IDÉIAS.
Almanak de Minas
Comarca de Queluz
Município da Cidade de Queluz
Sede da Comarca ano de 1874
DISTRICTO DE SANTANA DO
MORRO DO CHAPÉO
JUIZES DE PAZ
1° Capitão Remígio Antônio de Siqueira
2° José Francisco Teixeira Filho.
3° João Antônio Nogueira Coelho.
4° Anacleto José Gonçalves de Oliveira
SUBDELEGADO
João Baptista da Costa.
SUPPLENTES
1° Aureliano Augusto de Oliveira
2° Luiz José Dutra
3° Bibiano Antunes de Siqueira
PROFESSOR
Sexo masculino, Theophilo Augusto da Fonseca
BOTICÁRIO
José Nogueira Coelho.
NEGOCIANTES DE FAZENDAS, MOLHADOS E FERRAGENS
José Vicente de Almeida.
Manuel José Baêta Neves.
Joaquim Alves Simões.
FAZENDEIROS
D. Anna Theodora de Almeida.
Aureliano Augusto de Oliveira.
Antônio Pedro Baêta Neves.
Capitão Custódio Antunes de Siqueira.
Alferes Francisco Vieira da Silva.
Francisco José Pereira.
Fortunato Pinto Cordeiro.
Francisco José Nicoláo.
José Francisco Pereira.
José Francisco Pereira Filho
João Nogueira Coelho.
João Nogueira Coelho Filho.
João Baptista da Costa & Irmão.
João Francisco da Costa.
José Francisco Teixeira Penna.
José Francisco Teixeira & Irmão.
Padre José Thomaz de Lima.
José Vieira Tavares Coimbra.
José Dutra de Rezende.
José da Bosta Vieira de Araújo.
Joaquim Lourenço Baêta Neves.
D. Joaquina Francisca de Jesus.
D. Ignez Ferreira de Azevedo.
Tenente coronel Joaquim Tavares Coimbra.
Alferes Luiz José Dutra.
Tenente Coronel Manoel Nogueira de Oliveira.
D. Maria Helena de Jesus.
Manoel Henriques de Araújo.
D. Maria Roza de Jesus.
Manoel José Baêta Neves.
Prudente José Teixeira.
Capitão Remígio Antunes de Siqueira.
Fonte: Almanak de Minas
DOM PEDRO II E A IGREJA DE SANTO ANTÔNIO
A Igreja
de Santo Antônio está citada no Diário de viagem de D. Pedro II, escrito em
1881, quando o Imperador fala de sua visita a Queluz.
A
VISITA (Diário da Viagem do Imperador a Minas)
Do alto das bandeirinhas já se avistavam casas de Queluz.
Parou-se em alguns lugares por causa da liteira. O tempo das pequenas paradas e
do almoço andariam por menos de duas horas. O coronel Pereira apontou-me suas
terras do Ribeirão do Inferno e Queluz. Possui outras fazendas que dão-lhe 50
crias de mulas e 100 de poldros no ano. Antes de Queluz atravessa-se o Ribeirão
das Bananeiras, onde não vi nenhuma. Ouvi falar também do alto do Paraopeba de
onde se goza de vista extensa e bela e da ponte deste rio que ainda não é
navegável para canoas nessa altura. A várzea por onde serpeia o Bananeiras é
bonita assim como a entrada em Queluz por onde um novo caminho que se fez
seguindo o alto do morro. No fundo da cidade e fim de uma subida está a
igrejinha de Santo Antônio, e no fundo alteia-se a serra do Ouro Branco coroada
de nuvens douradas pelo sol que se punha [...]
A Irmandade, com mais de 146 anos, zela pela conservação
do templo, que mantém muitas características dor primeiros tempos de sua
existência e aonde os fiéis, de todas as partes da cidade, vão em busca de
conforto, ajuda e milagres. Também investe na cultura, tendo lançado, em 1983,
a Agenda Santo Antônio de Queluz, na qual são apresentadas obras de poetas e
pintores queluzianos e lafaietenses relativas às datas focalizadas. Além disso,
são realizados eventos sociais e culturais dentro da Igreja e em seu entorno,
principalmente no recém-ampliado Centro Social da Irmandade, como, entre outras
atividades, apresentação de corais, de grupos teatrais, lançamento de livros,
confraternizações folclóricas com bandas de músicas, bandas de congado,
quadrilha, etc.
Anualmente, também desde a fundação, é rezada
a Trezena Antônio, treze dias de cerimônias religiosas e orações. Há também a
parte folclórica com barraquinhas, brincadeiras, jogos, leilão e comidas
típicas, apresentações culturais e outras atrações, bem ao estilo das
tradicionais festas juninas. No último dia da Trezena, há o hasteamento do
mastro com a efigie de Santo Antônio pelos mordomos, meninos com veste
semelhantes às dos franciscanos. No último dia dos festejos, geralmente os
Irmãos se reúnem para uma foto de lembrança.
Uma
das atividades desenvolvidas é de cunho filantrópico, com atendimento efetivo e
de grande auxílio a várias famílias necessitadas da cidade e mesmo da região,
cadastradas com muito critério pela Central da Solidariedade de Conselheiro
Lafaiete.
No
domingo seguido aos treze dias, é celebrada a Santa Missa e a Bênção do
Santíssimo, na parte da manhã, campal ou dentro da igreja, após a qual é
distribuído o “Pãozinho de Santo Antônio”, bento pelo padre e recebido com
muita fé pelos participantes. À tardinha, é realizada a procissão nas ruas
próximas, enfeitadas com muito carinho e beleza pelos moradores.
A
Irmandade é um marco de religiosidade, fé, oração e ação comunitária e sua
igreja um importante local de turismo religioso em Conselheiro Lafaiete.
FONTE:
Livro “Relicário Irmandade de Santo Antônio de Queluz.”
Autores: - José Marcos Gonçalves;
- Avelina Maria Noronha de Almeida (in
memoriam)
INSTITUTO
GENEALÓGICO DE MINAS GERAIS
José Tavares de Melo (omônimo
de seu pai, avô, bisavô e tetravô); n. Queluz, fazendeiro em Lagôa Dourada,
proprietário da tradicional Fazenda do “Engenho Velho de Cataguazes”.
Teresa Tavares de Melo, n.
Queluz de Minas (hoje Conselheiro Lafaiete), em 16-XI-1858 e ali faleceu em
28-I-1941, senhora de nobres virtudes que as herdou por certo de seus
progenitores – o senador do Império, dr. José Tavares de Melo e d. Caetana
Angélica de Castilho. Foi c.c. Antônio Francisco de Albuquerque, n. São
Gonçalo, em 22-IV-1852 e faleceu em Queluz, 6-X-1907, abastado fazendeiro,
maestro e compositor, filho de alféres Francisco Coêlho de Albuquerque, n.
31-XII-1815, na Fazenda de Vargem , faleceu em Queluz onde era grande fazendeiro,
Coletor Geral e chefe político, e de d. Jacinta Carlota Brandão, n.
11-XII-1825, na Fazenda de São Gonçalo de Brandão, faleceu Queluz.
Pais de: Zulmira Tavares de
Albuquerque, n. Queluz onde residi e exerce o magistério, solteira.
Euclides, faleceu menor.
Euclides Tavares de
Albuquerque, n. Queluz de Minas, em 4-VII-1889, reside no Rio de Janeiro,
estando aposentado na Diretoria de Caça e Pesca do Ministério da Agricultura,
Indústria e Comércio. Em primeiras núpcias, consorciou-se com Maria da Piedade Nogueira
Torres, moça de fina educação, raras virtudes e proverbial bondade, filha mais
jovem do conceituado médico dr. Manuel Pinto da Silva Torres Junior e de d.
Adriana Josefina Brasilia Nogueira, esta última filha do deputado provincial
comendador Antônio José Nogueira.
Pais de: Maria Dulce Torres de
Albuquerque, n. São José do Barreiro e batizada um mês após na Capital de São Paulo, onde passou a residir com sua
madrinha d. Vitória Pinto de Almeida Lima, viúva do dr. Augusto Cincinato de Almeida
Lima.