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sábado, 16 de abril de 2022

 

PADRE DANIEL DIAS FERREIRA E SEU IRMÃO ANTÔNIO DIAS FERREIRA 

[Itaverava - Pert. em Itaverava - Fazenda da Cachoeira]

Em 14 de janeiro de 1744, Gomes Freire, concedeu meia légua, no rio Piranguinha, terras onde o Piranguinha fazia barra no Piranga, as quais corriam da cachoeira chamada o Funil para cima, que partia do norte com matos do Padre Furtoso da Silva e do sul com os de Ignácio de Souza.

 Revista A. P. M. Ano IX, pág. 510.

1817. A fazenda Cachoeira Torta, que foi de Antônio Dias Ferreira, dividia com terras de Cristóvão Dias Gonçalves, Jenoveva Teresa de Jesus , capitão Francisco Rodrigues Milagres, José Matias Neves, o preto Tomé e um sítio também denominado Cachoeira e com o rio Piranga, nessa data a fazenda Cachoeira Torta pertencia ao capitão Antônio Pedro de Azevedo Dantas, do distrito de Itaverava.

Maria Rosa da Conceição, viúva de Joaquim Dias Ferreira, vendeu uma parte de suas datas minerais ao alferes Manuel Ferreira Barbosa, próximo a Fazenda Cachoeira Torta; cujo sítio pertenceu a Antônio Dias Ferreira, pai de Joaquim Dias Ferreira, na paragem Ribeirão S. José, de Manuel Ferreira Barbosa. 1817.

 

FAMÍLIA MANUEL FERREIRA BARBOSA

1801.

L_OL; Manuel Ferreira Barbosa, Inv. Maria Gomes de Jesus.

Disse ser natural da freguesia de S. Salvador, bispado do Porto.

Filho de Manuel Francisco e Joaquina Ana Barbosa; foi casado com Maria Gomes de

Jesus; filhos: Felisberto, 35 anos; Antônio; Antoia; Manuel; João; Susana; Joana; José;

Ana ? Jenoveva, casada com Vicente Gonçalves Chaves. Freguesia de Itaverava.

 

APONTAMENTOS COLHIDOS EM PAPEIS ESPARSOS

[Cachoeira Torta-Manuel Ferreira Barbosa-Manuel Pereira Ribeiro-Rita Cândida de Andrada sobre a irmã de Mariana-falecida ?]

 

1817. A fazenda da Cachoeira Torta, que foi de Antônio Dias Ferreira, dividia com terras de Cristóvão Dias Gonçalves, Jenoveva Teresa de Jesus, capm. Francisco Rodrigues Milagres, José Matias Neves, o preto Tomé e um sítio também denominado Cachoeira e com o rio Piranga. Nessa época, a fazenda Cachoeira Torta pertencia ao capm. Antônio Pedro de Azevedo Dantas e pertencia a Itaverava.

Maria Rosa da Conceição, viúva de Joaquim Dias Ferreira, vendeu parte de suas datas minerais ao alferes a Manuel Ferreira Barbosa, no sítio da Cachoeira próximo da fazenda Cachoeira Torta; tendo sido este sítio de Antônio Dias Ferreira, pai de Joaquim Dias Ferreira.

Na paragem chamada Ribeirão de S. José, de Manuel Ferreira Barbosa, em 1817, foi esse intimado para pagar 16 vintens.de ouro, a mandado do juiz da vintena Manuel Ribeiro da Costa.

Manuel Ferreira Barbosa foi arrematante, no biênio 1802 - 1804, dos dízimos das freguesias de Queluz e Itaverava...

Nessa época, Luis Vieira Goulart era morador em. Gambá; Ana Leite de Jesus no córrego de S. Cruz.

Em 1814, passado em Ouro Preto, pelo escrivão Antônio da Cruz Machado, Manuel Ferreira Barbosa obteve mandato executivo geral para executar todos os seus devedores, eram muitos, proveniente de ter sido arrematante dos dízimos.

Em 1736, o guarda mor João Batista Teixeira obteve provisão para fazer exploração em qualquer lugar, sem prejuízo de terceiros, de águas minerais, no distrito de Itaverava. Era seu escrivão João Rosado Pires.

Na mesma época, Leandro da Fonseca, residente na Noruega, obteve concessão para a cata de ouro em um córrego em terras do Padre Frutuoso da Silva.

1822. João Francisco Gomes foi herdeiro de seu irmão vigário José Francisco de Sousa, dos quais era também irmã M Francisca Gomes. Terras minerais no rio Maranhão, que foram doadas ao referido padre por João Francisco Tinoco e seu sócio Manuel João Coutinho.

Em 1737, o Padre Frutuoso da Silva, morador em Itaverava, pediu águas minerais no lugar onde tem a madre dois córregos pequenos, onde já estava tirando o ouro com grande sacrifício, no rio Itaverava, por cima de onde ele Padre Frutuoso morava e também as terras que ficam entre o rio Itaverava e o Guaramirim, e que passava por terras do C Bento Gonçalves e de Antônio Dias Ferreira, águas tiradas de uma cachoeira, abrangendo as de um corregosinho perto da viúva Maria do Rosário, irmã de Bento Gonçalves.

Em. 1805, Manuel. Ferreirra Maciel, morador no Itaqui, nas vertentes do Guarará, passou um documento a Manuel Ferreira Barboso de débito de 12 oitavas de ouro e João Bernardes Alves da Neiva passou de 22 (esse de Catas Altas); também passaram: Miguel Lemes da Silva, morador no Ribeirão de S. José; Antonia Teresa de Jesus, moradora no Bom Retiro (essa 45 oitavas): Paulino José Rodrigues, morador no Ribeirão de S. José; Custódio José da Silva, morador no Gambá; Isidora Maria de Jesus, moradora no Ouro Fino , freguesia de Itaverava, como todos os demais; Ana Maria de Jesus, viúva, moradora no Paciência; Jm^uimJDias da Eira, no Gambá; José Pereira Valverde, na Rocinha; alferes Custódio Francisco Pequen, tutor dos órfãos que ficaram de seu genro Francisco José de Magalhães, fazenda do .Gambá; Padre Antônio Fernandes de Lima, 25 oitavas, este em 1816; Manuel Rodrigues da Silva, morador no Gambá; Manuel Antônio do Amaro, do Itaqui; Francisco de Sousa Teixeira; Manuel Ferreira Maciel, no Itaqui, vertentes do Guarará; Manuel Teixeira Neves, no Ribeirão de S. José; José Francisco Pereira; José Coelho Neto, no arraial de Itaverava; Emídio José da Silva, no engenho do Itaqui; e era neto de Joana da Silva; Francisco de Paula Bessa, filho de José Silva Aires, morador no arraial e as plantações feitas em terras de Manuel Ferreira Lima; alferes Tomás José da Cunha, fazenda da água Limpa; Antônio Ferreira Lima, fazenda do Corrêa; Juluão Coelho da Silva, na Rocinha; Manuel Teixeira das Neves, Ribeirão S. José; capitão regente João Duarte, no Itaqui; Jerónimo Fernandes Duarte, no córrego de S. Cruz; José Francisco do Reis, na Rocinha; Ana Leite de Jesus, no córrego de Santa Cruz; Luis Vieira Goulart, no Gambá.

Em 1818, Francisco de Paula Ferreira Braga devia a Ana Maria Ferreira 50 oitavas de ouro, proveniente da compra de um alambique de cobre; da Água Limpa. . Rodrigo Pereira Soares de Albergaria arrematou em praça pública umas casas que foram de Caetano José de Almeida, então falecido, e vendeu-as ao tenente Manuel Ferreira de Azevedo; nesta cidade.'

Em 1804, Bento José Tavares e Joaquim Tavares Diniz, filhos de José Tavares de mele. Em 1757. o Padre Frutuoso da Silva vendeu a Manuel Fernandes Quintão uma fazenda, com engenho de cana, na Noruega, por 43 mil cruzados. (o cruzado valia $400). Da freguesia de Itaverava.

O comendador Ovídio de Andrade era natural do distrito de Itaverava, filho de Manoel Pereira (Francisco Ribeiro de Andrade: riscado) e Mariana Cândida de Andrade, essa sobrinha do Padre Antônio Ribeiro de Andrade e Rita Cândida de Andrade, (que morreu solteira, com 93 anos de idade). O Comendador Ovídio foi casado com dona Isolinda Bretãs de Andrade, que era viúva de Carlos Calixto de Andrade, tendo desse casamento com o Comendador Ovídio os filhos: Dr. Ovídio João Paulo de Andrade; Rita Cândida de Andrade, (que morreu-riscado) solteira; Mariana, casada com o dr. Amaro Lanari; e Antônio Bretãs de Andrade. Dona Isolinda Bretãs de Andrade era filha do professor Rodrigo José Ferreira Bretãs e de dona Maria Cândida de Sousa Maciel, que foi casada em primeiras núpcias com Carlos Calixto de Andrade, tendo desse casamento anterior os filhos: Celuta; que foi casada com Francisco Mosqueira, cuja teve uma única filha de nome Maria do Carmo, casada com o engenheiro Francisco Antônio Lopes; Dr. Rodrigo Bretãs de Andrade, que foi casado com d. Dália Melo Franco de Andrade, (D. Dália era filha do senador Virgílio Martins de Melo Franco); Álvaro; e Julieta. O Comendador Ovídio nasceu na fazenda do Engenho em 1838. Foi professor do Liceu Mineiro, de latim e matemática, por concurso, e da Escola Normal de Ouro Preto, advogado dos mais notáveis, deputado durante 30 anos, redator do "Liberal Mineiro". Em 1883 foi nomeado presidente da Província do Maranhão, e em 1884 da de São Paulo, não tomando posse dessa devido a mudança do gabinete, de Lafaiete para Dantas. Apesar do ofício do novo ministério, solicitando ao nomeado para tomar posse, por essa pessoa de toda confiança do novo governo, o comendador Ovídio respondeu que não tomava posse porque o novo gabinete é que não merecia a sua confiança. Quando foi proclamada a república, era ele deputado geral, não aderindo ao novo regime. O comendador Ovídio faleceu na fazenda do Engenho, próximo ao arraial de Itaverava, em 29 de março de 1901, onde nasceu.

O Padre Antônio Ribeiro de Andrade, julga o dr. Ovídio de Andrade, que era natural da Fazenda da Fábrica (onde houve há tempos remotos uma fundição), ou Capitão do Mato, no entanto, de acordo com inventário de.

1811. O capitão Hipólito Martins Barbosa, morador na aplicação de Morro do Chapéu, foi casado com Maria Angélica da Assunção, deixou um filho de igual nome Hipólito, vendeu sua propriedade ao seu irmão Luis Martins Barbosa, ficando este como tutor de Hipilit, o filho e este casou com Maria Angélica, filha do capitão. Lucas Martins Barbosa.


FAZENDA DA FRUTUOSA - Itaverava

1737. O Padre Frutuoso Costa requereu e obteve datas minerais e água na freguesia de Itaverava, entre o ribeirão da Itaverava e o Guaramirim, para a cata de ouro, onde já minerava. Cujas terras confrontavam com as de- capitão Bento Gonçalves Viana, Antonio Dias Pereira e viúva Maria do Rosário. O guarda mor da região, Luis Borges Pinto, e o escrivão João Rosado Pires fizeram a demarcação, assinando como testemunhas João Rodrigues e Bernardo de Andrade.

 

Fonte: Biblioteca Antônio Perdigão – Joaquim Rodrigues

terça-feira, 12 de abril de 2022

 

Christiano Benedito Ottoni


 

Christiano Benedito Ottoni (1811-1896) foi um empresário capitão-tenente da Marinha, engenheiro, professor de Matemática e diretor da Estrada de Ferro Dom Pedro II entre 1858 a 1865

 É considerado o pai das estradas de ferro no Brasil por ter sido o primeiro diretor da Estrada de Ferro Dom Pedro II e o engenheiro que fez os trilhos subirem a serra do Mar em direção a Minas Gerais e a São Paulo.

 Foi professor da Escola Politécnica de Engenharia do Rio de Janeiro. Publicou os livros Elementos de Aritmética, Elementos de Álgebra, Elementos de Geometria e Elementos de Trigonometria, que foram utilizados no ensino público e privado em todo o país. Publicou também textos sobre máquinas a vapor, uma biografia de D. Pedro II, uma história da escravidão no Brasil, e sobre a estrada de ferro no Brasil e a emancipação dos escravos.

 

Em 1835 foi eleito deputado geral pela então província de Minas Gerais, sendo reeleito por diversas vezes. Foi um dos signatários do Manifesto Republicano em 1870, sendo eleito senador pela província do Espírito Santo (1879), e, após a Proclamação da República, senador por Minas Gerais.

 

Juntamente com o seu irmão Teófilo Ottoni, participou da Revolução Liberal de 1842 em Minas Gerais, movimento de rebelião que foi dominado pelo então Barão de Caxias.

 Participou também da epopeia de colonização do vale do Mucuri, último sertão inculto de Minas Gerais, onde, com grande número de elementos da família Ottoni, iniciou, em 1849, com a criação da Companhia de Comércio Navegação e Colonização do Mucuri (a primeira companhia que emitiu ações de Sociedade Anônima no país), uma linha marítima do Rio de Janeiro até São José do Porto Alegre (atual Mucuri), no litoral sul da Bahia

 Sendo um grande polemista por várias décadas, de 1845 até à sua morte, apesar de ser ferrenho inimigo político do Imperador Dom Pedro II, era tido por ele como um grande engenheiro e administrador.

 De sua numerosa descendência, casado que era com Dona Bárbara Balbina Vieira Maia Otoni, a 30 de novembro de 1837, nasceram 15 filhós, mas, apenas seis chegaram à maioridade, como Júlio Benedito Otoni, grande Industrial, proprietário do contrato de iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro no final do século XIX e que foi também doador para a Biblioteca Nacional da Coleção Benedito Otoni (1912), a mais importante coleção de livros sobre o Brasil e a América, já reunida no País.

Fonte: https://ihgmg.org.br/sme/conteudoinstitucional/menuesquerdo/SandBoxItemMenuPaginaConteudo.ew?idPaginaItemMenuConteudo=7611&fbclid=IwAR2nML368I-15iCUGnJ0-YBJYFfgN79gqFviC50l2E6lZHregPhBPTPMT6w


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Ø  Neto Raimundo Otoni de Castro Maia tornou-se respeitável intelectual, bibliófilo e colecionador de obras de arte, criou a mais notável coleção de livros de arte do País e a Fundação Raimundo Otoni de Castro Maia que reúne memorável coleção.

Está a história, embora incompleta, do homem múltiplo, do homem ímpar, que soube engrandecer a família e a Pátria, que me honra sendo meu Patrono no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.