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sexta-feira, 13 de maio de 2022

 

Padre Manoel Rodrigues da Costa

 

Padre Manoel Rodrigues da Costa  nasceu em 1754 no Arraial de Nossa Senhora do Campo Alegre dos Carijós-Queluz-MG-Comarca do Rio das Mortes e Falecido em Babacena em 1844.

Fonte:  História de Minas Gerais autor João Camilo de Oliveira Torres.

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SESMARIAS – em Portugal e no Brasil

 

1375

Com data de 26 de maio de 1375 a imagem abaixo é o traslado da lei das Sesmarias*, diploma que pretendeu fixar os trabalhadores rurais às terras e diminuir o seu despovoamento.

Esta cópia foi feita em Santarém | Portugal a partir de um caderno, escrito em pergaminho, das ordenações de D. Fernando, elaborado por João Afonso, escrivão do rei e assinadas por Afonso Domingues, vassalo e do Conselho Régio, e seladas com selo pendente por uma fita vermelha.

*Sesmaria = terra inculta ou abandonada.

Sesmarias no Brasil

No Brasil, o sistema se iniciou em 1530, com a carta de poderes atribuída a Martim Afonso de Sousa pelo rei d. João III.

O documento dava a Martim Afonso o direito de distribuir sesmarias às pessoas que "consigo levar e as que na dita terra quiserem viver e povoar"

 

 


  

Disponível em : https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=147284327755239&id=100074210181362&sfnsn=wiwspwa ; Acesso em :04/05/2022


domingo, 8 de maio de 2022

 

MANUEL RODRIGUES DA COSTA, PADRE INCONFIDENTE


Manuel Rodrigues da Costa (Queluz, Minas Gerais, 2 de julho de 1754 — Barbacena, 19 de janeiro de 1844) foi um sacerdote católico, revolucionário e político brasileiro que participou da Inconfidência Mineira e da Primeira Assembleia Nacional Constituinte do Brasil.

Nasceu no arraial de Nossa Senhora do Campo Alegre dos Carijós, sendo filho dos portugueses capitão-mor Manuel Rodrigues da Costa e de Joana Teresa de Jesus e neto paterno de Miguel Rodrigues da Costa e Inácia Pires. Era afilhado de João Rodrigues de Macedo, banqueiro do Império e proprietário do imóvel atualmente conhecido como a Museu Casa dos Contos, em Ouro Preto.

Estudou no seminário da cidade de Mariana e ordenou-se padre em 1780, possuidor do Hábito de São Paulo.

Sempre residiu na sua fazenda do Registro Velho, no atual município de Antônio Carlos, na época ainda parte de Barbacena. Nessa fazenda, hospedou Joaquim José da Silva Xavier, que o convenceu a participar na Inconfidência Mineira. Após a delação de Joaquim Silvério dos Reis, foi condenado a degredo de dez anos em Lisboa, em dependências eclesiásticas. Também foram confiscados muitos de seus bens, dentre os quais metade da fazenda Tapera, um título de terras minerais, sua rica biblioteca, móveis, utensílios domésticos, dois escravos, tabaco e uma batina, que atualmente está exposta no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. A Fazenda do Registro Velho foi preservada por ser meação da sua mãe.

Depois de seu retorno ao Brasil, dedicou-se à administração da fazenda Registro Velho. Atuou também como industrial, tendo fundado uma tecelagem e se dedicado à fabricação de vinho e óleo de oliva. Auguste de Saint-Hilaire, em sua viagem por Minas Gerais, visitou-o e escreveu que o padre havia trazido de Portugal máquinas para fazer tecidos, utilizando lã de ovelha e linho, que produzia em suas terras [3]. Estes seus projetos, no entanto, não foram bem-sucedidos. Nesta época também tornou-se um dos primeiros sócios do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Em sequência à Revolução liberal do Porto, foi eleito para as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa em 1820. Ao mesmo tempo, participou ativamente nos acontecimentos que levaram ao "Fico" e à Independência do Brasil.

Depois da Independência do Brasil, elegeu-se deputado por Minas Gerais à Assembleia Constituinte de 1823 e reelegeu-se para a Legislatura Ordinária de 1826, embora não tenha servido este último mandato.

Em 1831, Dom Pedro I, que o admirava, hospedou-se na fazenda do Registro Velho, condecorou-o com as Ordens de Cristo e do Cruzeiro e o nomeou cônego da Capela Imperial. Paradoxalmente, em 1833, o padre Manuel Rodrigues da Costa articulou na mesma fazenda o movimento que culminaria no 10 de junho da Revolução Liberal de 1842, as reações liberais ao primeiro Ministério Conservador de Dom Pedro II.

Em 1839, o padre Manuel Rodrigues da Costa foi entrevistado pelo também inconfidente José de Resende Costa Filho, que escrevia sua versão da Inconfidência Mineira. Era apenas o terceiro relato sobre esse movimento.

Foi o último dos inconfidentes a falecer. Foi sepultado na igreja matriz de Barbacena; no entanto, seus restos mortais foram perdidos durante a reforma dessa igreja no século XX.

Foi tio da pioneira sul-matogrossense Eleodora Rodrigues da Costa, filha de seu irmão Joaquim Rodrigues da Costa.





Fonte:(http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Rodrigues_da_Costa)


sábado, 7 de maio de 2022

 

ITINERÁRIO DA VIAGEM DE D PEDRO A MG, DUZENTOS ANOS ATRÁS.

 Dia 8 de abril.

 Neste dia, D Pedro e sua comitiva se dirigem, a partir de Queluzito, para a Fazenda do Capão do Lana (a três léguas de Vila Rica), passando pela vila de Queluz, atual Lafaiete. O trajeto todo é de aproximadamente nove léguas. No primeiro trecho até Queluz (Imagem 1), bem mais curto, passam pela Fazenda Bandeirinha; no segundo trecho, passam por algumas fazendas, pelo Arraial do Ouro Branco, contornam a Serra do Ouro Branco, cruzam por Itatiaia e chegam ao Capão do Lana (Imagem 2), onde havia uma famosa hospedaria pela qual passaram muitos viajantes e naturalistas. Hoje da fazenda só restam ruínas.

Em Queluz, D Pedro teve recepção festiva de autoridades e da população, como descreve Estêvão Ribeiro, e recebe uma representação de apoio e obediência das principais autoridades e da elite local (Imagem 4). No entanto ao tomar conhecimento, logo após o jantar, da situação em Vila Rica (Ouro Preto), onde o Governo Provisional parecia querer resistir, ainda mais que tinham formado um Batalhão de Caçadores, expediu ordens para que os três regimentos de milícias da Comarca de Rio das Mortes partissem para as imediações de Vila Rica. Determinou também a prisão do Tenente Coronel José Maria Pinto Peixoto, que era ali comandante das armas e decidiu deslocar-se, no mesmo dia, para o Capão do Lana, nas proximidades de Vila Rica, onde chegou às dez horas da noite. Na Imagem 5 vê-se a vila de Queluz, vinte anos depois, durante a Revolução Liberal de 1842.







Disponível em: https://m.facebook.com/ildeu.moreira/posts/pcb.5028774383825499/?photo_id=5028770980492506&mds=%2Fphotos%2Fviewer%2F%3Fphotoset_token%3Dpcb.5028774383825499%26photo%3D5028770980492506%26profileid%3D100002505036676%26source%3D48%26refid%3D52%26__tn__%3DEH-R%26cached_data%3Dfalse%26ftid%3D&mdp=1&mdf=1; Acesso em: 28/04/2022


sexta-feira, 6 de maio de 2022

 

ITINERÁRIO DA VIAGEM DE D PEDRO A MG, DUZENTOS ANOS ATRÁS.

Dia 7 de abril.


No dia 7 de abril de 1822, D Pedro e seus companheiros de viagem saem da Fazenda da Cachoeira (no atual município de Lagoa Dourada) e cavalgam por cerca de sete léguas até o Arraial de Santo Amaro (atual Queluzito). Havia duas alternativas de caminho e, pelo que apurou Eduardo Canabrava, eles escolhem o trajeto que, a partir da Fazenda do Mendanha, passa pela Fazenda São Francisco, Fazenda do Engenho Grande, Fazenda dos Cataguazes e Fazenda da Pedra (ainda existente, Imagem 2). Pouco depois da Fazenda do Córrego Fundo, o caminho vai na direção norte, cruzando o atual município de Casa Grande, passa pela Fazenda do Pombal e eles, depois de cruzarem o Rio Paraopeba, atingem o Arraial de Santo Amaro, onde pernoitam. Quando estavam na Fazenda dos Cataguazes, segundo o relato de Estêvão Ribeiro, dois membros da Junta de Governo Provisório de Vila Rica, que ele denomina de “o desembargador F. e o Coronel F.” vieram oferecer submissão e obediência a D Pedro. Em seu estilo impulsivo ele lhes disse: “ Já é tarde!”. Mas “S. A. R. consentiu generosamente que eles tivessem a honra de o acompanhar.” Tratava-se do desembargador Manoel Inácio de Melo e do coronel José Ferreira Pacheco.
Uma curiosidade: Estêvão Ribeiro, acompanhante e depois transformado em secretário de D Pedro nesta viagem, e que fez o principal relato dela, foi o pai de Geraldo Ribeiro de Sousa de Resende (1846-1907), o Barão Geraldo, grande e rico fazendeiro, dono da Fazenda de Santa Genebra, a maior produtora de café em SP, e cujo nome foi dado ao bairro de Campinas onde se situa a Unicamp.




Fonte  Disponível em : https://m.facebook.com/ildeu.moreira/posts/pcb.5023264517709819/?photo_id=5023264481043156&mds=%2Fphotos%2Fviewer%2F%3Fphotoset_token%3Dpcb.5023264517709819%26photo%3D5023264481043156%26profileid%3D100002505036676%26source%3D48%26refid%3D52%26__tn__%3DEH-R%26cached_data%3Dfalse%26ftid%3D&mdp=1&mdf=1 ;Acesso em: 28/04/2022