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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Padre Manoel Ribeiro Taborda


Natural de Vila Franco junto ao Minho termo de Barcelos do Arcebispado de Braga Portugal. Filho legítimo de Manoel Ribeiro Taborda e Domingas Ribeiro Taborda. Estudou no seminário do arcebispo de Braga, tomou posse por alvará régio.
16 de janeiro 1752- Itaverava –MG , era proprietário de uma fazenda um pouco retirada do arraial Itaverava- Fazenda da Vassoura, Padre Taborda esboçou as plantas das igrejas do Divino Espirito Santo do Arraial de  Lamim, Nossa senhora da Piedade de Rio espera, São Gonçalo de Catas Altas da Noruega e São José do Carrapicho (Joselândia)
Fonte: Livro Itaverava Núcleo de Bandeirantes


Autor: Antônio Emídio Lana ano - 1980
Ano 1742, Domingos Francisco Campos e sua mulher Maria Pereira de Miranda, em carijós Minas Gerais, batizaram sua filha Antônia, padrinhos  Manoel de Sá Tinoco e Antônia Maria de Jesus.

Fonte: Manuscritos de Joaquim Rodrigues de Almeida, Museu Antônio Perdigão.


Ano  1796: Domingos Ribeiro de Castro, casou-se com Joana Rosa de São José, Glória ( Caranaíba)


Ano 1834:  Ana Custódia de Jesus
Inventariante; Joaquim José de Magalhães 
Filhos; Maria José de Magalhães (14 anos)
Francisca Angêlica de Jesus
José Vitorino de Magalhães
Antônio Simplício de Magalhães
Maria Madalena de Magalhães
Maria Rosa de Magalhães 

Fazenda do Gambá – Itaverava-MG


Fonte: Manuscritos Joaquim Rodrigues de Almeida
Museu Arquivo Antônio Perdigão.
Francisco José de Matos X Joaquina Rosa de Jesus
Pais de Joaquina são Antônio Henriques Pereira X Maria Francisca dos Reis

Desta descendência procedem os sacerdotes de Capela Nova MG, padre; Jairo da Fonseca Matos (Salesiano) Padre; José Antônio de Oliveira.
João Francisco Riberio, nascido em Cristiano Otoni – MG, mas sua mãe da cidade de Capela Nova MG, Dona Joana Henriques, casada com José Ribeiro de Castro.
Texto Extraído do Livro do Padre José Vicente César, Livro: História de Capela Nova – MG (1790-1990)

“EM 1756, havia em Vila Rica – MG, oitenta padres e Sabará- MG quarenta e dois padres. Outras Profissões foram exercidas quase exclusivamente por sacerdotes que acumulavam atividades espirituais e temporais. ”

Fonte: Trecho extraído do livro “ A capitania das minas gerais pág. 94 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Jacob Henriques Pereira ( sobrinho)
casou-se no Glória  (atual Caranaíba – MG)
3 de agosto de 1825, com Maria Luiza da Silva, filha de Antônio da Costa de Faria e Anna Luisa da Silva neta paterna de Francisco Lopes de Faria e bisneta paterna de José Lopes de Faria e de Josefa D’ Assunpção, naturais da Ilha do Faial, Bispado de Angra arquipélago dos Açores, Reino de Portugal
sua filha mais velha ,MARIA  CÂNDIDA  DA GLÓRIA
1º casamento: Manoel Henrigues Pereria, Seu tio paterno.
2º casamento: Maria Cândida da Glória
José Gonçalves Barbosa, Filho de Januário José Barbosa e de Marianna Angélica de São José
sua filha mais nova
Maria Cândida da Glória,
casou-se  Lúcio Ribeiro de Castro, ( meu trisavô)


Fonte: Maria Efigênia da Paixão 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Noturno



Em alguma parte
da gerais
tem poema
canções sentimentos

Noturno caminho
Estrada Real
Amor como Chamas
Madrugada cósmica

Lua cheia
tempo Queluz
corpo dourado
desejos primitivos

Fogueira que queima
Belo sorriso
Palavras discreta
tocarão você

Naturalmente em Minas
Passagens e magia
No  teu olhar
Noturno me encontrei

Geraldo Castro
Diay Nira

Cons. Lafaiete, 21 agosto de 2010 
A exploração das minas trouxe para esta região, mais forte do que nunca, a presença da Coroa portuguesa. O poder político imperialista de além-mar achara-se aqui representado por prepostos numerosos, que exerciam com mão de ferro o controle da produção. Habitada por população que se requintou social e intelectual­mente, Vila Rica teve que aguardar a independência da Nação para deixar de ser área onde imperava a violência mais atroz, manifestada de várias formas.
A cobrança da parte do ouro devida à Metrópole, exercida de maneira cruel, gerou permanente revolta e até mesmo a guerra. A repressão ao desvio do ouro mantinha as estradas em permanente estado de beligerância.
A mão-de-obra escrava, submetida a condições desumanas de trabalho, às vezes com os pés o dia inteiro dentro da água, vivia maltratada e exposta a doenças. Os que se rebelavam, refugiados em quilombos ou não, viviam sob a mira dos capitães-do-mato. De qualquer forma, ainda nas condições normais de convivência, a relação do escravo com o senhor resultava em cotidianos castigos e maus tratos.
A mata virgem, fechada por denso arvoredo que dominava a região, desapare­ceu sem deixar vestígios. Os rios tiveram as margens revolvidas e devastadas, a mineração subterrânea produziu crateras definitivas, a paisagem montanhosa do entorno do povoado, segundo os especialistas, foi descascada em cerca de dois metros na sua espessura, por meio de erosões provocadas para a alimentação dos mundéus, depósitos em que se recolhia a lama a ser trabalhada pela bateia dos mineradores, na separação do ouro.

Tributação

1700 É instituído o imposto de ura quinto sobre a produção do ouro.
1711 A cobrança passa a ser pelo sistema de bateia (escravo em serviço), fixando-se a quantia de 10 oitavas por unidade.
1715 Pelo governador D. Brás Baltasar da Silveira, é estabelecido um im­posto único, global, de 30 arrobas anuais.
1715 Discordando o Rei, retorna o sistema por bateia, fixando-se então o valor de 12 oitavas por unidade. Os mineradores, descontentes, ofe­recem, em contraproposta, 25 arrobas anuais em acréscimo às 30 combinadas.
1715 Irrompendo um motim, por falta de acordo, D. Brás suspende o sistema de bateia e retoma o ajuste das 30 arrobas anuais.
1718 Noutra investida da Coroa, passa a ser exigida a cota global de 25 arrobas anuais mais a renda do contrato de entradas, o que eleva em muito a arrecadação.
1719 Criam-se as Casas de Fundição. Reduzido o ouro a barras, essas ins­tituições fariam antecipadamente a separação dos 20% da Coroa.
1720 Vila Rica se rebela contra a implantação das Casas de Fundição e o movimento é reprimido com extrema violência, sendo sacrificado o líder popular Felipe dos Santos.
1725 São estabelecidas finalmente as Casas de Fundição.
1730 A cobrança dos 20% cai para 12%.
1734 Retorna o teto dos 20%, ficando além do mais estabelecida a exigên­cia de uma arrecadação mínima de 100 arrobas anuais.
1736 Introduz-se o sistema da captação (por pessoa). Todo homem livre, de qualquer ofício e escravo, fica obrigado ao pagamento de 4,75 oitavas duas vezes por ano. O estabelecimento era taxado conforme seu capital. Fechadas as Casas de Fundição, volta a circulação do ouro em pó.          -
1751 É restabelecido o sistema do quinto, com a exigência do mínimo de 100 arrobas anuais.


Fonte: Oficina do Inconfidência / Ouro Preto / MG ano 1- Dezembro 1999