O BARÃO DE QUELUZ E A IRMANDADE DE SANTO ANTÔNIO
QUAL
SERIA A LIGAÇÃO DA IRMANDADE COM O BARÃO DE QUELUZ?
No alto de uma
colina, a igrejinha de Santo Antônio, localizada no local chamado, nos tempos
passados, de Morro das Cruzes,
recentemente, voltou ao nome do logradouro de alguns tempos passados: LARGO DE
SANTO ANTÔNIO.
Este novo endereço do
local está noticiado no Correio de Minas e abaixo transcrevo um trecho
“Resgate: região histórica passa ser
denominada de Largo Santo Antônio
Por Redacao – 4 de agosto de 2018, 14:30
A Câmara de Lafaiete
aprovou esta semana um projeto de lei que denomina de Largo de Santo Antônio o
espaço público situado no entorno da Igreja de Santo Antônio, tombada pelo
Município de Conselheiro Lafaiete como patrimônio histórico, que compreende a
área que se inicia na confluência com as ruas Coronel João Gomes, Comendador
Baêta Neves e Desembargador Dayrell de Lima, passando pela confluência com a
Alameda Oswaldo Cruz e a confluência com a rua Doutor José Lopes de Assis, e
termina além da confluência com a Alameda João Augusto Costa.”
A origem daquela igreja é por volta
de 1741, quando um missionário chamado Frei Jerônimo benzeu aquele pedaço de
terra, no Morro das Cruzes, para que ali fosse construída a igreja da Irmandade
de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Passados bastante tempo e a igreja não
sendo construída, o capitão Manoel de Sá Tinoco requereu e obteve, a 14 de
março de 1751, de Dom Frei Manoel da Cruz, primeiro bispo de Mariana, provisão
para erigir e construir um templo em homenagem a Santo Antônio.
E
QUANDO ENTRA NA HISTÓRIA DO TEMPLO O BARÃO DE QUELUZ!
Em 16 de outubro de
1870 foi fundada a IRMANDADE SANTO ANTÔNIO DE QUELUZ, tendo como seu primeiro
PROVEDOR o ilustre BARÃO DE QUELUZ. Para que se veja significação importante do
fato, a referida Irmandade, na data da fundação, 1870, além do registro de muitos
queluzianos (da sede e dos distritos), teve também de outras cidades: Taubaté –
Província de São Paulo; Juiz de Fora; Corte, Rio de Janeiro; Taubaté; Termo;
Barbacena e Pomba.
Aquele princípio
abençoado por Santo Antônio frutificou, está forte e atuante até nos dias de hoje. Depois de 150
anos de fundação, a Irmandade ainda hoje é um marco de Religiosidade, Fé,
Oração, Ação Comunitária, Cultura e importante local de Turismo Religioso em
Conselheiro Lafaiete.
Como o BARÃO DE
QUELUZ tem muitos descendentes
residentes em Conselheiro Lafaiete, inicio um RESUMO da genealogia BAÊTA NEVES
escrita pelo grande genealogista ALLEX ASSIS MILAGRE:
GENEALOGIA
DE JOAQUIM LOURENÇO BAÊTA NEVES
JOAQUIM LOURENÇO BAÊTA NEVES, o
filho, (BARÃO DE QUELUZ 2), nascido em Queluz, a 25 de julho de 1834, e
batizado na ermida de São José, da fazenda do “Alto da Varginha”, casou-se, em
26 de agosto de 1861, com sua prima Maria da Conceição Baêta Neves e tiveram os
seguintes filhos:
1 – MARIA JOSÉ BAÊTA NEVES, nascida por
volta de 1862 e falecida a 9 de janeiro de 1902. Casou-se com Joaquim Camillo
Baêta Neves. Tiveram os seguintes filhos:
1 – Melanie Baêta Neves, nascida a 8 de
agosto de 1883.
2 – Maria da Conceição
Baêta Neves, “Marocas”.
3 — Leônidas Baêta Neves, nascido em 16
de abril de 1886 e falecido a 30 de abril de 1932. Casado com Antônia Lúcia
Chaves, filha de Pedro Teixeira Chaves e de Maria Ritta Chaves. Tiveram quatro
filhos.
1 –
Sylvio Baêta Neves, nascido a 3 de março de 1887.
2 – Gastão Camillo Baêta Neves, nascido
a 20 de maio de 1888. Faleceu solteiro a 17 de dezembro de 1907.
3 –
Alexis Baêta Neves, casado, em 30 de março de 1932, com Anna Teixeira Chaves.
Fonte:
Disponível:
https://correiodeminas.com.br/2020/12/04/garimpando-noticias-58/; Acesso:
11/06/2023