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sexta-feira, 21 de abril de 2017

LIBERDADE 


Vieram de Braga
Norte de Portugal
Cruzaste o mar
do Atlântico

Para os
Horizontes e montanhas
de Minas Gerais
Queluz e Distritos

Buscando nova
Vida e paz
Caminhando feliz
Dia após dia

Imaginação e sonhos
Plantou sementes
Amor e Paz
Morro do Chapéu

Cidade bulcólica
Escolha certa
Cultivando esperança
Oração e Fé

Caminho trtilhado
Mata atlântica Cerrado
Tapera volta fria
Colônia mato virgem

Fonte limpa papagaio
Canjola Cachoeirinha
Alvarenga posse
São Pedro serra d'agua
areias lençol.

Conselheiro Lafaiete, 02/11/2016 Geraldo Castro.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

MEMORIAL DO PODER LEGISLATIVO DO MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO LAFAIETE-MG


Existe uma necessidade do homem de estar sempre em contato com o passado. Ainda que muitos não se sensibilizem por isso, a História da Humanidade demonstra-a claramente: no passado devem-se espelhar as ações presentes na construção do futuro- É a busca do conter a repetição de erros ou simplesmente perpetuar os fatos. Para isso, existem pessoas que se dedicam a essa tarefa, apresentando o ontem ao hoje, para que a luz de outrora clareie os passos do futuro.
Isto é a história. Um fanal cuja luz reflete a experiência da humanidade para o futuro. "A história c, na verdade, a testemunha dos tempos, a luz da verdade, a vida da memória, a mestra da vida, a mensageira da Antiguidade, como primorosamente a define Cícero.
Acreditando na importância dessa ^'mestra da vida", há muito, acalentávamos o desejo de ver resgatada a história do Legislativo Municipal de Conselheiro Lafaiete. Infelizmente, despertávamos desse sonho ao constatar a desaparecimento do arquivo documental do primeiro século, principalmente, desta Câmara de Vereadores. Daí, um estudo minucioso tornar-se impossível.
Mas, persistentes em nossos propósitos, vimos a possibilidade, pelo menos, a princípio, de levantar as legislaturas que nos antecederam, desde a criação da Real Vila de Queluz, a 19 de setembro de 1790, e instalação da primeira Câmara. Com a colaboração do historiador Allex Milagre, que encarregou-se desse trabalho, finalmente, vemos, hoje, nosso sonho tornar-se realidade.
Entregamos, pois, à comunidade de Conselheiro Lafaiete e à sua posteridade o Memorial do Legislativo. Aqui, resgatamos parte de nossa história e tributamos nossa homenagem a esses nomes que contribuíram para a construção de nosso Município, despertando-os do "sono vil do esquecimento frio". É quando nos vêm à mente os primorosos versos do poeta inconfidente Cláudio Manoel da Costa:
"Leia a posteridade, ó pátrio Rio,
Em meus versos em teu nome celebrado.
Por que vejas uma hora despertado
O sono vil do esquecimento frio."
Nosso agradecimentos, portanto, a esses personagens de nossa história e a todos aqueles que tornaram possível a concretização deste Memorial.
Que a denodada dedicação daqueles que nos precederam, com vistas^ sempre, ao porvir de nosso bom povo, reflita sobre nós e sobre os que vierem a esta Casa, nutrindo-se do civismo necessário na constituição de uma sociedade democrática.


Memorial da Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete


"A felicidade das Nações deve ser a bússola dos legisladores
(Câmara de Ouéluz em correspondência ao Presidente da Província de Minas, datada de
14/02/1837)
Proveniente da Idade Média, os Conselhos de Vereança (atuais Câmaras Municipais) muito contribuíram para o desenvolvimento do Brasil enquanto colônia do Reino de Portugal, dada as atribuições que as Leis e Ordenanças lhes confiavam, sempre para o bem da "res pública7\ como se depreende das primeiras linhas do título LXVÍ do livro I das Ordenanças: "Aos vereadores pertence ter o encargo do regimento da terra e as obras do Conselho e de tudo que puderem saber e entender, porque a terra e os moradores dela possam bem viver \
O Senado das Câmaras das Vilas compunha-se de dois Juízes Ordinários, que exerciam a presidência alternadamente aos meses, três vereadores, um procurador e seu escrivão* tesoureiro e almotacel nomeados. Os Juízes Ordinários tinham, ainda, alçada no cível e no crime, servindo com três tabeliães do judicial e notas e escrivão separado das execuções.
A autonomia dispensada às Câmaras da Colônia e do limiar do Império do Brasil era tão abrangente que, em falta de uma Assembleia Provincial, cuja criação se deu apenas alguns anos após a fundação do Império, os Vereadores instituíam procuradores junto à Corte a fim de alcançarem seus objetivos em favor de sua municipalidade, além de influir nas decisões a serem tomadas pelos Governos.
E interessante a maneira como as Leis e Ordenanças dispõem sobre as funções e obrigações dos Vereadores, cargo a ser exercido com pleno interesse pelo bem comum, dispondo rígidas repreensões àqueles que não fizessem jus ao encargo público, inclusive multa aos faltosos às vereanças, que deviam se realizar às quartas-feiras e aos sábados.
Com a elevação do Arraial dos Carijós a Real Vila de Queluz. em 19 de setembro de 1790, instalou-se, portanto, o Senado da Câmara,
Em decorrência do desaparecimento dos arquivos da Câmara dessa época, não foi possível levantar os nomes de todos os vereadores que atuaram no período colonial, senão os dos Juízes Ordinários, ainda assim com um hiato entre 1810 a I822, cuja relação se segue;

1790 e 1791

José Rodrigues da Costa

1792

Antônio José Ferreira

1793

Francisco João Ribeiro

1794

Luiz Rodrigues Milagres, o filho
José Alvares da Costa

1795

Francisco de Faria Brum

1796 e 1979

Felisberto da Costa Pereira

1798


Matheus Rodrigues da Costa
1799

Manoel Caetano de Oliveira. José Antônio Silva Leão

1800  

Manuel de Souza Lima

1801 e 1802

Luiz Rodrigues Milagres, o filho

1803 a 1806

José de Sá Tinoco

1807

Luiz Rodrigues Milagres (o filho)

1808 a 1810

José de Sá Tinoco

1822

Januário Marcial de Almeida (Juiz Ordinário)
Severino José Vaz. Francisco Antônio da Costa, Manuel José da Costa.

1823

José Narciso de Almeida Cardoso

1824

Joaquim Lopes de Faria

1825 e 1826

José de Sá Tinoco (Juiz Ordinário)
Severino José Vaz. José Inácio Gomes; Barbosa. Caetano Manoel de Meireles
Manoel Dutra Gonçalves Rezende. João da Matta Fernandes, Joaquim Ferreira da Silva

1827

Manoel Pereira Brandão (Juiz Ordinário). Antônio Rodrigues Braga, Antônio Francisco Rodão.
Severino José Voz, Joaquim Ferreira da Silva, Fortunato José Gonçalves

1828

Manoel Martins Pereira Brandão (Juiz Ordinário)
Francisco Antônio da Costa, Joaquim Ferreira da Silva. Fortunato José Gonçalves,
Manoel José da Silveira Vaz; João José Maria Peixoto.
Antônio- Lobo Leite Pereira
(exerceu o cargo de Juiz Ordinário, entre os meses de julho e setembro)
JERÔNIMO José Fernandes, Luiz Antônio Botelho. Joaquim José de Carvalho,
Antônio Rodrigues Braga.
A partir do Ato Adicional que criou as Assembleias Provinciais, a 1º de outubro de 1828, e em consciência da Constituição do Império do Brasil, outorgada por S. M. Dom Pedro I. em 1824. as Câmaras foram despidas de poderes e obrigações que, então, passaram à competência da Província, como. por exemplo a legislação sobre a política e a economia municipal, fixação de despesas, criação de empregos municipais, fixação de salários dos servidores etc. Cargos policiais, de Justiça da Força Pública e até da Guarda Nacional deixaram de ser da competência municipal. Aproximaram-se assim do que são hoje, as Câmaras Municipais. Em 26 de fevereiro de 1829, foi instalada nova Câmara, de acordo com as Leis do Império do Brasil passando as eleições a serem quadrienais. Na relação que se segue, elaborada, em grande parte, graças ao acervo documental que sc encontra no Arquivo Público Mineiro, em Belo Horizonte, constamos. também, os vereadores suplentes que exerceram mandatos temporários.

1829/1832

José Inácio Gomes Barbosa (Presidente) Antônio Fernandes Lima. Antônio Joaquim de Oliveira Pena.  Antônio Ribeiro de Andrade - padre. Felisberto Rodrigues Milagres - padre. Manoel Pereira Brandão.

Vereadores Suplentes

Antônio de Sousa Moreira, Antônio Fernandes Lima. Antônio Pedro de Azeredo Dantas. Antônio Rodrigues da Cunha - padre. Bento de Souza Uma. Fortunato Fernando Rocha, João Amando Urzedo. João da Mata Fernandes. João Lopes Teixeira Franco. Joaquim Ferreira da Silva, Joaquim José de Carvalho. Joaquim Rodrigues Pereira, José Coelho Duarte. José dc Sá Tinoco. José Narciso de Almeida Cardoso, Luiz de Vasconcelos Souza, Manoel Ferreira Santos, Manoel José da Silveira Vaz. Martinho Pacheco de Lima.

1833/1836

José Inácio Gomes Barbosa (Presidente). Antônio Rodrigues da Cunha - padre,
Joaquim José de Carvalho(exerceu a presidência em agosto de 1836)
 Joaquim Rodrigues Pereira(exerceu a presidência em junho de 1833 e de outubro de 1833 a abril de 1834) Manoel Pereira Brandão. Martinho Pacheco Lima.

Vereadores suplentes

Agostinho Cesário de Andrade - padre, Albono José Gonçalves, Antônio Joaquim de Oliveira Pena.Antônio de Souza Moreira, Antônio Ribeiro de Andrade - padre
Bento de Souza Lima. Felisberto Nemézio Néri de Pádua. Fortunato Fernandes da Rocha.
João Amâncio Urzedo, João da Mata Fernandes. João Lopes Teixeira Franco. Joaquim Ferreira da Silva, José Coelho Duarte. Luiz Nunes de Carvalho.
Serafim José da Cunha.

1837/1840

José Inácio Gomes Barbosa (Presidente)
Antônio Joaquim de Oliveira Pena. Antônio Pedro de Azeredo Dantas,
Antônio Rodrigues da Cunha - padre.
Joaquim José de Carvalho. Joaquim Rodrigues Pereira.

Vereadores suplentes
Fortunato Fernandes da Rocha. Francisco Teixeira de Siqueira,
 Joaquim Ferreira da Silva. Martinho Pacheco de Lima.

1841 -1844
José Inácio Gomes Barbosa (Presidente)
Agostinho Cesário de Andrade - padre (presidiu a Câmara a 07/09/1842)
Joaquim Albino de Almeida (presidiu a Câmara nos meses de agosto a setembro de 1844),
Joaquim Lourenço Baeta Neves (presidiu a Câmara nos meses de novembro e dezembro de 1842).
Joaquim Rodrigues Pereira. José de Souza Teixeira.

Vereadores suplentes

Antônio Joaquim de Oliveira Pena
(exerceu a presidência em sessão de 19/02/1842}
Antônio Pedro de Azeredo Dantas
 (presidiu a Câmara a 10/07/1842, quando ela instalou-se no distrito de Catas Altas da Noruega), por determinação do Presidente da Província, por causa da Revolução Liberal),
Antônio Rodrigues Pereiro (presidiu a Câmara à 02/09/1844),
Felisberto Nemézio Neri de Pádua.
Francisco Teixeira de Siqueira (presidiu a Câmara a 13/04/1843).
Gonçalo Ferreira da Fonseca - padre,
Jacó Domei as Coimbra. João Nogueira Coelho. Joaquim Ferreira da Silva
José Dias de Souza, Lúcio Fernandes de Lima,
Manoel José Baião {presidiu a Câmara a 29/04/1843).

Manoel Martins Pereira Brandão.
 1845/1848

Cândido Tadeu Pereira Brandão - padre (Presidente)
Antônio Rodrigues Pereira. Felisberto Nemézio Neri de Pádua
Gonçalo Ferreira da Fonseca - padre
José Antônio de Resende. Serafim José da Cunha.

 Vereadores suplentes

Antônio Lourenço Baeta Neves, Joaquim Ferreira da Silva.
Joaquim Lourenço Baeta Neves
Joaquim Marcelino da Costa Barros- José Dias de Souza.
José Inácio Gomes Barbosa, o filho; Manoel José Pinto de Magalhães.

1849 / 1852

Antônio Rodrigues Pereira (Presidente)
Antônio José da Cunha. Francisco José Pereira Zebral,
Joaquim Lourenço Baeta Neves (presidiu a Câmara de novembro de 1852 a abril de 1853),
José Dias de Souza- José Inácio Gomes Barbosa, o filho

Vereadores suplentes

Antônio Lourenço Baêta Neves, Francisco Coelho de Albuquerque
 José Narciso de Almeida Cardoso
Luiz Gonzaga de Melo, Manoel Nogueira de Oliveira.

1853/1856

Joaquim Lourenço Baeta Neves (Presidente)
Antônio José da Cunha. Antônio Lourenço Baeta Neves. Francisco José Pereira Zebral
José Francisco Neto, Manoel Nogueira de Oliveira.

Vereadores suplentes

José Narciso de Almeida Cardoso. Joaquim Antão Fernandes Leão. Luiz Gonzaga de Melo.

1857 /1860

 Manoel José Baião (Presidente)
Antônio Rafael Martins de Freitas, Antônio Vieira da Silva Pinto.
Francisco Ribeiro da Silva, Inácio Antônio da Silva José Ferreira de Faria.

1861 /1864

Joaquim Lourenço Baeta Neves (Presidente)
Antônio José da Cunha. Jacinto José de Siqueira.
José Ignácio Gomes Barbosa, o filho - Barão de Suassuí
Manoel Nogueira de Oliveira, Washington Rodrigues Pereira.

Vereadores suplentes

Antônio Lourenço Baeta Neves. Francisco Coelho de Albuquerque.

1865/1868

José Francisco Neto - Barão de Coromandel (Presidente),
Antônio Rafael Martins de Freitas. Antônio Tavares Furtado de Mendonça,
Felisberto Nemézío Néri de Pádua. Joaquim Lourenço Baeta Neves Júnior - Barão de Queluz, Luiz Gonzaga de Melo.

Vereadores suplentes

Antônio Dias de Faria, Antônio Joaquim da Silva,
José Albino de Almeida Cirino, José Francisco Teixeira Pena.

1869/1872

José Júlio Viana Barbosa (Presidente)
Antônio Francisco Baião, Bento José da Cunha, Francisco José Pereira Zebrai.
Joaquim Lourenço Baeta Neves. - Barão de Queluz,
José Albino de Almeida Cirino.

1873/1876

José Francisco Neto- Barão de Coromandel! (Presidente),
Francisco José Pereira Zebral, Joaquim Tavares Coimbra, José Albino de Almeida Cirino.
José Calisto de Almeida e Silva. Washington Rodrigues Pereira.
Vereadores suplentes
Francisco da Costa Carvalho, Francisco Ferreira da Fonseca - padre,
 Marciano Vieira da Silva Coimbra

 1877/1880

José Francisco Neto - Barão de Coromandel (Presidente)
Eloi Evangelista Vaz de Lima. Francisco Ferreira da Fonseca - padre,
Joaquim Tavares Coimbra. José Albino de Almeida Cirino. José Calisto de Almeida e Silva.

Vereador suplente

José Francisco Teixeira Pena

1881 /1884

Alcides Rodrigues Pereira - Barão do Lamim (Presidente)
Francisco Nemézio Néri de Pádua. João Evangelista de Paiva. João Flores Belo
José Francisco de Almeida. José Francisco Teixeira Pena.

1885/1888
José Albino de Almeida Cirino  (Presidente)
Laponeri Rodrigues Pereira. Elói Evangelista Vaz de Lima  Filho
 Francisco Nemézio Neri de Pádua, João Francisco de Assis Júnior, Francisco de Souza Almada.

1889/1890

Francisco Gualberto de Souza ( Presidente até outubro de 1889),
Francisco Nemézio Néri de Pádua
(exerceu a presidência de 23/10/1889 a 25/01/1890).
 Alcides Lopes de Faria, Anacleto Henriques Rosa, Antônio Cândido de Assis Andrade,
Antônio Pedro do Amaral Gurgel, Francisco Cândido Seabra, Francisco José Pereira Zebral Júnior. 
Após a proclamação da Republica, a 15 de novembro de 1889, foram dissolvidas as Câmaras Municipais, sendo a de Queluz a 25 de janeiro de 1890. Para a administração municipal instalou-se uma Intendência Municipal, a 2 de fevereiro de 1890, cujo conselho administrativo ficou assim constituído: Artur Augusto do Nascimento (Presidente) José Caetano da Silva Campolina, Luiz Gonzaga de Melo, João Evangelista do Amaral,
Jacinto José de Siqueira. Em 17  de junho de 1 890 por ato do Governador do Estado, os intendentes José Caetano da Silva Campolina, Luiz Gonzaga de Melo, João Evangelista do Amaral e Jacinto José de Siqueira foram substituídos, sendo empossados, a 2J de agosto seguinte: Joaquim Camilo Baeta Neves (vice-presidente),
José Augusto Moreira de Mendonça, Francisco Antunes de Siqueira, José Albino de Almeida Cirino. A antiga denominação de Câmara Municipal voltou a vigorar, por força da Lei n° 2, de 14 de setembro de 1892 havendo eleições para compô-la a 30 de janeiro de 1892, empossada a 7 de março seguinte, criando também os Conselhos Distritais. A partir dessa época, até 1930, o Presidente da Câmara exercia, cumulativamente, o cargo de Agente Executivo Municipal. O número de vereadores que compunham a Câmara, a partir dessa época até o Estado Novo, varia muito, principalmente por causa de instabilidades políticas e partidárias, envolvendo sempre os vereadores eleitos pelos distritos.
1ª Legislatura -1892 /1894

José Caetano da Silva Campolina (Presidente)
José Tavares de Melo  (vice-presidente, assumindo a presidência a partir de 31 de outubro de 1893) Américo Adolpho Taitson - padre
Antônio Francisco de Almeida, Antônio Roberto Ferreira de Barros, Francisco Gomes Ferreira, Jacinto José de Siqueira, João Antônio Nogueira Coelho, João Lopes Teixeira Brandão, Joaquim Lourenço Baeta Neves, Joaquim Ribeiro Gonçalves, José Ferreira do Egito, Manoel Francisco de Freitas.

2ª Legislatura -1895 /1897

 Aprígio Pinto de Andrade (Presidente)
José Inácio Ribeiro Bhering, Alcides Rodrigues Pereira — Barão do Lamim,
Antônio Roberto Ferreira de Sarros, Francisco Custódio Pinto, Francisco Nemézio Neri de Pádua, João Evangelista do Amaral, Joaquim Vieira de Rezende, José Ferreira do Egito,
José Henriques Pereira, José Joaquim de Figueiredo, José Moreira de Souza e Silva,
José Pedro Gurgel! — padre, Luiz Gonzaga de Assis, Luiz Gonzaga de Melo,
Manoel Francisco do Carmo - padre, Pacífico Augusto Vieira.
José Henriques Pereira, José Joaquim de Figueiredo. José Moreira de Souza e Silva, José Pedro Gurgel - padre,. Luiz Gonzaga de Assis, Luiz Gonzaga de Meio, Manoel Francisco do Carmo - padre, Pacífico Augusto Vieira.

3ª Legislatura - 1898 /1900

Aprígio Pinto de Andrade (Presidente) Egídio de Paula Andrade, Francisco Custódio Pinto, Alcides Rodrigues Pereira Dutra, Antônio Roberto Ferreira Barros, Antônio Torquato Ferreira da Fonseca, Benjamin Teixeira de Carvalho, João Bernardo de Assis Neiva, João Rodrigues de Matos, Joaquim Ribeiro Gonçalves, José Alexandre Henriques, José Ferreira do Egito, José Moreira de Souza e Silva, Matias Teixeira Chaves.

Na eleição realizada a Io de janeiro de 1901, dada a divergência dos grupos políticos rivais, foram eleitas duas Câmaras, registrando-se na história política de Queluz a primeira dualidade de Câmara. Foram empossados, portanto, dois presidentes, que tiveram de abster-se de qualquer ato administrativo até que o Tribuna] de Relação resolvesse a questão, ficando a chave da Câmara em poder do Juiz de Direito da Comarca, Dr. Washington Rodrigues Pereira. O Tribunal de Relação só deu sua sentença a 22 de janeiro de 1902, assumindo suas funções os vereadores eleitos a 13 de fevereiro seguinte. O mandato que se encerraria em 1903 prorrogou-se por mais um ano, por causa da reforma eleitoral do Estado, pela Lei n° 373, de 17 de setembro de 1903. Essa reforma também extinguiu as Assembléias Municipais, destinada a resolver sobre os atos e contas do Agente Executivo, passando essas atribuições à própria Câmara.

4ª Legislatura -1902 /1904

José Caetano da Silva Campolina (Presidente) Antônio Carlos Soares de Albergaria, Aprígio Pinto de Andrade, Artur Augusto do Nascimento, Alduíno Augusto de Miranda, Feliciano José da Costa. Hilário Henriques dos Reis João Bernardo de Assis Neiva, João Dornelas Coimbra, João Rodrigues de Matos, José Ferreira do Egito.
Joaquim Inácio Rodrigues, José Albino de Almeida Cirino José Moreira de Souza e Silva, José Tavares de Melo, Silvério José Baeta (falecido antes de concluir o mandato).

5ª Legislatura -1905 / 1907

José Caetano da Silva Campolina (Presidente) Antônio Alves dos Reis, Antônio Lourenço Baeta Neves (eleito a 31/12/1905, mas não chegou a ser empossado), Antônio Moreira da Costa, Artur Augusto do Nascimento (renunciou o cargo ali de julho de 1905).
Balduíno Augusto de Miranda, João Antônio Nogueira Coelho, João Batista Henriques, José da Costa Carvalho, José Ferreira do Egito, Luiz Gonzaga de Assis,
Luiz Gonzaga de Melo.

6ª Legislatura - 1908 / 1912

José Caetano da Silva Campolina (Presidente) Alcides Rodrigues Pereira Dutra, Américo Bento Fernandes Leão (eleito a 16/03/1909) Antônio Pacífico Homem, Aristides Henriques, Augusto de Assis Andrade João Batista Baeta de
Almeida
João Fortunato da Silva, Joaquim Inácio Rodrigues, José Firmino de Souza, José Narciso Dias Teixeira de Queiroz (renunciou ao mandato a 15/07/1908), José Tavares de Melo, Leonídio Pereira Dutra.

Mudanças na Lei Eleitoral da época prorrogaram o mandato, que se encerraria em 1910. até 1912, quando houve eleições a 31 de março de 1912.

7ª Legislatura -1912 /1915

Aprígio Pinto de Andrade (Presidente) José Ambrósio de Paula, Manoel Rodrigues Chaves, Firmino Tolentino Alves, Benjamin Porfírio de Albuquerque, Ovídio Andrade João de Souza Rodrigues.

Vereadores suplentes

Olympio de Macedo, Raphael Tobias de Aguiar.
Esta Legislatura foi muito conturbada, ainda por instabilidades partidárias que se prolongaram pelo início do mandato seguinte, iniciando-se o mandato em meados de 1916, após decisão da Justiça.

8ª Legislatura - 1916 /1918

Francisco Oswald de Albuquerque (Presidente) Antônio Torquato Ferreira da Fonseca, Benjamin Porfírio de Albuquerque, Benjamin Teixeira de
Carvalho. Djalma Baeta Neves, Dolôr de Paula Assis (exerceu a presidência em 1918), Eurico Teixeira de Marcenes, Jayme Andrade, João dos Reis Sobrinho, João Victor da Cunha, José Ferreira do Egito José Narciso Dias Teixeira de Queiroz
9ª Legislatura - 1919 / 1922
João Gomes Ferreira (Presidente)  Américo Bento Fernandes Leão. Antônio Moreira de Souza e Silva, Antônio Torquato Ferreira da Fonseca. Aprígio Pinto de Andrade, Aristides Henriques, Asdrubal Nogueira Baeta, Francisco José do Nascimento, Francisco Oswald de Albuquerque, João Batista Ferraz, João Gonçalves de Souza, João Pio de Souza Reis - cônego, José Narciso Dias Teixeira de Queiroz, Telésforo Cândido de Rezende.

10ª Legislatura - 1923 /1926

Francisco Oswald de Albuquerque (Presidente em 1923 e 1926),
José Corrêa de Figueiredo (Presidente em 1924 e 1925), Alcides Rodrigues Pereira Dutra. Américo Bento Fernandes Leão, Antônio Torquato Ferreira da Fonseca, Aristides Henriques, Francisco de Paula Ferraz, Francisco José do Nascimento, Herculano do Valle, João Gonçalves de Souza, Telésforo Cândido de Rezende.

11ª  Legislatura -1927 / 1930

Francisco Rodrigues Pereira Júnior (Presidente em 1927), José Narciso Dias Teixeira de Queiroz (Presidente de 1928 a J 930), Bernardino Alves Penna, Cornélio de Souza Costa,Geraldo dos Reis Chagas, Henrique Wladimiro de Abreu, João Batista Dias Leite, José Octaviano de Barros, Licínio Pereira Dutra. Luiz Gomes Ferreira, Manoel Joaquim Vieira.
Com a Revolução de 1930, foram dissolvidas as Câmaras Municipais, pelo Decreto n° 19.398, de 11 de novembro de 1930, instituindo o Governo de Minas regime de Prefeituras Municipais, por força do Decreto n° 9.768. de 24 de novembro de 1930. As Câmaras só foram reabertas após a Constituição de 1934, eleitas e empossadas dois anos depois.


12ª Legislatura -1936 /1937 (empossados a 24/07/1936)

José Octaviano de Barros (Presidente) Alberto Teixeira dos Santos Filho, Amilar Baêta Neves, Antônio Franco Ribeiro. Antônio Moreira de Souza c Silva. Antônio Nogueira de Rezende, Francisco Celino Leão. Francisco Rodrigues Pereira Júnior, Hermillo Rodrigues Pereira, João Felício Fernandes Júnior, José Gomes Pereira, José Nepomuceno Penna, Manoel Joaquim Vieira, Manoel Patrício de Carvalho, Manoel Sebastião de Araújo, Severiano José Nogueira.
Com o Estado Novo, em 1937, a Câmara foi novamente fechada e só reabriu após a Constituição de 1946, tendo as eleições se realizado em 1947.

13ª Legislatura -1947 /1950

José Octaviano de Barros (Presidente) Eliezer de Paula Vieira, Geraldo Bittencourt. Guilherme Albino de Almeida Cirino,
Guilherme do Rosário Teixeira, Henrique da Costa Carvalho, Hermillo Rodrigues Pereira, João Franco Ribeiro Filho, João Nogueira de Oliveira. José de Paula Vieira, José Dias Coelho, José Henriques Baeta, José Narciso de Queiroz Neto (renunciou ao cargo em outubro de 1949), José Nepomuceno Penna, Saint Clair Barbosa (renunciou ao cargo em 1948).

Vereadores suplentes

Brandimarte de Souza Vale (empossado a 18/10/1949, na vaga do vereador José Narciso de Queiroz Neto).
Djalma Rodrigues Fernandes, Miguel Lobo da Silveira (empossado a 19/10/1948, na vaga do vereador Saint Clair Barbosa)

14ª Legislatura -1951/1954 (empossados em 12/2/1951)

José Narciso de Queiroz Neto (Presidente em 1951/1952) Astor Vianna (Presidente em 1953) Geraldo Bittencourt (Presidente em 1954) Miguel Lobo da Silveira (Presidente cm 1954) Carlos Monteiro de Castro, Eliezer de Paula Vieira, Hermillo Rodrigues Pereira, João Nogueira de Oliveira, Jorge Miguel Rezende, José Amâncio de Rezende. José Cândido de Rezende, José Nepomuceno Penna, Manoel de Oliveira Dutra Nilo Fernandes Leão, Waldemar Nogueira Coelho.

Vereador suplente

Pedro Silva
Uma querela entre a Câmara Municipal e o Pároco de Nossa Senhora da Conceição, Cônego José Sebastião Moreira, em outubro de 1952, provocou mais uma dualidade de Câmara na história do Legislativo. O motivo foi um projeto apresentado pelos vereadores da UDN e do PSD municipalizando o Cemitério Paroquial. O Pároco reverberou contra, apoiado pelo prefeito Telésforo Cândido de Rezende.
Manejos políticos tentaram manter o suplente Pedro Silva no cargo, que há dois anos vinha exercendo o mandato como suplente do vereador José Amâncio de Rezende, após o retorno do titular, que já havia perdido o mandato por ter se ausentado por esse período, inclusive teria transferido residência para Belo Horizonte. Então, na sessão que seria votado o polêmico projeto, numa intervenção do Dr. João Nogueira de Rezende, instalou-se a dualidade de Câmara, reunindo-se duas mesas na mesma Sala da Câmara, no prédio da Prefeitura Municipal: uma formada por nove vereadores da UDN e PSD e outra, instigada pelo Dr. Nogueira de Rezende, formada por sete vereadores do PR e PTB, que inclusive elegeu sua diretoria, presidida pelo vereador Carlos Monteiro de Castro, enquanto a legítima era presidida pelo vereador Astor Vianna. Os vereadores da UDN e PSD, ante as hostilidades que se estabeleceram na Prefeitura, retiraram-se, instalando a Câmara em um imóvel alugado. Consequência: o Prefeito Telésforo Rezende vetava todos os projetos da oposição, sancionando apenas àqueles apresentados pela "sua" Câmara.

Essa situação prevaleceu-se até maio de 1953, quando o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais determinou a cassação da liminar do Juiz da Comarca de Lafaiete, Dr. Orestes Gomes de Carvalho, na qual se amparavam os vereadores da oposição do Prefeito.
15ª Legislatura -1955/1958 (empossados em 31/1/1955)

Miguel Lobo da Silveira (Presidente em junho de 1955 e em março e abril de 1956)
José Nepomuceno Penna (Presidente entre janeiro a junho de 1955 e de 1956 a 1958) 
Alaôr da Silva Araújo, Alírio Teixeira, Altieri Hilário de Albuquerque, Antônio Venâncio de
Carvalho, Astor Vianna, Eliezer de Paula Vieira, Geraldo Bittencourt, Hermilo Rodrigues Pereira, Pedro Silva, Prudente José Teixeira, Reginaldo Petronilho de Queiroz, Rolando de Souza, Waldemar Nogueira Coelho.

Vereadores suplentes 

Alfredo Laporte, Brandimarte de Souza Vale, Francisco Pereira Filho.
João Ladislau Moreira, José Consiglieri Corrêa de Araújo, José Dutra Teixeira,
Leontino de Melo Chaves

16ª Legislatura -1959 /1962 (empossados em 30/1/1959)

Rolando de Souza (Presidente) Agostinho Campos Neto,Alfredo Laporte, Alírio Teixeira, Astor Vianna, Geraldo Brandão, Geraldo Cócolo, João Franco Ribeiro Filho, Jorge Miguel de Rezende, José Cândido de Rezende, José Narciso de Queiroz Neto, José Nepomuceno Penna, Nilson Albuquerque, Pedro Silva,Waldemar Nogueira Coelho.

Vereadores suplentes

João Fernandes da Costa, José Albano Fernandes, José Alves de Oliveira,José Gomes Juncal.
José Monteiro de Castro, Mario Rodrigues Pereira, Odilon do Amaral Bhering. Prudente José Teixeira, Simeão de Souza Braga.

Em 13/06/1960, a Câmara dividiu-se. Os vereadores do PR e do PTB, que apoiavam o Prefeito Telésforo Rezende, permaneceram se reunindo na Sala da Câmara, no prédio da Prefeitura, sob a presidência do vereador Pedro Silva; os vereadores da UDN e do PSD, que formavam o bloco de oposição, passaram a se reunir em uma casa, na Rua Barão de Pouso Alegre n° 46, Bairro São Sebastião, onde instalaram precariamente a "Câmara Municipal Provisória". Essa situação prolongou-se até o final do mandato

17ª Legislatura - 1963 /1966 (empossados em 31/1/1963)
 Nilson Albuquerque (Presidente em 1963/1964) Omir Flávio de Lima (Presidente em 1965) Alírio Teixeira (Presidente em 1966) Alaôr da Silva de Araújo, Eliezer de Paula Vieira, Geraldo Baeta da Costa, Geraldo Brandão,
Jorge Miguel de Rezende,José Cândido de Rezende,José Narciso de Queiroz Neto, Léo Franco Ribeiro, Manoel de Oliveira Dutra,Odilon do Amaral Bhering, Rui Penna Telésforo Cândido de Rezende.

Vereadores suplentes

Altieri Hilário de Albuquerque , Antônio Biagioni, Christóvão José Ferreira Geraldo Augusto de Freitas, Geraldo José Rosajair Dias da Silva Jair Rodrigues Fernandes, João Rodrigues de Castro, José Albano Fernandes, José Alves de Oliveira, José Domingos Gonçalves, José Gonçalves Pereira, José Monteiro de Castro, Mário de Assis Barbosa, Moacyr Cândido Lobo,  Rômulo Sampaio Santiago

18ª Legislatura -1967 /1970 (empossados em 31/1/1967)

Aulette Martins de Menezes (Presidente em 1960. 1967 e 1970),
Léo Franco Ribeiro (Presidente em 1969),
Roldão Monteiro Filho, Clério Rodrigues de Souza,Alfredo Laporte,Alfredo Mafuz,
Antônio Biagioni,Geraldo Leão de Rezende,Gil Simões Martins.
João Luiz Baeta de Rezende, José Monteiro de Castro, José Narciso de Queiroz Neto
José Acir de Rezende, Odilon do Amaral Bhering, PauHno Ricieri.

Vereadores suplentes

Antonino Di Giuseppe Estanislau. Antônio Senra de Oliveira. Benedito Pereira.
João Rodrigues de Castro. José Bolívar do Valle, José de Alcântara Pereira.


19ª Legislatura -1971 /1972 (empossados a 31/1/1971)
         Pedro Paulo de Salles Dias (Presidente em 1971)
Alfredo Mafuz (Presidente em 1972)
Alfredo Laporte, Geraldo Magela de Assis Rezende, Geraldo Ramalho de Paula,
Gil Simões Martins^ Inácio de Souza Neto, João Rodrigues de Castro,
José Monteiro de Castro, José Narciso de Queiroz Neto,José Oscar de Barros.
José Acir de Rezende. Odilon do Amaral Bhering, Rubem de Assis Barbosa, Sebastião de Melo Ferreira.

Vereador suplente

Juvenute Pires Vieira

20ª Legislatura -1973 /1976 (empossados a 31/1/1973)

Alfredo Mafuz (Presidente em 1973).
Octacílio da Cunha Borges
(exerceu a presidência nos meses de fevereiro, março e junho de 1975)
Odilon do Amaral Bhering (Presidente em 1975 e 1976),
Alfredo Laporte, Geraldo Leão Rezende, Geraldo Magela de Assis Rezende
João Luiz Baêta de Rezende (exonerou-se a 04/02/1974),
José Antônio dos Santos, José Narciso de Queiroz Neto, José Oscar de Barros, José Rezende Dutra, Léo Franco Ribeiro, Maria José Neves Granha, Mário Damasceno Costa, Persival Ferreira da Costa.

Vereadores suplentes

José Acir de Rezende 
(empossado a 04/02/1974, na vaga do vereador João Luiz Baêta de Rezende. Presidente em 1974)
José Francisco Nogueira, José Monteiro de Castro, Murilo Dutra Lanziote.