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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

 

Castro de Fafe

    O monte de Santo Ovídio é uma elevação que se ergue no vale do Rio Vizela, a ocidente de Fafe.
    Ao longo dos trabalhos aqui desenvolvidos, foi detetado um setor urbanizado constituído por uma rua (com duas fases de construção), lajeada e delimitada por muros longitudinais, e várias casas de planta circular ou retangular, pavimentadas ou tão-só em terra batida.
    Os vestígios datam do século I a. C. a meados do século I d. C. e testemunham o momento de expansão do povoado.
    Sob este núcleo, foi ainda identificado um fosso abandonado em período pré-romano.
    O espólio proveniente da escavação é constituído por cerâmicas de fabrico indígena (manual e feita a torno) e romana, objetos de metal, em ferro e bronze, bem como diversos fragmentos de mós manuais. Este material encontra-se em depósito na Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.
    Este castro foi classificado como Imóvel de Interesse Público pelo decreto-lei 1/86, de 3 de janeiro.


Fonte: https://mapcarta.com/pt/W164644865
         https://www.infopedia.pt/$castro-de-fafe






sexta-feira, 15 de outubro de 2021

 Capitão Francisco José de Magalhães

 

O Capitão Francisco José de Magalhães casado com Joana Francisca, pais de Joaquim José de Magalhães, nascido na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto e casado em Queluz na Capela de Nossa Senhora da Glória a 07 de Agosto de 1816 (1°, Nov) com Ana Custódia de Jesus nascida em Queluz, filha do alferes Custódio José da Silva casado com Joaquina Maria Ribeiro

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

 

Caminho Novo

Na primeira metade do século XVIII, a necessidade de encurtar o caminho entre Minas Gerais e o litoral do Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, aumentar a fiscalização do tráfego das riquezas saídas de Ouro Preto rumo à então capital do Brasil, motivou a abertura de outra estrada. O trajeto, que passou a ser conhecido como Caminho Novo, tinha em um dos extremos o porto do Rio de Janeiro; seguia, então, rumo ao norte, por Petrópolis, Itaipava (seu distrito mais importante), Juiz de Fora e Ouro Branco, até alcançar a cidade que representaria a união dos três percursos da Estrada Real: Ouro Preto. Neste guia o Rio de Janeiro não foi incluído, por merecer uma publicação à parte, tamanhas são sua importância histórica e a quantidade de atrações turísticas. Por isso, para acompanhar a rota, concentre-se sobretudo em Petrópolis.

Instalada na serra dos Órgãos, a região desse município é montanhosa, especialmente recoberta pela mata atlântica, a cerca de 800 metros de altitude. Nos verões do século XIX, Petrópolis era o destino predileto da família imperial. Trata-se de um lugar onde a história está presente em cada detalhe. Viaje ao passado visitando, por exemplo, o Museu Imperial, um edifício neoclássico que abriga memórias do cotidiano da corte. Não deixe de conhecer também o Palácio Rio Negro, sede do governo da província quando Petrópolis era capital do Rio de Janeiro. Outras atrações da cidade são a casa da Princesa Isabel, a catedral de São Pedro de Alcântara, o Palácio de Cristal, a casa de Santos Dumont e o Palácio Quitandinha. Para fechar o tour com chave de ouro, prove as delícias da culinária local. Graças aos impecáveis restaurantes surgidos ali, Petrópolis ganhou o apelido de "Vale dos Gourmets". Nas cercanias da cidade, alguns distritos guardam suas belezas. Itaipava, Corrêas e Araras - para citar apenas três lugares - são pontos ideais para o ecoturismo e a prática de esportes de aventura. Atenção também para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos e para a Reserva Biológica de Araras.

Mais ao norte, após percorrer pequenos vilarejos do estado fluminense, você chega a Juiz de Fora, um dos maiores municípios comerciais do estado de Minas Gerais e que preserva importantes edificações históricas brasileiras. Também estão preservadas antigas fazendas da região entre Barbacena, Carandaí, Santana dos Montes e Conselheiro Lafaiete, que abasteciam as vilas mineradoras. Nas proximidades da antiga Vila Rica, os vilarejos de Itatiaia (distrito de Ouro Branco), Chapada e Lavras Novas encantam seus visitantes com o aspecto rústico e singelo de lugares que parecem esquecidos no tempo.

 

Fonte: Estrada Real Alimentação e Hospedagem MasterCard












quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Ave Maria em Tupi



 "Ave Maria" transcrita em tupi pelo Padre JOSÉ DE ANCHIETA (1534-1597, Portugal-Brasil, século XVI).


José de Anchieta era filho de Juan de Anchieta Zelayaran (natural de Urrestilla, bairro de Azpeitia (Guipúzcoa), primo de San Ignacio de Loyola) e de Mencía Díaz de Clavijo y Llerena, descendente de linha materna da nobreza canária, mas ao mesmo tempo filha de um judeu convertido.


José de Anchieta nasceu na cidade de La Laguna, em Tenerife, em 19 de março de 1534. Foi batizado em 7 de abril de 1534 na paróquia de Nuestra Señora de los Remedios (atual Catedral de San Cristóbal de La Laguna). Desde criança demonstrava grande facilidade para realizar trabalhos no campo e no dia a dia.


Em 1548, aos 13 anos, partiu com o irmão Baltasar para Coimbra, em Portugal, a fim de estudar religião na famosa universidade daquela cidade. José tornou-se gradualmente um aluno ilustre, um grande amante da poesia e da boa prosa. Compôs versos em latim, castelhano e português com extrema facilidade, tanto que foi apelidado de "Canário de Coimbra".


Poucos meses antes de sua partida, José havia levado uma pancada casual na coluna, que lhe causou uma doença grave. Assim, foi obrigado a abandonar os estudos e a abandonar a vida religiosa. Um dia, a procurar abrigo na Sé de Coimbra. Então, diante de uma imagem da Virgem, sua vocação missionária foi confirmada. Embora o prior padre Correia se negasse a permitir que fizesse a viagem, José presumia que a Virgem o manteria de pé, tornando suportável a sua doença. Depois de muita insistência e súplica, conseguiu que seus superiores o deixassem ir para o Brasil.

Em maio de 1553 embarcaria, com cinco jesuítas, para o Brasil. Eles chegariam dois meses depois em Salvador de la Bahía de Todos los Santos, para posteriormente serem transferidos para San Vicente. Seu superior, padre Manuel de Nóbrega, o receberia no pequeno povoado de Piratininga.


Segundo a prática missionária da época, José se propôs a aprender a língua indígena do lugar, no caso a língua tupi, na qual escrevia versos e até peças teatrais. Um dia, tendo entrado na selva, ele encontrou alguns índios que estavam torturando um inimigo. Então, aplicando seu conhecimento da língua ameríndia, ele começou a evangelizar os captores até conseguir que libertassem seu prisioneiro. Diz-se que aos 21 anos realizou maravilhas que fascinaram os outros jesuítas, como a levitação ao rezar perante a Virgem, ou iluminar a cabana em que rezava perante imagens sagradas que até lhe respondiam. Ativo e trabalhador, apesar da doença, contribuiu pessoalmente para a construção de novos edifícios religiosos.


Uma anedota conta que, após a expulsão dos franceses da Guanabara, Anchieta e Manuel de Nóbrega instigaram o governador Mem de Sá a prender em 1559 um refugiado huguenote chamado Jacques Le Balleur. O governador não hesitou em condenar o huguenote à morte, condenado por espalhar suas "heresias". Em 1567, Jacques Le Balleur foi levado ao Rio de Janeiro para cumprir essa sentença. Como o carrasco recusou a execução, Anchieta teria estrangulado o huguenote com as próprias mãos. Essa história, entretanto, é considerada uma infusão por parte dos próprios huguenotes, uma vez que os documentos da época se contradizem.


Obra retirada do álbum: MIL SUSPIROS DIÓ MARIA, Música sacra e secular do Renascimento Brasileiro.

Eles interpretam: CONTINENS PARADISI.

Direção: Thais Ohara & Marcelo Ohara.

RICERCAR.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

 

Maio de 1799, Francisco, filho de Domingos Ribeiro de Castro e Joana Rosa de São José. Os padrinhos de Francisco Jeronimo Ribeiro de Castro e Barbara Rosa de São José (solteira).

 

Em 1766 residia no Glória, Manoel Francisco de Paiva casado Margarida Rosa de São José.

Nossa Senhor da Glória – Caranaíba/MG

 

Fonte: Quincas Almeidas

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

 

1763. Carta de João Ribeiro Coelho, licenciado, para António de Sá Tinoco, cirurgião.

 

Author(s): João Ribeiro Coelho     

Addressee(s): António de Sá Tinoco         

 

            Senhor Licenciado Antonio de Saa Tinoco,

 

Não posso Serteficarlhe Coanto Sinto, e tenho Sentido a sua imfamia, que lhe tem acomulado, os meus, e seus emnemigos: porem como Deos hé a suma verdade, padeço eu e vmce por ella, e os Leibozos se vão descobrindo as suas falcidades, como bem notorias por todos estos mimos; pello que a mim e a vmce tem feito

 

Espero em Deos nos vejamos, porque há de premitir darlhe vida, e a mim soltura para mostrarmos ao mundo, que os Emnemigos por vinganca para mim com testemunhas falssas se valem da Lei novisima, que foi instetoida para bom Regimem dos vaçallos, e se valem della para vingança dos emnemigos, e a vmce o que lhe acomulao, em que tambem me culpao, coando me comvidarão, o senhor vigario para dizer o que não disse e so o que ouvi, e a verdade sem ofença no que se lhe emputta, que a vmce numca ouvi a essa vós emtroduzir os mesmos que nos culparão.= Deos de a vmce passiencia eu estou para arrezoar o final, que não temo, porque a verdade está bem provada inté por testemunhas dos mesmos emnemigos, e tudo o que dis respeito aos particulares seus que que la tem, dandome Deos a soltura que que espero, são meus para obrar o que vmce mereçe. espero Alvará da Relacão, porque o senhor ouvidor emformou a mesma, e agora Escrevo a  [...]Jozé, que para lá foi para a fianca, que já me prometeo qando lá seja necessario dalla: e tenha firmesa em Deos que há de acudir com a verdade Deos o leve e traga a salvamento; como no mesmo senhor Espero. vila de São Jozé a 8 de Julho 1762

 

De vmce Muito Amante Amigo[...] Joam Ribeiro Coelho

 

prezentemente se achou o Amigo Thomas Jozé dessas e se recomenda muito a vmce, que por ser já de noute lhe não escreve, mas que desponha delle o que for servido, que para tudo fica com os Braços aberttos. etc 

 

 

Fonte: http://teitok.clul.ul.pt/postscriptum/en/index.php?action=file&cid=xmlfiles/ReverContextosResumos/PSCR1711.xml; Acesso 24/08/2021

 

 

Antônio de Sá Tinoco

 

Antônio de Sá Tinoco , 50 anos, cirurgião e fazendeiro, formado entre o Douro e o Minho. Foi preso pela inquisição no Brasil onde vivia a 20 anos, sua prisão foi no ano de 1763, vindo do Porto, primeiro viveu 13 anos na Freguesia de Carijós – MG / Queluz –MG e depois em Itaverava – MG .

 


Fonte: A Inquisição Em Minas Gerais No Século XVIII – Autora: Neuza Fernandes

 


 

 

 

 

 

domingo, 22 de agosto de 2021

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

 

HISTÓRIA DE OURO BRANCO

 

O povoado de Santo Antônio de Ouro Branco foi fundado no final do século XVII, provavelmente no ano de 1664, como consequência do processo de ocupação iniciado com as primeiras bandeiras.





 

     O povoado de Santo Antônio de Ouro Branco teve sua origem em fins do século XVII, provavelmente no ano de 1694, como consequência do processo de ocupação iniciado com as primeiras bandeiras que, subindo o Rio das Velhas à procura de ouro, desbravaram a região, assentando-se ao pé da Serra de Ouro Branco, também denominada, na época, Serra do Deus (te) Livre (tombada pelo IEPHA em 07/11/1978).

Os primitivos habitantes desta região foram os índios da tribo Carijós.

 

Os ex-integrantes da Bandeira chefiada por Borba Gato, Miguel Garcia de Almeida Cunha e Manuel Garcia, transpondo os altos da cachoeira de Itabira do Campo (atualmente Itabirito) descobre o ouro na falha radial da Serra, onde se encontram os mananciais dos Ribeirões da Cachoeira e Água Limpa. Tal descoberta não produz o rendimento esperado: Manuel e Miguel se desentendem e a bandeira se divide.

 

Manuel Garcia segue na direção Nordeste, indo dar com o rico córrego do Tripuí, descobrindo o "Ouro Preto", cor produzida devido à presença do Óxido de Ferro em sua composição.

 

Miguel Garcia, por sua vez, desce o vale do chamado "Rio da Serra", que corre para o Oeste, paralelamente à aguda escarpa da Serra de Deus Livre. Funda um povoado nessa região, após descobrir ouro de cor amarela, clara, produzida pelo mineral Paládio a ele associado, denominado "Ouro Branco" por simples contraste cromático aparente com o "Ouro Preto" do Tripuí.

 

Ouro Branco foi uma das mais antigas freguesias de Minas, tornada colativa pelo alvará de 16 de fevereiro de 1724, expedido pela Rainha Maria I, durante o governo de Lourenço de Almeida. Nesse período Ouro Branco já possuía considerável importância econômica pela prosperidade de sua população.

 

O ouro extraído em Ouro Branco era desprezível em relação à extração praticada em Ouro Preto. Por essa época, a má qualidade das jazidas auríferas e as dificuldades de exploração, advindas do primitivo processo utilizado, fazem atividade mineradora retroceder.

 

Fonte: Divisão de Cultura

Texto: Elizabeti Márcia Felix R.Oliveira

 

 

Fonte:https://www.ourobranco.mg.gov.br/detalhe-da-materia/info/historia-de-ouro-branco/6495

terça-feira, 13 de julho de 2021

 


Negócios e Contratos: A trajetória de Manuel Ribeiro dos Santos em Minas Gerais

Resumo

 

A presente pesquisa tem como objetivo fazer um estudo da trajetória econômica do contratador Manuel Ribeiro dos Santos, um destacado comerciante da região de Vila Rica. em meados do século XVIII. A atuação dos contratadores, em Minas Gerais, alcançou grande destaque durante o período de auge da exploração aurífera. devido a sua relação com as instâncias de poder local e por sua influência no contexto econômico. Manuel Ribeiro dos Santos se destaca como um dos principais contratadores de dízimos, arrematando três triênios seguidos, entre os anos de 1741 a 1750. Integrou o restrito grupo de negociantes/contratadores que formavam uma elite econômica em Minas Gerais. Perspectivas de análise recentes buscam compreender o cenário econômico e político mineiro a partir da atuação dos contratadores de direitos e tributos régios. Buscamos, então, contribuir- paia o conhecimento da lógica do sistema de contratos implantado nas minas a partir da atuação de Manuel como contratador, analisando os instrumentos utilizados por ele para sua inserção no restrito grupo de contratadores. Também observamos sua relação com a administração portuguesa e as principais características apresentadas pelos seus contratos durante sua atuação como contratador. estabelecendo relação de suas atividades negociantes com o sistema de contratos.

 

  

C APÍTULO I

MANUEL RIBEIRO DOS SANTOS OMO OBJETO

Fontes e metodologia.

 

1. O objeto

No ano de 1754, o capitão Manuel Ribeiro dos Santos requeria de Sua Majestade a mercê de lhe conceder o Hábito da Ordem de Cristo, com sua respectiva tença e foro de moço fidalgo da Casa Real !0. Neste requerimento, o capitão relata os motivos pelos quais deveria ser merecedor de tal graça, apresentando os diversos serviços prestados à Coroa portuguesa[1]*. Através de tal requerimento, ele pretendia reaver seus "investimentos" nestas atividades benéficas paia a fazenda real, almejando alcançar novos instrumentos para galgar posições de maior destaque social. É em torno destes serviços prestados - os contratos que Manuel Ribeiro dos Santos tanto faz mostrar - que a pesquisa se cercará de meios para compreender a trajetória econômica que o capitão traçou.

 

Adiante, Manuel Ribeiro dos Santos chama a atenção paia sua trajetória como caixa e administrador geral dos reais dízimos, serviços que arrecadaram dezenas de arrobas de ouro para os cofres régios. No documento, sua participação paia as arrecadações da Real Fazenda são enfatizadas pelos vultosos valores com o quais Manuel contribuiu. Alega que entre os anos em que atuou como contratador. arrecadou aos tais cofres cerca de oito arrobas de ouro por ano, com os quais contribuiu até o ano de 1753.

 

Outro fator que chama muita a atenção para a trajetória de Manuel Ribeiro dos Santos se trata da quantidade de livros que ele encomenda. O autor Álvaro de Araújo Antunes, em seu estudo sobre a trajetória de José Pereira Ribeiro através da análise da biblioteca particular que o advogado possuía, identifica o capitão Manuel Ribeiro dos Santos como um dos principais livreiros de Vila Rica. O autor chama a atenção para o cuidado com que Manuel demonstrava ao efetuar seus pedidos de livros, com muitas especificações, exigindo sempre os títulos com melhor qualidade.

 

Podemos detectar esse empenho em selecionar os itens na lista de mercadorias encomendadas por Manuel, quando no cabeçalho da lista ele determina que os livros sejam adquiridos "com capas de pasta das melhores nas costas douradas, e todos das composições mais modernos que houver". Ele também fala da busca por Manuel de livros que proporcionassem a ele maiores margens de lucro.

 

Os livreiros da época, na tentativa de aumentar sua porcentagem de ganho nos livros, normalmente requisitavam a seus representantes metropolitanos que fossem a feiras e leilões em busca de livros usados em bom estado. Eles também buscavam comprar títulos com menores custos quando da morte de letrados, e, para isso, se mantinham informados sobre essas circunstancias.

 

Manuel Ribeiro dos Santos também se envolveu com a atividade creditícia, como mais uma fonte de capitais. Existem alguns documentos pertencentes ao Arquivo do Museu da Inconfidência (Casa do Pilar) que se referem a dívidas cobradas pelas herdeiras de Manuel Ribeiro dos Santos, datadas das primeiras décadas do século XIX, referentes a créditos concedidos por Manuel que ainda não haviam sido arrecadadas em vida.

 

José Antônio Freire de Andrade cavaleiro professo da ordem de Cristo tenente coronel da cavalaria e governador interino da capitania das Minas Gerais e Rio de Janeiro. Faço saber aos que esta minha carta de sesmaria virem que tendo respeito a me representar por sua petição o capitão Manoel Ribeiro dos Santos, que ele houvera a si por dívida que lhe devia Manoel Diniz Branco, uma roça e lavras estas na freguesia de Santo Antônio da Casa Branca, em à beira do Rio das Velhas no lugar chamado o Bananal, e porque queria possuir a dita roça e lavras com legitima e mais verdadeiros títulos, me pedia por fim e conclusão de sua petição lhe mandasse da mesma roça passar carta de sesmaria de meia légua de terra principiando sua medição das terras de João de Moraes e seu sócio Manoel Gonçalves _ Morro chamado a PEDRA DO SINO  como o dito Rio das Velhas, e Fernando de Morais, e das mais partes com quem direita houvesse de partir, e confrontar, na forma das ordens de Sua Majestade ao que atendendo eu, e ao que responderam os oficiais da Câmara desta Vila e os D. D. provedor da fazenda real, e provedor na coroa, e fazenda desta capitania .

 

Fonte:  FRANCIANY CORDEIRO GOMES; Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Humanas Departamento de História; Negócios e Contratos: a trajetória de Manuel Ribeiro dos Santos em Minas Gerais.



 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

 

Nome: Antonio Jose de Oliveira

Tipo de evento: Marriage

Data do evento: 18 de Apr 1849

Local do evento: Minas Gerais, Brazil

Local do evento (original): Santo Antônio, Itaverava, Minas Gerais, Brazil

Sexo: Male

Estado Civil: Unknown

Nome do Pai: Jose Antonio de Oliveira

Nome da Mãe: Ritta Joanna

Nome do cônjuge: Maria Magdalena

Sexo do cônjuge: Female

Estado Civil do cônjuge: Unknown

Nome do pai do cônjuge: Joaquim Jose de Magalhaens (Quarto avô)

Nome da mãe do cônjuge: Anna Custodia

 

Fonte: familysearch.org

 

 

quinta-feira, 24 de junho de 2021

 

Em 1817, Domingos Ribeiro de Castro inventariante, sua esposa, viúva, Joana Rosa de São José, filhos de seu 2° casamento, João, Francisca, Maria Barbara, Antônio, Ana, do sítio denominado Morro do Chapéu, freguesia de Queluz. Tinha terras na aplicação de Nossa Senhora da Glória – MG onde morava seu tio Domingos Ribeiro, Carnaíba/ MG, dividindo com Antônio da Costa Faria e Margarida Rosa de São José, mãe de Joana Rosa de São José.

 

Fonte: Joaquim Rodrigues de Almeida

 

Capela Nossa Senhora da Glória (CARANAÍBA)

 

            Aos 18 de novembro de 1746, filial da Matriz de Nossa Senhora da Conceição dos Carijós Queluz.

            Vigário batizou, Manoel ele filho de João da Maia casado com Francisca Tosa Neto paterno de; Luiz Maia casado com Maria Ribeiro, ambos naturais da freguesia de São Verissimo da Vila de Amarante, arcebispado de Braga Portugal.

Fonte: Joaquim Rodrigues de Almeida

quinta-feira, 20 de maio de 2021

 

PROJETO ENCANTOS DE MINAS

CIDADE DE SANTANA DOS MONTES






Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=14xOMR1JVGE

 

Almanak de Minas

Comarca de Queluz

Município da Cidade de Queluz

Sede da Comarca ano de 1874

 

DISTRICTO DE SANTANA DO MORRO DO CHAPÉO


JUIZES DE PAZ

1° Capitão Remígio Antônio de Siqueira

2° José Francisco Teixeira Filho.

3° João Antônio Nogueira Coelho.

4° Anacleto José Gonçalves de Oliveira

 

SUBDELEGADO

João Baptista da Costa.

 

SUPPLENTES

1° Aureliano Augusto de Oliveira

2° Luiz José Dutra

3° Bibiano Antunes de Siqueira

 

PROFESSOR

Sexo masculino, Theophilo Augusto da Fonseca

 

BOTICÁRIO

José Nogueira Coelho.

 

NEGOCIANTES DE FAZENDAS, MOLHADOS E FERRAGENS

José Vicente de Almeida.

Manuel José Baêta Neves.

Joaquim Alves Simões.

 

FAZENDEIROS

D. Anna Theodora de Almeida.

Aureliano Augusto de Oliveira.

Antônio Pedro Baêta Neves.

Capitão Custódio Antunes de Siqueira.

Alferes Francisco Vieira da Silva.

Francisco José Pereira.

Fortunato Pinto Cordeiro.

Francisco José Nicoláo.

José Francisco Pereira.

José Francisco Pereira Filho

João Nogueira Coelho.

João Nogueira Coelho Filho.

João Baptista da Costa & Irmão.

João Francisco da Costa.

José Francisco Teixeira Penna.

José Francisco Teixeira & Irmão.

Padre José Thomaz de Lima.

José Vieira Tavares Coimbra.

José Dutra de Rezende.

José da Bosta Vieira de Araújo.

Joaquim Lourenço Baêta Neves.

D. Joaquina Francisca de Jesus.

D. Ignez Ferreira de Azevedo.

Tenente coronel Joaquim Tavares Coimbra.

Alferes Luiz José Dutra.

Tenente Coronel Manoel Nogueira de Oliveira.

D. Maria Helena de Jesus.

Manoel Henriques de Araújo.

D. Maria Roza de Jesus.

Manoel José Baêta Neves.

Prudente José Teixeira.

Capitão Remígio Antunes de Siqueira.

 

Fonte: Almanak de Minas 

 

 

DOM PEDRO II E A IGREJA DE SANTO ANTÔNIO

            A Igreja de Santo Antônio está citada no Diário de viagem de D. Pedro II, escrito em 1881, quando o Imperador fala de sua visita a Queluz.


Dom Pedro II 


A VISITA (Diário da Viagem do Imperador a Minas)

            Do alto das bandeirinhas já se avistavam casas de Queluz. Parou-se em alguns lugares por causa da liteira. O tempo das pequenas paradas e do almoço andariam por menos de duas horas. O coronel Pereira apontou-me suas terras do Ribeirão do Inferno e Queluz. Possui outras fazendas que dão-lhe 50 crias de mulas e 100 de poldros no ano. Antes de Queluz atravessa-se o Ribeirão das Bananeiras, onde não vi nenhuma. Ouvi falar também do alto do Paraopeba de onde se goza de vista extensa e bela e da ponte deste rio que ainda não é navegável para canoas nessa altura. A várzea por onde serpeia o Bananeiras é bonita assim como a entrada em Queluz por onde um novo caminho que se fez seguindo o alto do morro. No fundo da cidade e fim de uma subida está a igrejinha de Santo Antônio, e no fundo alteia-se a serra do Ouro Branco coroada de nuvens douradas pelo sol que se punha [...]

            A Irmandade, com mais de 146 anos, zela pela conservação do templo, que mantém muitas características dor primeiros tempos de sua existência e aonde os fiéis, de todas as partes da cidade, vão em busca de conforto, ajuda e milagres. Também investe na cultura, tendo lançado, em 1983, a Agenda Santo Antônio de Queluz, na qual são apresentadas obras de poetas e pintores queluzianos e lafaietenses relativas às datas focalizadas. Além disso, são realizados eventos sociais e culturais dentro da Igreja e em seu entorno, principalmente no recém-ampliado Centro Social da Irmandade, como, entre outras atividades, apresentação de corais, de grupos teatrais, lançamento de livros, confraternizações folclóricas com bandas de músicas, bandas de congado, quadrilha, etc.



O terço às terças-feiras initerruptamente é rezado desde 1870, com livros de presença arquivados, sendo muito concorrido. Ao final do mesmo, há o beijo ao ostensório que contém a relíquia de Santo Antônio, um pedacinho de seu osso, ofertada em 1970, por ocasião dos 100 anos de fundação da Irmandade, pelo irmão da mesma, D. Daniel Baêta Neves, descendente do fundador, que a trouxe de Roma, com certificado de autenticidade da referida relíquia, assinado pelos franciscanos responsáveis pelos restos mortais de Santo Antônio.

 Anualmente, também desde a fundação, é rezada a Trezena Antônio, treze dias de cerimônias religiosas e orações. Há também a parte folclórica com barraquinhas, brincadeiras, jogos, leilão e comidas típicas, apresentações culturais e outras atrações, bem ao estilo das tradicionais festas juninas. No último dia da Trezena, há o hasteamento do mastro com a efigie de Santo Antônio pelos mordomos, meninos com veste semelhantes às dos franciscanos. No último dia dos festejos, geralmente os Irmãos se reúnem para uma foto de lembrança.

Uma das atividades desenvolvidas é de cunho filantrópico, com atendimento efetivo e de grande auxílio a várias famílias necessitadas da cidade e mesmo da região, cadastradas com muito critério pela Central da Solidariedade de Conselheiro Lafaiete.

No domingo seguido aos treze dias, é celebrada a Santa Missa e a Bênção do Santíssimo, na parte da manhã, campal ou dentro da igreja, após a qual é distribuído o “Pãozinho de Santo Antônio”, bento pelo padre e recebido com muita fé pelos participantes. À tardinha, é realizada a procissão nas ruas próximas, enfeitadas com muito carinho e beleza pelos moradores.

A Irmandade é um marco de religiosidade, fé, oração e ação comunitária e sua igreja um importante local de turismo religioso em Conselheiro Lafaiete.

 

FONTE: Livro “Relicário Irmandade de Santo Antônio de Queluz.”

    Autores: - José Marcos Gonçalves;

        - Avelina Maria Noronha de Almeida (in memoriam)


sexta-feira, 14 de maio de 2021

 

                              Projeto EnCantos de Minas - Cidade de Conselheiro Lafaiete





Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=RvKFXaSDMB4

quarta-feira, 5 de maio de 2021


 

 

JOAQUIM LAURIANO DE SOUSA

 

Casado com Maria Angelica de Jesus.

Batizado de sua filha; Anna Sousa, 21 de Maio de 1845

Lugar do Batismo: Santo Antônio de Itaverava – MG.

 

Fonte: Manuscrito de Joaquim Rodrigues de Almeida

 

 

BERNADA EUZÉBIA DO SACRAMENTO

Queluz – MG

 

Em 19 de Maio de 1794. Recebeu uma sesmaria na paragem chamada OS MOINHOS da Freguesia de Queluz, confrontados com as terras de José Antônio Azevedo e com terras também do Padre José Moreira Fernandes.

 

Fonte: Manuscrito de Joaquim Rodrigues de Almeida

segunda-feira, 3 de maio de 2021

 

INSTITUTO GENEALÓGICO DE MINAS GERAIS

 

José Tavares de Melo (omônimo de seu pai, avô, bisavô e tetravô); n. Queluz, fazendeiro em Lagôa Dourada, proprietário da tradicional Fazenda do “Engenho Velho de Cataguazes”.

Teresa Tavares de Melo, n. Queluz de Minas (hoje Conselheiro Lafaiete), em 16-XI-1858 e ali faleceu em 28-I-1941, senhora de nobres virtudes que as herdou por certo de seus progenitores – o senador do Império, dr. José Tavares de Melo e d. Caetana Angélica de Castilho. Foi c.c. Antônio Francisco de Albuquerque, n. São Gonçalo, em 22-IV-1852 e faleceu em Queluz, 6-X-1907, abastado fazendeiro, maestro e compositor, filho de alféres Francisco Coêlho de Albuquerque, n. 31-XII-1815, na Fazenda de Vargem , faleceu em Queluz onde era grande fazendeiro, Coletor Geral e chefe político, e de d. Jacinta Carlota Brandão, n. 11-XII-1825, na Fazenda de São Gonçalo de Brandão, faleceu Queluz.

Pais de: Zulmira Tavares de Albuquerque, n. Queluz onde residi e exerce o magistério, solteira.

Euclides, faleceu menor.

Euclides Tavares de Albuquerque, n. Queluz de Minas, em 4-VII-1889, reside no Rio de Janeiro, estando aposentado na Diretoria de Caça e Pesca do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Em primeiras núpcias, consorciou-se com Maria da Piedade Nogueira Torres, moça de fina educação, raras virtudes e proverbial bondade, filha mais jovem do conceituado médico dr. Manuel Pinto da Silva Torres Junior e de d. Adriana Josefina Brasilia Nogueira, esta última filha do deputado provincial comendador Antônio José Nogueira.

Pais de: Maria Dulce Torres de Albuquerque, n. São José do Barreiro e batizada um mês após na Capital de  São Paulo, onde passou a residir com sua madrinha d. Vitória Pinto de Almeida Lima, viúva do dr. Augusto Cincinato de Almeida Lima. 

segunda-feira, 26 de abril de 2021

 

CONSELHEIRO LAFAIETE – SÍTIO DA VARGINHA DO LOURENÇO

     As ruínas do Sítio da Varginha do Lourenço estão localizadas às margens da via conhecida no período colonial como Caminho Novo.

 

IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico

Nome atribuído: Sítio da Varginha do Lourenço

Localização: Conselheiro Lafaiete-MG

Resolução de Tombamento: Decreto Nº 29.399 de 21/04/1989

Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico

Livro do Tombo Histórico, das Obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos

 

    Descrição: As ruínas do Sítio da Varginha do Lourenço estão localizadas às margens da via conhecida no período colonial como Caminho Novo. O conjunto tombado constitui-se das ruínas da antiga edificação denominada Estalagem da Varginha, uma gameleira centenária e outras instalações. A Estalagem, em 1788 foi palco de encontros de alguns dos inconfidentes que planejavam a independência do Brasil, o que justificou a exposição – embaixo de uma gameleira – de parte do corpo do único inconfidente condenado a morte – Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes. Em 1950, a Estalagem foi demolida, restando apenas ruínas. Em 1989, foi erguido o monumento em pedra sabão em homenagem ao Bicentenário da Inconfidência Mineira.

Fonte: Iepha.

 

    Descrição: No sítio arqueológico da Varginha, situado na MG 129, Km 2 junto à Estrada Real, no município de Conselheiro Lafaiete, estão as ruínas da Estalagem do Lourenço, a Gameleira e o Monumento a Tiradentes.

    As Ruínas da Estalagem da Varginha do Lourenço, hospedaria famosa, onde Tiradentes pernoitou com os inconfidentes, tendo ali feito reuniões secretas. Foi propriedade do senhor João da Costa Rodrigues, casado, com dez filhos, morador da Varginha do Ouro Branco, Freguesia de Carijós, Comarca de Villa Rica, a oito léguas da mesma, e vivia do rendimento de uma taberna e de ter um rancho para recolher passageiro.

    Sob a frondosa sombra da Gameleira, que conta mais de 500 anos, foi depositada uma parte esquartejada do corpo de Tiradentes em 1792. Há pouco tempo foi danificada por um raio, mas brotou vigorosamente e está se tornando novamente viçosa.

    No Bicentenário da Inconfidência, a Açominas mandou erguer ali um monumento do artista plástico Raul Amarante Santiago: Monumento a Tiradentes, também conhecido popularmente como “perna do Tiradentes”. No local, há placa com o seguinte texto: “Esta Gameleira, em 1792, cobriu, com sua sombra amiga, parte do corpo esquartejado de Tiradentes. Seu ideal de construir aqui uma fábrica de ferro está sendo realizado, hoje, pela Açominas, que incorporou à usina esta área, só Sítio da Varginha, por onde passava a Estrada Real, para sua preservação.”

Fonte: Prefeitura Municipal.

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