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terça-feira, 12 de abril de 2022

 

Christiano Benedito Ottoni


 

Christiano Benedito Ottoni (1811-1896) foi um empresário capitão-tenente da Marinha, engenheiro, professor de Matemática e diretor da Estrada de Ferro Dom Pedro II entre 1858 a 1865

 É considerado o pai das estradas de ferro no Brasil por ter sido o primeiro diretor da Estrada de Ferro Dom Pedro II e o engenheiro que fez os trilhos subirem a serra do Mar em direção a Minas Gerais e a São Paulo.

 Foi professor da Escola Politécnica de Engenharia do Rio de Janeiro. Publicou os livros Elementos de Aritmética, Elementos de Álgebra, Elementos de Geometria e Elementos de Trigonometria, que foram utilizados no ensino público e privado em todo o país. Publicou também textos sobre máquinas a vapor, uma biografia de D. Pedro II, uma história da escravidão no Brasil, e sobre a estrada de ferro no Brasil e a emancipação dos escravos.

 

Em 1835 foi eleito deputado geral pela então província de Minas Gerais, sendo reeleito por diversas vezes. Foi um dos signatários do Manifesto Republicano em 1870, sendo eleito senador pela província do Espírito Santo (1879), e, após a Proclamação da República, senador por Minas Gerais.

 

Juntamente com o seu irmão Teófilo Ottoni, participou da Revolução Liberal de 1842 em Minas Gerais, movimento de rebelião que foi dominado pelo então Barão de Caxias.

 Participou também da epopeia de colonização do vale do Mucuri, último sertão inculto de Minas Gerais, onde, com grande número de elementos da família Ottoni, iniciou, em 1849, com a criação da Companhia de Comércio Navegação e Colonização do Mucuri (a primeira companhia que emitiu ações de Sociedade Anônima no país), uma linha marítima do Rio de Janeiro até São José do Porto Alegre (atual Mucuri), no litoral sul da Bahia

 Sendo um grande polemista por várias décadas, de 1845 até à sua morte, apesar de ser ferrenho inimigo político do Imperador Dom Pedro II, era tido por ele como um grande engenheiro e administrador.

 De sua numerosa descendência, casado que era com Dona Bárbara Balbina Vieira Maia Otoni, a 30 de novembro de 1837, nasceram 15 filhós, mas, apenas seis chegaram à maioridade, como Júlio Benedito Otoni, grande Industrial, proprietário do contrato de iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro no final do século XIX e que foi também doador para a Biblioteca Nacional da Coleção Benedito Otoni (1912), a mais importante coleção de livros sobre o Brasil e a América, já reunida no País.

Fonte: https://ihgmg.org.br/sme/conteudoinstitucional/menuesquerdo/SandBoxItemMenuPaginaConteudo.ew?idPaginaItemMenuConteudo=7611&fbclid=IwAR2nML368I-15iCUGnJ0-YBJYFfgN79gqFviC50l2E6lZHregPhBPTPMT6w


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Ø  Neto Raimundo Otoni de Castro Maia tornou-se respeitável intelectual, bibliófilo e colecionador de obras de arte, criou a mais notável coleção de livros de arte do País e a Fundação Raimundo Otoni de Castro Maia que reúne memorável coleção.

Está a história, embora incompleta, do homem múltiplo, do homem ímpar, que soube engrandecer a família e a Pátria, que me honra sendo meu Patrono no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.


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