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sexta-feira, 14 de julho de 2017



A paróquia de Santa Eulália de Fafe era curato da apresentação do Convento de Santa Marinha de Guimarães. Nas “Memórias Paroquiais de 1758”, refere o pároco que a igreja era anexa e agregada à igreja de São João de Latrão de Roma, por Breves Pontifícios e que, por isso, estava todos os dias com as portas abertas para que os católicos pudessem beneficiar das suas indulgências e graças. Existiam, na paróquia, as seguintes capelas: São Jose, sita no monte junto à Ponte Nova; Santo António, no lugar de Crasto; São Bento, no lugar de Calvelos; Santo Ovídio, no monte do lugar de Crasto; Nossa Senhora dos Remédios, na Rua de Cima; e capelas dos Santos Passos. A freguesia foi elevada a vila em 1840. Era cabeça do antigo concelho de Monte Longo e agora do de Fafe. É paróquia da diocese de Braga.

Fafe, foi a  Terra do MINHO que mais gente deu ao BRASIL

A partir de 1 de Abril de 1911, os livros paroquiais foram entregues, por determinação legal, às repartições do Registo Civil, criado em 18 de Fevereiro do mesmo ano, onde permaneceram até à sua incorporação nos Arquivos Distritais, após decorrerem 100 anos sobre a data de elaboração do último registo.

Em 1994 foi publicado o Inventário Colectivo dos Registos Paroquiais, no âmbito do Inventário do Património Cultural Móvel.
O concelho de Fafe, antes denominado Monte Longo, é uma «construção» medieval, no sentido em que é nessa dilatada época que surgem as primeiras referências à sua existência, conquanto sem a dimensão e a importância que haveria de ter mais tarde.
Os forais eram na idade média, diplomas pelos quais o Rei ou Senhor garantia aos moradores determinada terra, certas regalias e privilégios, visando incrementar o povoamento e a fixação das pessoas.
Em grande parte dos casos, as cartas de foral eram os documentos fundadores dos concelhos, regulando a vida jurídica, administrativa e comercial das populações.
Monte Longo não está neste caso.

 O concelho já existia, no início do século XVI, com a sua Câmara (onde foi depositado um dos três exemplares do foral e que ainda aí se guarda religiosamente) e a sua administração municipal.

Sabemos pela documentação que o município já vinha da era medieval, como se comprova pelas inquirições de 1220 e de 1258, herdeiro da terra de Monte Longo, de que há notícia desde o século XI.

O foral não cria assim o concelho, ao contrário do que alguns erradamente afirmam.

Centro administrativo recente (séc. XIX), em Fafe notam-se as influências da emigração de muitos dos seus habitantes para o Brasil nos sécs. XVIII-XIX, que no regresso à terra natal, mandaram construir casas apalaçadas, de uma arquitectura imponente conhecida por "brasileira", e que muito contribuíram para o desenvolvimento da localidade investindo na indústria têxtil e na actividade comercial.
Em Fafe poderá fazer vários percursos na descoberta da história, cultura, património, gastronomia e tradições da região.
Nesse período, embora terra presumivelmente pequena e de restrita importância, tinha como cabeça de concelho Santa Ovaia ( Eulália ) Antiga, chamada de Fafe desde o século XVIII.
Santa Eulália de Fafe sempre foi a cabeça do concelho,
primeiro de Monte Longo e
depois de Fafe,
contrariamente às tortuosas versões que as enciclopédias repetem maquinalmente, desde não se sabe quando.
A primeira referência à existência segura do território de Monte Longo é-nos fornecida pelas inquirições de 1220, de D. Afonso II.
No entanto, já antes disso, no início do século XI, em 1014, nos aparece documentada a designação de «Monte Longo»,
em documento referente a uma doação da segunda metade do século X, em que Ordonho III, Rei de Leão,
 faz essa doação de
«Villa Moraria de Monte Longo» (actual freguesia de Moreira de Rei)
ao Mosteiro de Guimarães,
fundado nessa altura pela Condessa Mumadona.

Monte Longo teve o seu início foral outorgado pelo Rei D. Manuel em 5 de Novembro de 1513.

Este Foral de Dom Manuel,, não haja confusao ...é o FORAL NOVO

Foral Novo, quer dizer , que havia o VELHO, o primitivo , o primeiro
Dom Manuel, SEC XVI (1500) actualizou os Forais
todas as Terras com Foral, passaram a ter um Foral , mais ou menos identico, actualizado por Dom Manuel

Os forais eram na idade média, diplomas pelos quais o Rei ou Senhor garantia aos moradores determinada terra, certas regalias e privilégios, visando incrementar o povoamento e a fixação das pessoas.


Em grande parte dos casos, as cartas de foral eram os documentos fundadores dos concelhos, regulando a vida jurídica, administrativa e comercial das populações.
Monte Longo não está neste caso.

FUNDÃO
Silvares existe desde os primeiros tempos da monarquia portuguesa.
Sabe-se desse facto pois o seu nome aparece numa escritura de doação de Lardosa aos Templários, datada de 1226.

Foi elevada a Vila no dia 21 de Junho de 1995
Em 1758, Francisco Machado Botelho, refere nas Memórias Paroquiais que a freguesia de Silvares se situa na província de Entre-Douro-e-Minho, do Arcebispado de Braga, concelho de Lousada, correcção de auditoria da Vila de Barcelos e comarca da provedoria da Vila de Guimarães. A freguesia passou da Diocese de Braga para a do Porto, em 1882
Os que tinham tido sorte na vida regressavam ou, davam noticias os , outros...não

Como qualquer outro concelho do Vale do Ave, Fafe teve grande propensão para a emigração. Na realidade, o século XIX marcou as terras de Fafe, sobretudo com a forte incidência emigratória para o Brasil, na época a terra mais apropriada, à procura de fortuna. Muitos destes emigrantes transportariam para Fafe as suas economias (muitas) aplicando-as na construção de belos edifícios e palacetes.

Os anos sessenta marcaram outra fase de grande emigração, nomeadamente na corrida para os países da Europa onde a mão-de-obra era escassa - Alemanha, França, Bélgica, Suíça e Luxemburgo. Em menor escala, a África do Sul, o Canadá e a Venezuela receberam emigrantes destas terras, ainda que para o Brasil se fossem registando amiudadas deslocações. O movimento emigratório operou grandes transformações nos "usos e costumes" dos fafenses, de um modo particular no pensamento, na economia e na cultura, que permitiu um significativo progresso no crescimento económico, fruto das transferências de capitais e sua aplicação.

Estas mudanças e a "importação" de culturas e pensamentos diferentes, operaram realizações de vulto, sendo disso um bom exemplo a têxtil do Bugio e a Companhia de Fiação e Tecidos de Fafe, que ao tempo, foram pioneiras em organização, gestão e produção, constituindo grandes pólos de emprego e riqueza local, bem como grande atracção demográfica, na medida em que na freguesia de Fafe se instalou gente de diversas zonas do concelho e de concelhos vizinhos. Graças à instalação da têxtil, o concelho sentiu o crescimento da sua riqueza e, por conseguinte, viu melhorar o poder económico das famílias.


Até 1840 o concelho tinha a designação de Montelongo ou Monte Longo, havendo registos que em 1801 teria 7 573 habitantes.

FONTE: ARQUIVO DISTRITAL DE BRAGA, PRODUTOR PARÓQUIA DE FAFE

Um comentário:

  1. tambem tenho o apelido de Castro pois o meu avô José Dias de castro nasceu Montelongo Arcebispado de Braga em 1772.Sera que não somos parentes?? ja que temos o mesmo sobrenome??

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