PADRE DANIEL DIAS FERREIRA E SEU IRMÃO ANTÔNIO DIAS FERREIRA
[Itaverava
- Pert. em Itaverava - Fazenda da Cachoeira]
Em 14 de janeiro de 1744,
Gomes Freire, concedeu meia légua, no rio Piranguinha, terras onde o
Piranguinha fazia barra no Piranga, as quais corriam da cachoeira chamada o
Funil para cima, que partia do norte com matos do Padre Furtoso da Silva e do
sul com os de Ignácio de Souza.
Revista A. P. M. Ano IX, pág. 510.
1817. A fazenda Cachoeira
Torta, que foi de Antônio Dias Ferreira, dividia com terras de Cristóvão Dias
Gonçalves, Jenoveva Teresa de Jesus , capitão Francisco Rodrigues Milagres,
José Matias Neves, o preto Tomé e um sítio também denominado Cachoeira e com o
rio Piranga, nessa data a fazenda Cachoeira Torta pertencia ao capitão Antônio
Pedro de Azevedo Dantas, do distrito de Itaverava.
Maria Rosa da Conceição,
viúva de Joaquim Dias Ferreira, vendeu uma parte de suas datas minerais ao
alferes Manuel Ferreira Barbosa, próximo a Fazenda Cachoeira Torta; cujo sítio
pertenceu a Antônio Dias Ferreira, pai de Joaquim Dias Ferreira, na paragem
Ribeirão S. José, de Manuel Ferreira Barbosa. 1817.
FAMÍLIA
MANUEL FERREIRA BARBOSA
1801.
L_OL;
Manuel Ferreira Barbosa, Inv. Maria Gomes de Jesus.
Disse
ser natural da freguesia de S. Salvador, bispado do Porto.
Filho
de Manuel Francisco e Joaquina Ana Barbosa; foi casado com Maria Gomes de
Jesus;
filhos: Felisberto, 35 anos; Antônio; Antoia; Manuel; João; Susana; Joana;
José;
Ana
? Jenoveva, casada com Vicente Gonçalves Chaves. Freguesia de Itaverava.
APONTAMENTOS
COLHIDOS EM PAPEIS ESPARSOS
[Cachoeira Torta-Manuel Ferreira Barbosa-Manuel Pereira
Ribeiro-Rita Cândida de Andrada sobre a irmã de Mariana-falecida ?]
1817. A fazenda da Cachoeira
Torta, que foi de Antônio Dias Ferreira, dividia com terras de Cristóvão Dias
Gonçalves, Jenoveva Teresa de Jesus, capm. Francisco Rodrigues Milagres, José
Matias Neves, o preto Tomé e um sítio também denominado Cachoeira e com o rio
Piranga. Nessa época, a fazenda Cachoeira Torta pertencia ao capm. Antônio
Pedro de Azevedo Dantas e pertencia a Itaverava.
Maria Rosa da Conceição,
viúva de Joaquim Dias Ferreira, vendeu parte de suas datas minerais ao alferes
a Manuel Ferreira Barbosa, no sítio da Cachoeira próximo da fazenda Cachoeira
Torta; tendo sido este sítio de Antônio Dias Ferreira, pai de Joaquim Dias
Ferreira.
Na paragem chamada Ribeirão
de S. José, de Manuel Ferreira Barbosa, em 1817, foi esse intimado para pagar
16 vintens.de ouro, a mandado do juiz da vintena Manuel Ribeiro da Costa.
Manuel Ferreira Barbosa foi
arrematante, no biênio 1802 - 1804, dos dízimos das freguesias de Queluz e
Itaverava...
Nessa época, Luis Vieira
Goulart era morador em. Gambá; Ana Leite de Jesus no córrego de S. Cruz.
Em 1814, passado em Ouro
Preto, pelo escrivão Antônio da Cruz Machado, Manuel Ferreira Barbosa obteve
mandato executivo geral para executar todos os seus devedores, eram muitos,
proveniente de ter sido arrematante dos dízimos.
Em 1736, o guarda mor João
Batista Teixeira obteve provisão para fazer exploração em qualquer lugar, sem
prejuízo de terceiros, de águas minerais, no distrito de Itaverava. Era seu
escrivão João Rosado Pires.
Na mesma época, Leandro da
Fonseca, residente na Noruega, obteve concessão para a cata de ouro em um
córrego em terras do Padre Frutuoso da Silva.
1822. João Francisco Gomes
foi herdeiro de seu irmão vigário José Francisco de Sousa, dos quais era também
irmã M Francisca Gomes. Terras minerais no rio Maranhão, que foram doadas ao
referido padre por João Francisco Tinoco e seu sócio Manuel João Coutinho.
Em 1737, o Padre Frutuoso da
Silva, morador em Itaverava, pediu águas minerais no lugar onde tem a madre
dois córregos pequenos, onde já estava tirando o ouro com grande sacrifício, no
rio Itaverava, por cima de onde ele Padre Frutuoso morava e também as terras
que ficam entre o rio Itaverava e o Guaramirim, e que passava por terras do C
Bento Gonçalves e de Antônio Dias Ferreira, águas tiradas de uma cachoeira,
abrangendo as de um corregosinho perto da viúva Maria do Rosário, irmã de Bento
Gonçalves.
Em. 1805, Manuel. Ferreirra
Maciel, morador no Itaqui, nas vertentes do Guarará, passou um documento a
Manuel Ferreira Barboso de débito de 12 oitavas de ouro e João Bernardes Alves
da Neiva passou de 22 (esse de Catas Altas); também passaram: Miguel Lemes da
Silva, morador no Ribeirão de S. José; Antonia Teresa de Jesus, moradora no Bom
Retiro (essa 45 oitavas): Paulino José Rodrigues, morador no Ribeirão de S.
José; Custódio José da Silva, morador no Gambá; Isidora Maria de Jesus,
moradora no Ouro Fino , freguesia de Itaverava, como todos os demais; Ana Maria
de Jesus, viúva, moradora no Paciência; Jm^uimJDias da Eira, no Gambá; José
Pereira Valverde, na Rocinha; alferes Custódio Francisco Pequen, tutor dos órfãos
que ficaram de seu genro Francisco José de Magalhães, fazenda do .Gambá; Padre
Antônio Fernandes de Lima, 25 oitavas, este em 1816; Manuel Rodrigues da Silva,
morador no Gambá; Manuel Antônio do Amaro, do Itaqui; Francisco de Sousa
Teixeira; Manuel Ferreira Maciel, no Itaqui, vertentes do Guarará; Manuel
Teixeira Neves, no Ribeirão de S. José; José Francisco Pereira; José Coelho
Neto, no arraial de Itaverava; Emídio José da Silva, no engenho do Itaqui; e
era neto de Joana da Silva; Francisco de Paula Bessa, filho de José Silva
Aires, morador no arraial e as plantações feitas em terras de Manuel Ferreira
Lima; alferes Tomás José da Cunha, fazenda da água Limpa; Antônio Ferreira
Lima, fazenda do Corrêa; Juluão Coelho da Silva, na Rocinha; Manuel Teixeira das
Neves, Ribeirão S. José; capitão regente João Duarte, no Itaqui; Jerónimo
Fernandes Duarte, no córrego de S. Cruz; José Francisco do Reis, na Rocinha;
Ana Leite de Jesus, no córrego de Santa Cruz; Luis Vieira Goulart, no Gambá.
Em 1818, Francisco de Paula
Ferreira Braga devia a Ana Maria Ferreira 50 oitavas de ouro, proveniente da
compra de um alambique de cobre; da Água Limpa. . Rodrigo Pereira Soares de
Albergaria arrematou em praça pública umas casas que foram de Caetano José de
Almeida, então falecido, e vendeu-as ao tenente Manuel Ferreira de Azevedo;
nesta cidade.'
Em 1804, Bento José Tavares
e Joaquim Tavares Diniz, filhos de José Tavares de mele. Em 1757. o Padre
Frutuoso da Silva vendeu a Manuel Fernandes Quintão uma fazenda, com engenho de
cana, na Noruega, por 43 mil cruzados. (o cruzado valia $400). Da freguesia de
Itaverava.
O comendador Ovídio de
Andrade era natural do distrito de Itaverava, filho de Manoel Pereira
(Francisco Ribeiro de Andrade: riscado) e Mariana Cândida de Andrade, essa sobrinha
do Padre Antônio Ribeiro de Andrade e Rita Cândida de Andrade, (que morreu
solteira, com 93 anos de idade). O Comendador Ovídio foi casado com dona
Isolinda Bretãs de Andrade, que era viúva de Carlos Calixto de Andrade, tendo
desse casamento com o Comendador Ovídio os filhos: Dr. Ovídio João Paulo de
Andrade; Rita Cândida de Andrade, (que morreu-riscado) solteira; Mariana,
casada com o dr. Amaro Lanari; e Antônio Bretãs de Andrade. Dona Isolinda
Bretãs de Andrade era filha do professor Rodrigo José Ferreira Bretãs e de dona
Maria Cândida de Sousa Maciel, que foi casada em primeiras núpcias com Carlos
Calixto de Andrade, tendo desse casamento anterior os filhos: Celuta; que foi
casada com Francisco Mosqueira, cuja teve uma única filha de nome Maria do Carmo,
casada com o engenheiro Francisco Antônio Lopes; Dr. Rodrigo Bretãs de Andrade,
que foi casado com d. Dália Melo Franco de Andrade, (D. Dália era filha do
senador Virgílio Martins de Melo Franco); Álvaro; e Julieta. O Comendador
Ovídio nasceu na fazenda do Engenho em 1838. Foi professor do Liceu Mineiro, de
latim e matemática, por concurso, e da Escola Normal de Ouro Preto, advogado
dos mais notáveis, deputado durante 30 anos, redator do "Liberal
Mineiro". Em 1883 foi nomeado presidente da Província do Maranhão, e em
1884 da de São Paulo, não tomando posse dessa devido a mudança do gabinete, de
Lafaiete para Dantas. Apesar do ofício do novo ministério, solicitando ao
nomeado para tomar posse, por essa pessoa de toda confiança do novo governo, o
comendador Ovídio respondeu que não tomava posse porque o novo gabinete é que
não merecia a sua confiança. Quando foi proclamada a república, era ele
deputado geral, não aderindo ao novo regime. O comendador Ovídio faleceu na
fazenda do Engenho, próximo ao arraial de Itaverava, em 29 de março de 1901,
onde nasceu.
O Padre Antônio Ribeiro de
Andrade, julga o dr. Ovídio de Andrade, que era natural da Fazenda da Fábrica
(onde houve há tempos remotos uma fundição), ou Capitão do Mato, no entanto, de
acordo com inventário de.
1811. O capitão Hipólito
Martins Barbosa, morador na aplicação de Morro do Chapéu, foi casado com Maria
Angélica da Assunção, deixou um filho de igual nome Hipólito, vendeu sua
propriedade ao seu irmão Luis Martins Barbosa, ficando este como tutor de
Hipilit, o filho e este casou com Maria Angélica, filha do capitão. Lucas
Martins Barbosa.
FAZENDA
DA FRUTUOSA - Itaverava
1737. O Padre Frutuoso Costa
requereu e obteve datas minerais e água na freguesia de Itaverava, entre o
ribeirão da Itaverava e o Guaramirim, para a cata de ouro, onde já minerava.
Cujas terras confrontavam com as de- capitão Bento Gonçalves Viana, Antonio
Dias Pereira e viúva Maria do Rosário. O guarda mor da região, Luis Borges
Pinto, e o escrivão João Rosado Pires fizeram a demarcação, assinando como
testemunhas João Rodrigues e Bernardo de Andrade.
Fonte: Biblioteca
Antônio Perdigão – Joaquim Rodrigues
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