Conselheiro Lafaiete
Localização: Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte
Área: 369,544 km²
Distância da Capital: 96 km
Datas
(Inclua datas históricas relacionadas ao município, como data de fundação, emancipação política, etc.)
Antigas Denominações
(Inclua antigos nomes que o município tenha tido.)
Arraial de Carijós, Carijós, Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre dos Carijós e Queluz
Municípios Circunvizinhos
Norte: Congonhas e Ouro Branco
Leste: Itaverava e Santana dos Montes
Sul: Cristiano Otoni
Oeste: Queluzito e São Brás do Suaçuí
Localidades
(Inclua sublocalidades do município que sejam significativas, tais como povoados, fazendas, estâncias, etc.)
História
(Inclua um breve resumo histórico sobre o município, destacando os fatos que se relacionem ou que facilitem de alguma forma a pesquisa genealógica na localidade.)
A primeira notícia que se tem da história de Conselheiro Lafaiete é por volta de 1683, dada pela bandeira de Garcia Rodrigues, que fala no arraial de garimpeiros e índios chamados Carijós.
Esses carijós, pertencentes ao grupo lingüístico tupi-guarani, tinham vindo do litoral fluminense, fugindo às hostilidades de outras tribos e às maldades dos caçadores de escravos.
De acordo com o arqueólogo Dr. José Vicente César, esses índios já tinham sido catequizados.
Foram feitas plantações, levantaram-se choças e a vida decorria tranqüila até que, na última década do século XVII, começou a corrida em busca de riquezas nas minas auríferas da região. O arraial de Carijós era a passagem obrigatória para Itaverava, Guarapiranga, Mariana e Catas Altas. Tornou-se pouso para os viajantes e entreposto de mercadorias.
Em 1694, a grande bandeira paulista de Manuel Camargo, Bartolomeu Bueno de Siqueira, Miguel Garcia de Almeida Cunha e João Lopes de Camargo oficializou a existência do arraial, que teve, então, um grande desenvolvimento.
Por essa época teria sido erigida uma capela ou igreja de pau-a-pique, dedicada ao culto da Imaculada Conceição, provavelmente onde hoje é a Praça Nossa Senhora do Carmo, de acordo com o que se deduz da Carta de Sesmaria concedida a Jerônimo Pimentel Salgado que, juntamente com Amaro Ribeiro, tiveram reconhecidas as posses de várias léguas de terra em 1711.
Em 1711, chegou a Carijós o Caminho Novo, que encurtava o tempo de viagem entre o Rio de Janeiro e as minas.
Quando o ouro diminuiu e a cobrança dos quintos sobrecarregou a população, houve um grande clima de descontentamento, sendo forte em Carijós o movimento da Inconfidência.
Em 1872 foi criada a Comarca de Queluz. O nome Conselheiro Lafaiete passou a vigorar a partir de 1934, em homenagem ao Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira, quando se comemorava o centenário de seu nascimento.
Formação Administrativa
Distrito criado, com a denominação de Queluz, por ordem régia ou Alvará de 1752 e Lei Estadual de 14-09-1891.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Queluz, por Alvará de 1791, sendo desmembrado de São João Del Rei.
Pela Lei Provincial n.º 184, de 03-04-1840, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Catas Altas da Noruega e anexado à vila de Queluz.
Pela Lei Provincial n.º 767, de 02-05-1856, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Capela Nova das Dores e anexado à vila de Queluz.
Pela Lei Provincial n.º 907, de 08-06-1858, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Santo Amaro e anexado à vila de Queluz.
Fonte: FamilySearch
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