GARIMPEIRO DE TESOUROS GENEALÓGICOS E HISTÓRICO,PENEIRADA NAS IDÉIAS.
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
Castro de Fafe
O monte de Santo Ovídio é uma elevação que se ergue no vale do Rio Vizela, a ocidente de Fafe. Ao longo dos trabalhos aqui desenvolvidos, foi detetado um setor urbanizado constituído por uma rua (com duas fases de construção), lajeada e delimitada por muros longitudinais, e várias casas de planta circular ou retangular, pavimentadas ou tão-só em terra batida. Os vestígios datam do século I a. C. a meados do século I d. C. e testemunham o momento de expansão do povoado. Sob este núcleo, foi ainda identificado um fosso abandonado em período pré-romano. O espólio proveniente da escavação é constituído por cerâmicas de fabrico indígena (manual e feita a torno) e romana, objetos de metal, em ferro e bronze, bem como diversos fragmentos de mós manuais. Este material encontra-se em depósito na Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho. Este castro foi classificado como Imóvel de Interesse Público pelo decreto-lei 1/86, de 3 de janeiro.
Fonte:https://mapcarta.com/pt/W164644865
https://www.infopedia.pt/$castro-de-fafe
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
Capitão Francisco José de Magalhães
O Capitão Francisco José de Magalhães casado com Joana Francisca, pais
de Joaquim José de Magalhães, nascido na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar de
Ouro Preto e casado em Queluz na Capela de Nossa Senhora da Glória a 07 de
Agosto de 1816 (1°, Nov) com Ana Custódia de Jesus nascida em Queluz, filha do
alferes Custódio José da Silva casado com Joaquina Maria Ribeiro
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
Caminho Novo
Na
primeira metade do século XVIII, a necessidade de encurtar o caminho entre
Minas Gerais e o litoral do Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, aumentar a
fiscalização do tráfego das riquezas saídas de Ouro Preto rumo à então capital
do Brasil, motivou a abertura de outra estrada. O trajeto, que passou a ser
conhecido como Caminho Novo, tinha em um dos extremos o porto do Rio de
Janeiro; seguia, então, rumo ao norte, por Petrópolis, Itaipava (seu distrito
mais importante), Juiz de Fora e Ouro Branco, até alcançar a cidade que
representaria a união dos três percursos da Estrada Real: Ouro Preto. Neste
guia o Rio de Janeiro não foi incluído, por merecer uma publicação à parte,
tamanhas são sua importância histórica e a quantidade de atrações turísticas.
Por isso, para acompanhar a rota, concentre-se sobretudo em Petrópolis.
Instalada
na serra dos Órgãos, a região desse município é montanhosa, especialmente
recoberta pela mata atlântica, a cerca de 800 metros de altitude. Nos verões do
século XIX, Petrópolis era o destino predileto da família imperial. Trata-se de
um lugar onde a história está presente em cada detalhe. Viaje ao passado
visitando, por exemplo, o Museu Imperial, um edifício neoclássico que abriga
memórias do cotidiano da corte. Não deixe de conhecer também o Palácio Rio
Negro, sede do governo da província quando Petrópolis era capital do Rio de
Janeiro. Outras atrações da cidade são a casa da Princesa Isabel, a catedral de
São Pedro de Alcântara, o Palácio de Cristal, a casa de Santos Dumont e o
Palácio Quitandinha. Para fechar o tour com chave de ouro, prove as delícias da
culinária local. Graças aos impecáveis restaurantes surgidos ali, Petrópolis
ganhou o apelido de "Vale dos Gourmets". Nas cercanias da cidade,
alguns distritos guardam suas belezas. Itaipava, Corrêas e Araras - para citar
apenas três lugares - são pontos ideais para o ecoturismo e a prática de
esportes de aventura. Atenção também para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos
e para a Reserva Biológica de Araras.
Mais
ao norte, após percorrer pequenos vilarejos do estado fluminense, você chega a
Juiz de Fora, um dos maiores municípios comerciais do estado de Minas Gerais e
que preserva importantes edificações históricas brasileiras. Também estão
preservadas antigas fazendas da região entre Barbacena, Carandaí, Santana dos
Montes e Conselheiro Lafaiete, que abasteciam as vilas mineradoras. Nas
proximidades da antiga Vila Rica, os vilarejos de Itatiaia (distrito de Ouro
Branco), Chapada e Lavras Novas encantam seus visitantes com o aspecto rústico
e singelo de lugares que parecem esquecidos no tempo.
Fonte: Estrada Real Alimentação e
Hospedagem MasterCard
quinta-feira, 9 de setembro de 2021
Ave Maria em Tupi
"Ave Maria" transcrita em tupi pelo Padre JOSÉ DE ANCHIETA (1534-1597, Portugal-Brasil, século XVI).
José de Anchieta era filho de Juan de Anchieta Zelayaran (natural de Urrestilla, bairro de Azpeitia (Guipúzcoa), primo de San Ignacio de Loyola) e de Mencía Díaz de Clavijo y Llerena, descendente de linha materna da nobreza canária, mas ao mesmo tempo filha de um judeu convertido.
José de Anchieta nasceu na cidade de La Laguna, em Tenerife, em 19 de março de 1534. Foi batizado em 7 de abril de 1534 na paróquia de Nuestra Señora de los Remedios (atual Catedral de San Cristóbal de La Laguna). Desde criança demonstrava grande facilidade para realizar trabalhos no campo e no dia a dia.
Em 1548, aos 13 anos, partiu com o irmão Baltasar para Coimbra, em Portugal, a fim de estudar religião na famosa universidade daquela cidade. José tornou-se gradualmente um aluno ilustre, um grande amante da poesia e da boa prosa. Compôs versos em latim, castelhano e português com extrema facilidade, tanto que foi apelidado de "Canário de Coimbra".
Poucos meses antes de sua partida, José havia levado uma pancada casual na coluna, que lhe causou uma doença grave. Assim, foi obrigado a abandonar os estudos e a abandonar a vida religiosa. Um dia, a procurar abrigo na Sé de Coimbra. Então, diante de uma imagem da Virgem, sua vocação missionária foi confirmada. Embora o prior padre Correia se negasse a permitir que fizesse a viagem, José presumia que a Virgem o manteria de pé, tornando suportável a sua doença. Depois de muita insistência e súplica, conseguiu que seus superiores o deixassem ir para o Brasil.
Em maio de 1553 embarcaria, com cinco jesuítas, para o Brasil. Eles chegariam dois meses depois em Salvador de la Bahía de Todos los Santos, para posteriormente serem transferidos para San Vicente. Seu superior, padre Manuel de Nóbrega, o receberia no pequeno povoado de Piratininga.
Segundo a prática missionária da época, José se propôs a aprender a língua indígena do lugar, no caso a língua tupi, na qual escrevia versos e até peças teatrais. Um dia, tendo entrado na selva, ele encontrou alguns índios que estavam torturando um inimigo. Então, aplicando seu conhecimento da língua ameríndia, ele começou a evangelizar os captores até conseguir que libertassem seu prisioneiro. Diz-se que aos 21 anos realizou maravilhas que fascinaram os outros jesuítas, como a levitação ao rezar perante a Virgem, ou iluminar a cabana em que rezava perante imagens sagradas que até lhe respondiam. Ativo e trabalhador, apesar da doença, contribuiu pessoalmente para a construção de novos edifícios religiosos.
Uma anedota conta que, após a expulsão dos franceses da Guanabara, Anchieta e Manuel de Nóbrega instigaram o governador Mem de Sá a prender em 1559 um refugiado huguenote chamado Jacques Le Balleur. O governador não hesitou em condenar o huguenote à morte, condenado por espalhar suas "heresias". Em 1567, Jacques Le Balleur foi levado ao Rio de Janeiro para cumprir essa sentença. Como o carrasco recusou a execução, Anchieta teria estrangulado o huguenote com as próprias mãos. Essa história, entretanto, é considerada uma infusão por parte dos próprios huguenotes, uma vez que os documentos da época se contradizem.
Obra retirada do álbum: MIL SUSPIROS DIÓ MARIA, Música sacra e secular do Renascimento Brasileiro.
Eles interpretam: CONTINENS PARADISI.
Direção: Thais Ohara & Marcelo Ohara.
RICERCAR.
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
Maio de 1799, Francisco,
filho de Domingos Ribeiro de Castro e Joana Rosa de São José. Os padrinhos de
Francisco Jeronimo Ribeiro de Castro e Barbara Rosa de São José (solteira).
Em 1766 residia no Glória,
Manoel Francisco de Paiva casado Margarida Rosa de São José.
Nossa Senhor da Glória –
Caranaíba/MG
Fonte: Quincas Almeidas
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
1763. Carta de João Ribeiro Coelho,
licenciado, para António de Sá Tinoco, cirurgião.
Author(s): João Ribeiro Coelho
Addressee(s): António de Sá Tinoco
Senhor
Licenciado Antonio de Saa Tinoco,
Não posso Serteficarlhe Coanto Sinto, e
tenho Sentido a sua imfamia, que lhe tem acomulado, os meus, e seus emnemigos:
porem como Deos hé a suma verdade, padeço eu e vmce por ella, e os Leibozos se
vão descobrindo as suas falcidades, como bem notorias por todos estos mimos;
pello que a mim e a vmce tem feito
Espero em Deos nos vejamos, porque há de
premitir darlhe vida, e a mim soltura para mostrarmos ao mundo, que os
Emnemigos por vinganca para mim com testemunhas falssas se valem da Lei novisima,
que foi instetoida para bom Regimem dos vaçallos, e se valem della para
vingança dos emnemigos, e a vmce o que lhe acomulao, em que tambem me culpao,
coando me comvidarão, o senhor vigario para dizer o que não disse e so o que
ouvi, e a verdade sem ofença no que se lhe emputta, que a vmce numca ouvi a
essa vós emtroduzir os mesmos que nos culparão.= Deos de a vmce passiencia eu
estou para arrezoar o final, que não temo, porque a verdade está bem provada
inté por testemunhas dos mesmos emnemigos, e tudo o que dis respeito aos
particulares seus que que la tem, dandome Deos a soltura que que espero, são
meus para obrar o que vmce mereçe. espero Alvará da Relacão, porque o senhor
ouvidor emformou a mesma, e agora Escrevo a[...]Jozé, que para lá foi para a fianca, que já me prometeo qando lá
seja necessario dalla: e tenha firmesa em Deos que há de acudir com a verdade
Deos o leve e traga a salvamento; como no mesmo senhor Espero. vila de São Jozé
a 8 de Julho 1762
De vmce Muito Amante Amigo[...] Joam
Ribeiro Coelho
prezentemente se achou o Amigo Thomas Jozé
dessas e se recomenda muito a vmce, que por ser já de noute lhe não escreve,
mas que desponha delle o que for servido, que para tudo fica com os Braços
aberttos. etc
Antônio
de Sá Tinoco , 50 anos, cirurgião e fazendeiro, formado entre o Douro e o Minho.
Foi preso pela inquisição no Brasil onde vivia a 20 anos, sua prisão foi no ano
de 1763, vindo do Porto, primeiro viveu 13 anos na Freguesia de Carijós – MG /
Queluz –MG e depois em Itaverava – MG .
Fonte: A Inquisição Em Minas
Gerais No Século XVIII – Autora: Neuza Fernandes
Construida em 1751, no estilo barroco/Rococó no antigo morro das cruzes Conselheiro Lafaiete - MG.
segunda-feira, 2 de agosto de 2021
HISTÓRIA DE OURO BRANCO
O povoado de Santo
Antônio de Ouro Branco foi fundado no final do século XVII, provavelmente no
ano de 1664, como consequência do processo de ocupação iniciado com as
primeiras bandeiras.
O povoado de Santo
Antônio de Ouro Branco teve sua origem em fins do século XVII, provavelmente no
ano de 1694, como consequência do processo de ocupação iniciado com as
primeiras bandeiras que, subindo o Rio das Velhas à procura de ouro,
desbravaram a região, assentando-se ao pé da Serra de Ouro Branco, também
denominada, na época, Serra do Deus (te) Livre (tombada pelo IEPHA em
07/11/1978).
Os primitivos
habitantes desta região foram os índios da tribo Carijós.
Os ex-integrantes da
Bandeira chefiada por Borba Gato, Miguel Garcia de Almeida Cunha e Manuel
Garcia, transpondo os altos da cachoeira de Itabira do Campo (atualmente
Itabirito) descobre o ouro na falha radial da Serra, onde se encontram os
mananciais dos Ribeirões da Cachoeira e Água Limpa. Tal descoberta não produz o
rendimento esperado: Manuel e Miguel se desentendem e a bandeira se divide.
Manuel Garcia segue na
direção Nordeste, indo dar com o rico córrego do Tripuí, descobrindo o
"Ouro Preto", cor produzida devido à presença do Óxido de Ferro em
sua composição.
Miguel Garcia, por sua
vez, desce o vale do chamado "Rio da Serra", que corre para o Oeste,
paralelamente à aguda escarpa da Serra de Deus Livre. Funda um povoado nessa
região, após descobrir ouro de cor amarela, clara, produzida pelo mineral
Paládio a ele associado, denominado "Ouro Branco" por simples
contraste cromático aparente com o "Ouro Preto" do Tripuí.
Ouro Branco foi uma das
mais antigas freguesias de Minas, tornada colativa pelo alvará de 16 de
fevereiro de 1724, expedido pela Rainha Maria I, durante o governo de Lourenço
de Almeida. Nesse período Ouro Branco já possuía considerável importância
econômica pela prosperidade de sua população.
O ouro extraído em Ouro
Branco era desprezível em relação à extração praticada em Ouro Preto. Por essa
época, a má qualidade das jazidas auríferas e as dificuldades de exploração,
advindas do primitivo processo utilizado, fazem atividade mineradora
retroceder.
A presente pesquisa tem como objetivo fazer um estudo da
trajetória econômica do contratador Manuel Ribeiro dos Santos, um destacado
comerciante da região de Vila Rica. em meados do século XVIII. A atuação dos
contratadores, em Minas Gerais, alcançou grande destaque durante o período de
auge da exploração aurífera. devido a sua relação com as instâncias de poder
local e por sua influência no contexto econômico. Manuel Ribeiro dos Santos se
destaca como um dos principais contratadores de dízimos, arrematando três triênios
seguidos, entre os anos de 1741 a 1750. Integrou o restrito grupo de
negociantes/contratadores que formavam uma elite econômica em Minas Gerais.
Perspectivas de análise recentes buscam compreender o cenário econômico e
político mineiro a partir da atuação dos contratadores de direitos e tributos
régios. Buscamos, então, contribuir- paia o conhecimento da lógica do sistema
de contratos implantado nas minas a partir da atuação de Manuel como
contratador, analisando os instrumentos utilizados por ele para sua inserção no
restrito grupo de contratadores. Também observamos sua relação com a
administração portuguesa e as principais características apresentadas pelos
seus contratos durante sua atuação como contratador.
estabelecendo relação de suas atividades negociantes com o sistema de
contratos.
No ano de 1754, o capitão Manuel Ribeiro dos Santos requeria
de Sua Majestade a mercê de lhe conceder o Hábito da Ordem de Cristo, com sua
respectiva tença e foro de moço fidalgo da Casa Real !0. Neste requerimento, o
capitão relata os motivos pelos quais deveria ser merecedor de tal graça,
apresentando os diversos serviços prestados à Coroa portuguesa[1]*.
Através de tal requerimento, ele pretendia reaver seus
"investimentos" nestas atividades benéficas paia a fazenda real,
almejando alcançar novos instrumentos para galgar posições de maior destaque
social. É em torno destes serviços prestados - os contratos que Manuel Ribeiro
dos Santos tanto faz mostrar - que a pesquisa se cercará de meios para
compreender a trajetória econômica que o capitão traçou.
Adiante, Manuel Ribeiro dos Santos chama a atenção paia sua
trajetória como caixa e administrador geral dos reais dízimos, serviços que
arrecadaram dezenas de arrobas de ouro para os cofres régios. No documento, sua
participação paia as arrecadações da Real Fazenda são enfatizadas pelos
vultosos valores com o quais Manuel contribuiu. Alega que entre os anos em que
atuou como contratador. arrecadou aos tais cofres cerca de oito arrobas de ouro
por ano, com os quais contribuiu até o ano de 1753.
Outro fator que chama muita a atenção para a trajetória de
Manuel Ribeiro dos Santos se trata da quantidade de livros que ele encomenda. O
autor Álvaro de Araújo Antunes, em seu estudo sobre a trajetória de José
Pereira Ribeiro através da análise da biblioteca particular que o advogado
possuía, identifica o capitão Manuel Ribeiro dos Santos como um dos principais
livreiros de Vila Rica. O autor chama a atenção para o cuidado com que Manuel
demonstrava ao efetuar seus pedidos de livros, com muitas especificações,
exigindo sempre os títulos com melhor qualidade.
Podemos detectar esse empenho em selecionar os itens na
lista de mercadorias encomendadas por Manuel, quando no cabeçalho da lista ele
determina que os livros sejam adquiridos "com capas de pasta das melhores
nas costas douradas, e todos das composições mais modernos que houver".
Ele também fala da busca por Manuel de livros que proporcionassem a ele maiores
margens de lucro.
Os livreiros da época, na tentativa de aumentar sua
porcentagem de ganho nos livros, normalmente requisitavam a seus representantes
metropolitanos que fossem a feiras e leilões em busca de livros usados em bom
estado. Eles também buscavam comprar títulos com menores custos quando da morte
de letrados, e, para isso, se mantinham informados sobre essas circunstancias.
Manuel Ribeiro dos Santos também se envolveu com a
atividade creditícia, como mais uma fonte de capitais. Existem alguns
documentos pertencentes ao Arquivo do Museu da Inconfidência (Casa do Pilar)
que se referem a dívidas cobradas pelas herdeiras de Manuel Ribeiro dos Santos,
datadas das primeiras décadas do século XIX, referentes a créditos concedidos
por Manuel que ainda não haviam sido arrecadadas em vida.
José Antônio Freire de Andrade cavaleiro professo da ordem
de Cristo tenente coronel da cavalaria e governador interino da capitania das
Minas Gerais e Rio de Janeiro. Faço saber aos que esta minha carta de sesmaria
virem que tendo respeito a me representar por sua petição o capitão Manoel
Ribeiro dos Santos, que ele houvera a si por dívida que lhe devia Manoel Diniz
Branco, uma roça e lavras estas na freguesia de Santo Antônio da Casa Branca,
em à beira do Rio das Velhas no lugar chamado o Bananal, e porque queria
possuir a dita roça e lavras com legitima e mais verdadeiros títulos, me pedia
por fim e conclusão de sua petição lhe mandasse da mesma roça passar carta de
sesmaria de meia légua de terra principiando sua medição das terras de João de
Moraes e seu sócio Manoel Gonçalves _ Morro chamado a PEDRA DO SINOcomo o dito Rio das Velhas, e Fernando de
Morais, e das mais partes com quem direita houvesse de partir, e confrontar, na
forma das ordens de Sua Majestade ao que atendendo eu, e ao que responderam os
oficiais da Câmara desta Vila e os D. D. provedor da fazenda real, e provedor
na coroa, e fazenda desta capitania .
Fonte:FRANCIANY CORDEIRO GOMES;
Universidade Federal de Juiz de
Fora Instituto de Ciências Humanas Departamento de História; Negócios e
Contratos: a trajetória de Manuel Ribeiro dos Santos em Minas Gerais.
segunda-feira, 28 de junho de 2021
Nome:
Antonio Jose de Oliveira
Tipo
de evento: Marriage
Data
do evento: 18 de Apr 1849
Local
do evento: Minas Gerais, Brazil
Local
do evento (original): Santo Antônio, Itaverava, Minas Gerais, Brazil
Sexo:
Male
Estado
Civil: Unknown
Nome
do Pai: Jose Antonio de Oliveira
Nome
da Mãe: Ritta Joanna
Nome
do cônjuge: Maria Magdalena
Sexo
do cônjuge: Female
Estado
Civil do cônjuge: Unknown
Nome
do pai do cônjuge: Joaquim Jose de Magalhaens (Quarto avô)
Nome
da mãe do cônjuge: Anna Custodia
Fonte:
familysearch.org
quinta-feira, 24 de junho de 2021
Em 1817, Domingos Ribeiro de Castro inventariante, sua
esposa, viúva, Joana Rosa de São José, filhos de seu 2° casamento, João,
Francisca, Maria Barbara, Antônio, Ana, do sítio denominado Morro do Chapéu,
freguesia de Queluz. Tinha terras na aplicação de Nossa Senhora da Glória – MG
onde morava seu tio Domingos Ribeiro, Carnaíba/ MG, dividindo com Antônio da
Costa Faria e Margarida Rosa de São José, mãe de Joana Rosa de São José.
Fonte: Joaquim Rodrigues de Almeida
Capela Nossa Senhora da Glória (CARANAÍBA)
Aos 18 de novembro de 1746, filial
da Matriz de Nossa Senhora da Conceição dos Carijós Queluz.
Vigário batizou, Manoel ele filho de
João da Maia casado com Francisca Tosa Neto paterno de; Luiz Maia casado com
Maria Ribeiro, ambos naturais da freguesia de São Verissimo da Vila de
Amarante, arcebispado de Braga Portugal.
A Igreja
de Santo Antônio está citada no Diário de viagem de D. Pedro II, escrito em
1881, quando o Imperador fala de sua visita a Queluz.
Dom Pedro II
A
VISITA (Diário da Viagem do Imperador a Minas)
Do alto das bandeirinhas já se avistavam casas de Queluz.
Parou-se em alguns lugares por causa da liteira. O tempo das pequenas paradas e
do almoço andariam por menos de duas horas. O coronel Pereira apontou-me suas
terras do Ribeirão do Inferno e Queluz. Possui outras fazendas que dão-lhe 50
crias de mulas e 100 de poldros no ano. Antes de Queluz atravessa-se o Ribeirão
das Bananeiras, onde não vi nenhuma. Ouvi falar também do alto do Paraopeba de
onde se goza de vista extensa e bela e da ponte deste rio que ainda não é
navegável para canoas nessa altura. A várzea por onde serpeia o Bananeiras é
bonita assim como a entrada em Queluz por onde um novo caminho que se fez
seguindo o alto do morro. No fundo da cidade e fim de uma subida está a
igrejinha de Santo Antônio, e no fundo alteia-se a serra do Ouro Branco coroada
de nuvens douradas pelo sol que se punha [...]
A Irmandade, com mais de 146 anos, zela pela conservação
do templo, que mantém muitas características dor primeiros tempos de sua
existência e aonde os fiéis, de todas as partes da cidade, vão em busca de
conforto, ajuda e milagres. Também investe na cultura, tendo lançado, em 1983,
a Agenda Santo Antônio de Queluz, na qual são apresentadas obras de poetas e
pintores queluzianos e lafaietenses relativas às datas focalizadas. Além disso,
são realizados eventos sociais e culturais dentro da Igreja e em seu entorno,
principalmente no recém-ampliado Centro Social da Irmandade, como, entre outras
atividades, apresentação de corais, de grupos teatrais, lançamento de livros,
confraternizações folclóricas com bandas de músicas, bandas de congado,
quadrilha, etc.
O
terço às terças-feiras initerruptamente é rezado desde 1870, com livros de
presença arquivados, sendo muito concorrido. Ao final do mesmo, há o beijo ao
ostensório que contém a relíquia de Santo Antônio, um pedacinho de seu osso,
ofertada em 1970, por ocasião dos 100 anos de fundação da Irmandade, pelo irmão
da mesma, D. Daniel Baêta Neves, descendente do fundador, que a trouxe de Roma,
com certificado de autenticidade da referida relíquia, assinado pelos
franciscanos responsáveis pelos restos mortais de Santo Antônio.
Anualmente, também desde a fundação, é rezada
a Trezena Antônio, treze dias de cerimônias religiosas e orações. Há também a
parte folclórica com barraquinhas, brincadeiras, jogos, leilão e comidas
típicas, apresentações culturais e outras atrações, bem ao estilo das
tradicionais festas juninas. No último dia da Trezena, há o hasteamento do
mastro com a efigie de Santo Antônio pelos mordomos, meninos com veste
semelhantes às dos franciscanos. No último dia dos festejos, geralmente os
Irmãos se reúnem para uma foto de lembrança.
Uma
das atividades desenvolvidas é de cunho filantrópico, com atendimento efetivo e
de grande auxílio a várias famílias necessitadas da cidade e mesmo da região,
cadastradas com muito critério pela Central da Solidariedade de Conselheiro
Lafaiete.
No
domingo seguido aos treze dias, é celebrada a Santa Missa e a Bênção do
Santíssimo, na parte da manhã, campal ou dentro da igreja, após a qual é
distribuído o “Pãozinho de Santo Antônio”, bento pelo padre e recebido com
muita fé pelos participantes. À tardinha, é realizada a procissão nas ruas
próximas, enfeitadas com muito carinho e beleza pelos moradores.
A
Irmandade é um marco de religiosidade, fé, oração e ação comunitária e sua
igreja um importante local de turismo religioso em Conselheiro Lafaiete.
FONTE:
Livro “Relicário Irmandade de Santo Antônio de Queluz.”
Autores: - José Marcos Gonçalves;
- Avelina Maria Noronha de Almeida (in
memoriam)
sexta-feira, 14 de maio de 2021
Projeto EnCantos de Minas - Cidade de Conselheiro Lafaiete
Batizado
de sua filha; Anna Sousa, 21 de Maio de 1845
Lugar
do Batismo: Santo Antônio de Itaverava – MG.
Fonte: Manuscrito de Joaquim
Rodrigues de Almeida
BERNADA
EUZÉBIA DO SACRAMENTO
Queluz
– MG
Em 19 de Maio de 1794. Recebeu
uma sesmaria na paragem chamada OS MOINHOS da Freguesia de Queluz, confrontados
com as terras de José Antônio Azevedo e com terras também do Padre José Moreira
Fernandes.
Fonte: Manuscrito de Joaquim
Rodrigues de Almeida
segunda-feira, 3 de maio de 2021
INSTITUTO
GENEALÓGICO DE MINAS GERAIS
José Tavares de Melo (omônimo
de seu pai, avô, bisavô e tetravô); n. Queluz, fazendeiro em Lagôa Dourada,
proprietário da tradicional Fazenda do “Engenho Velho de Cataguazes”.
Teresa Tavares de Melo, n.
Queluz de Minas (hoje Conselheiro Lafaiete), em 16-XI-1858 e ali faleceu em
28-I-1941, senhora de nobres virtudes que as herdou por certo de seus
progenitores – o senador do Império, dr. José Tavares de Melo e d. Caetana
Angélica de Castilho. Foi c.c. Antônio Francisco de Albuquerque, n. São
Gonçalo, em 22-IV-1852 e faleceu em Queluz, 6-X-1907, abastado fazendeiro,
maestro e compositor, filho de alféres Francisco Coêlho de Albuquerque, n.
31-XII-1815, na Fazenda de Vargem , faleceu em Queluz onde era grande fazendeiro,
Coletor Geral e chefe político, e de d. Jacinta Carlota Brandão, n.
11-XII-1825, na Fazenda de São Gonçalo de Brandão, faleceu Queluz.
Pais de: Zulmira Tavares de
Albuquerque, n. Queluz onde residi e exerce o magistério, solteira.
Euclides, faleceu menor.
Euclides Tavares de
Albuquerque, n. Queluz de Minas, em 4-VII-1889, reside no Rio de Janeiro,
estando aposentado na Diretoria de Caça e Pesca do Ministério da Agricultura,
Indústria e Comércio. Em primeiras núpcias, consorciou-se com Maria da Piedade Nogueira
Torres, moça de fina educação, raras virtudes e proverbial bondade, filha mais
jovem do conceituado médico dr. Manuel Pinto da Silva Torres Junior e de d.
Adriana Josefina Brasilia Nogueira, esta última filha do deputado provincial
comendador Antônio José Nogueira.
Pais de: Maria Dulce Torres de
Albuquerque, n. São José do Barreiro e batizada um mês após na Capital deSão Paulo, onde passou a residir com sua
madrinha d. Vitória Pinto de Almeida Lima, viúva do dr. Augusto Cincinato de Almeida
Lima.
segunda-feira, 26 de abril de 2021
CONSELHEIRO LAFAIETE
– SÍTIO DA VARGINHA DO LOURENÇO
As ruínas do Sítio da Varginha do Lourenço
estão localizadas às margens da via conhecida no período colonial como Caminho
Novo.
IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio
Histórico e Artístico
Nome atribuído: Sítio da Varginha do Lourenço
Localização: Conselheiro Lafaiete-MG
Resolução de Tombamento: Decreto Nº 29.399 de
21/04/1989
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e
Paisagístico
Livro do Tombo Histórico, das Obras de Arte
Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos
Descrição: As ruínas do Sítio da Varginha do
Lourenço estão localizadas às margens da via conhecida no período colonial como
Caminho Novo. O conjunto tombado constitui-se das ruínas da antiga edificação
denominada Estalagem da Varginha, uma gameleira centenária e outras
instalações. A Estalagem, em 1788 foi palco de encontros de alguns dos
inconfidentes que planejavam a independência do Brasil, o que justificou a
exposição – embaixo de uma gameleira – de parte do corpo do único inconfidente
condenado a morte – Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes. Em 1950, a
Estalagem foi demolida, restando apenas ruínas. Em 1989, foi erguido o
monumento em pedra sabão em homenagem ao Bicentenário da Inconfidência Mineira.
Fonte: Iepha.
Descrição: No sítio arqueológico da Varginha,
situado na MG 129, Km 2 junto à Estrada Real, no município de Conselheiro
Lafaiete, estão as ruínas da Estalagem do Lourenço, a Gameleira e o Monumento a
Tiradentes.
As Ruínas da Estalagem da Varginha do
Lourenço, hospedaria famosa, onde Tiradentes pernoitou com os inconfidentes,
tendo ali feito reuniões secretas. Foi propriedade do senhor João da Costa
Rodrigues, casado, com dez filhos, morador da Varginha do Ouro Branco,
Freguesia de Carijós, Comarca de Villa Rica, a oito léguas da mesma, e vivia do
rendimento de uma taberna e de ter um rancho para recolher passageiro.
Sob a frondosa sombra da Gameleira, que conta
mais de 500 anos, foi depositada uma parte esquartejada do corpo de Tiradentes
em 1792. Há pouco tempo foi danificada por um raio, mas brotou vigorosamente e
está se tornando novamente viçosa.
No Bicentenário da Inconfidência, a Açominas
mandou erguer ali um monumento do artista plástico Raul Amarante Santiago:
Monumento a Tiradentes, também conhecido popularmente como “perna do
Tiradentes”. No local, há placa com o seguinte texto: “Esta Gameleira, em 1792,
cobriu, com sua sombra amiga, parte do corpo esquartejado de Tiradentes. Seu
ideal de construir aqui uma fábrica de ferro está sendo realizado, hoje, pela
Açominas, que incorporou à usina esta área, só Sítio da Varginha, por onde
passava a Estrada Real, para sua preservação.”